TRANSTORNO
BIPOLAR NA INFÂNCIA – Investigar Oscilações de Comportamento pode
ajudar no diagnóstico precoce e promover melhor harmonia e interação com
a criança com T. Bipolar.
O
Transtorno Bipolar é um transtorno cognitivo e emocional, que
influencia e interfere na vida de crianças, jovens e adolescentes,
dificultando a capacidade de interação social e de aprendizagem escolar,
entre outros. Quanto antes
puder ser identificado e diagnosticado, maiores as chances de uma melhor
convivência e interação com uma pessoa portadora destes distúrbios.
O
Transtorno Bipolar se desencadeia tanto na infância quanto na
adolescência, cuja diferenciação poderá depender de alguns fatores de
natureza psicológica, médica, interação e convivência familiar, entre
outros. São diversos os tipos
de transtorno bipolar, se considerarmos ainda, os tipos de comorbidade,
isto é, quando o transtorno se associa com outros de natureza diversa
porém, agindo concomitantemente ambos, em conjunto.
É
imperativo que os pais, tão logo percebem mudanças e oscilações de
comportamento (hiperatividade com momentos de tranquilidade) com
frequência relativamente constante ou que tenham capacidade de
compreender ordens para desenvolver tarefas caseiras e escolares, porém,
ainda sim apresentam dificuldade em desenvolvê-la, que façam registros
destes comportamentos e os leve à um psicólogo ou psiquiatra.
Apenas para esclarecer o tabu, profissional psiquiatra não cuida de loucos. Ele
atua de forma farmacológica (medicação) sobre pessoas que possuem
distúrbios neurológicos, para que elas possam vir a ter uma vida normal. Através
da medicação adequada, os sintomas decorrentes do Transtorno Bipolar
são contidos e, através de um acompanhamento psicológico (também
recomendado pelo médico), o paciente, criança ou adolescente, pode gozar
de uma vida, tão normal quanto aqueles que se acham normais, mas que
também tem seus problemas e que, portanto não nos difere tanto assim. rsrs.
Não considere uma rebeldia como fato normal para os padrões de hoje. Rebeldia pode tanto representar a presença de um problema, quanto uma dor de cabeça ou uma febre alta. Em primeiro lugar avalie possíveis causas que estejam promovendo esta irritabilidade. Às vezes pode estar ouvindo mais sim do que não ou pode
estar presenciando discussão e desavença entre os pais e causando
assim, instabilidade emocional (o que nestes casos e até considerado
normal).
Não
havendo estes e outros possíveis motivos, o que se aconselha é que leve
a criança até um psicólogo ou psiquiatra, com relatos precisos sobre o
comportamento dela (principalmente datas, isto é, periodicidade dos
eventos de alteração de humor). Sugiro que se tenha a opinião de mais de um profissional, para que se tenha uma avaliação mais precisa sobre o caso.
É
bastante comum, pais consideram essas alterações de humor como fato
normal e dessa forma retardarem o diagnóstico, agravando ainda mais o
quadro da criança, culminando com o aparecimento de outros sintomas,
como depressão por exemplo, entre outros. Este texto não é para apavorar, mas também não é para ficar tão acomodado e, quanto antes de certificar, melhor.
AMADEU EPIFÂNIO
AMADEU EPIFÂNIO
PROJETO CONSCIENTIZAR
"NINGUÉM FAZ NADA, SENÃO EM RAZÃO DE ALGO QUE O MOTIVE"
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