4.10.2014

Dilma sugere pressão das ruas para passar reforma política

"É preciso que os movimentos sociais pautem a mudança", disse presidenta

Agência Brasil

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Em audiência com a juventude de movimentos sociais, a presidente Dilma Rousseff retomou a defesa de um plebiscito para reforma política, tema que entrou em voga na época das manifestações de junho. A presidente conclamou os movimentos sociais para que pautasse o Congresso Nacional sobre o tema e alegou que não tem unidade entre sua base aliada para aprovar o tema sem participação popular.
"O momento eleitoral é de discutir a reforma política e é preciso que os movimentos sociais pautem essa reforma”, disse a presidente, segundo relato de participantes da reunião. "Não pensem que conseguiremos a reforma política só na relação entre governo e Congresso. É algo que exija a participação dos brasileiros para coesão de forças", acrescentou Dilma.

"O momento eleitoral é de discutir a reforma política e é preciso que os movimentos sociais pautem essa reforma", disse a presidente em outro momento. “A luta não se foca só nos parlamentos, precisa de mobilização das ruas", afirmou Dilma, também segundo relatos dos participantes do encontro.

Mais tarde, em entrevista coletiva, a secretária Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência, Severine Macedo, disse que a presidente defende à proposta de plebiscito para constituição da reforma política.

“A presidenta defende, é simpática à ideia de construir um processo exclusivo, um plebiscito, uma consulta à sociedade sobre a questão da construção da reforma política”, disse a representante do governo. “Nosso entendimento é de que o Parlamento precisa discutir e ampliar o debate, mas que a sociedade precisa opinar sobre que reforma política ela quer e foi isso que a presidenta fortaleceu na reunião.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Anônimo disse...

O Gilmar Mendes pediu vistas ao processo para o NÃO financiamento de campanha pelas empresas privadas, quando o placar já estava 6 a 1.
Esta medida deste "juiz" é exatamente para que ainda nesta eleição aja financiamento das empresas aos políticos (toma lá da cá).