Tenha paciência sim, mas não fique assistindo tudo de braços cruzados. A
casa pode estar pegando fogo, mas um “baldinho” de água que você jogar
pode ajudar a salvar parte do imóvel.
Nós somos danados para nos acostumarmos com tudo, com as coisas boas e
as coisas ruins, e por incrível que pareça, nós cedemos mais pelas
coisas ruins, pelas situações chatas do que pelas coisas boas.
Será que somos masoquistas?
Um
dia uma coisa, uma pessoa te chateia, você deixa pra lá e em nome de
uma amizade, de um respeito ou sei lá o que , você aceita, vai
aceitando, vai engolindo até que explode. Até que um dia não tem mais o
que fazer, não existe mais maneira de mudar a situação.
Paciência sim, comodismo não!
Sua voz deve falar de amor, mas dizer sim para tudo nem sempre é amor,
alias, existe mais amor no “não bem dado”, que no sim forçado. Então,
aja com a razão.
Não aceite as coisas prontas, as situações resolvidas.
Chegaram no seu espaço e querem passar por cima de você?
Chegaram no seu espaço e querem passar por cima de você?
Não permita, com respeito e firmeza imponha-se, mostre-se, exija respeito.
Na sua casa estão gritando muito, não estão te ouvindo? Suba na cadeira,
rode a baiana, remexa as cadeiras e mostre quem está falando.
Não permita que a bagunça vire festa e que o mundo caia bem na sua cabeça.
Nós somos engraçados:- atravessamos a cidade para levar um quilo de fubá
naquela campanha dos carentes de “Quixindó do Sul”, e não somos capazes
de levantar o traseiro da cadeira para fazer uma caminhada de meia
hora, três vezes por semana que pode salvar a nossa vida.
Paciência tem limite, assim como a dor, a preguiça, o choro, o desespero, e tudo mais que possa ameaçar a sua paz.
Você só vai continuar sofrendo se permitir, se você esquecer o que é realmente importante nesse mundo: você.
Bote fé na sua capacidade de resolver o que você determinar.
Deus leva a maior fé em você!
Não o decepcione!
Eu acredito em você.
Por Paulo Roberto Gaefke
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