Alguns torcedores da seleção de Lionel Messi aproveitaram falha da segurança e entraram no estádio sem os ingressos
Rio - Os argentinos tomaram conta das ruas do
Rio de Janeiro para assistirem a estreia da sua seleção na Copa do
Mundo, neste domingo. No Maracanã, eles ocuparam grande parte da
arquibancada com seus tradicionais cânticos. E cerca de 20 torcedores
não precisaram do ingresso para apoiarem a equipe do craque Lionel Messi
na vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia e Herzegovina, pois eles
aproveitaram uma falha da segurança e pularam o muro do estádio.
Na orla, uma multidão invadiu as pistas da Avenida Atlântica, perto do Copacabana Palace. Dois carros do Batalhão de Choque da PM foram acionados para acompanhar a movimentação. No sábado, a PM usou gás de pimenta para dispersar argentinos que fecharam a via.
Mas neste domingo, em vez de transtornos, o que chamava a atenção era a disposição de cinco hermanos. O grupo tem se demonstrado incansável em agitar um bandeirão da Argentina praticamente 24 horas por dia. Eles ficam em cima de um trailler, com banheiro e quarto.
O recorde de público do novo Maracanã (74.738 torcedores) atingido no domingo — com presença massiva de argentinos — mostrou o poder e a paixão de nossos vizinhos. Para muitos que não conseguiram ingresso, o bar foi a alternativa para assistir ao jogo e comemorar.
Durante a partida, estabelecimentos da Tijuca, na Zona Norte, ficaram repletos de argentinos. O bar Cantinho do Maracanã recebeu mais de 150 seguidores de Messi. A cada lance perigoso, uma explosão de gritos ecoava. “Desde que ganhamos em 1986, quando eu era criança, uso meu nariz de palhaço em todo jogo da seleção. Não poderia esquecer de trazê-lo para o Brasil”, disse o cozinheiro Luiz Angel, 39.
De acordo com o COL (Comitê
Organizador Local) nove torcedores foram encaminhados para a Polícia
Civil, sendo oito autuados e apenas um, que apresentou o ingresso para a
partida, foi liberado.
Vídeo: Torcedores da Argentina pulam o muro do Maracanã
'Hermanos' pintam o Rio de azul e branco
Uma maré argentina tomou as ruas do
Rio no fim de semana. Na lista de apetrechos, perucas e bandeiras em
azul e branco davam o tom da festa que consagraria, horas depois, a
primeira vitória de Messi e companhia na Copa. Conterrâneo dos hermanos,
o Papa Francisco foi tão homenageado quanto o eterno ídolo Maradona.
Em Copacabana, a Praça Cardeal Arcoverde e a
Rua Rodolfo Dantas ficaram lotadas. Canções em espanhol tomaram a
estação do metrô. “Vamos ganhar, temos o Papa ao nosso lado”, bradava um
grupo de hermanos.Na orla, uma multidão invadiu as pistas da Avenida Atlântica, perto do Copacabana Palace. Dois carros do Batalhão de Choque da PM foram acionados para acompanhar a movimentação. No sábado, a PM usou gás de pimenta para dispersar argentinos que fecharam a via.
Mas neste domingo, em vez de transtornos, o que chamava a atenção era a disposição de cinco hermanos. O grupo tem se demonstrado incansável em agitar um bandeirão da Argentina praticamente 24 horas por dia. Eles ficam em cima de um trailler, com banheiro e quarto.
O recorde de público do novo Maracanã (74.738 torcedores) atingido no domingo — com presença massiva de argentinos — mostrou o poder e a paixão de nossos vizinhos. Para muitos que não conseguiram ingresso, o bar foi a alternativa para assistir ao jogo e comemorar.
Durante a partida, estabelecimentos da Tijuca, na Zona Norte, ficaram repletos de argentinos. O bar Cantinho do Maracanã recebeu mais de 150 seguidores de Messi. A cada lance perigoso, uma explosão de gritos ecoava. “Desde que ganhamos em 1986, quando eu era criança, uso meu nariz de palhaço em todo jogo da seleção. Não poderia esquecer de trazê-lo para o Brasil”, disse o cozinheiro Luiz Angel, 39.
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