Cientistas definem ‘prazo’ para diagnosticar o mal, que afeta 30% dos homens
Além do orgasmo ‘rápido’, pesquisadores listaram outros três sinais de que o homem pode sofrer da doença. Intervalo máximo de três minutos entre a ereção e a ejaculação; não conseguir evitar a ejaculação durante o ato mesmo quando este é o desejo masculino; e sentimentos negativos como angústia, preocupação, frustração e tendência a evitar o sexo. A nova definição faz parte de levantamento do pesquisador Ege Can Serefoglu, da Turquia, e de equipe do comitê da Sociedade Internacional para Medicina Sexual.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a doença pode se manifestar de três formas diferentes. Pode ser primária, quando o homem sofre com o problema desde a primeira relação; secundária, quando em uma determinada fase da vida ele adquire a dificuldade; ou ocasional, se ocorre por extrema ansiedade em um primeiro encontro, ou em situações incomuns.
A ejaculação precoce tem origem exclusivamente psicológica e não está ligada a questões neurológicas, genéticas, nem a um mau funcionamento do pênis. “É um problema que está associado à dificuldade do homem de dominar o próprio prazer. Alguns médicos já chegaram a prescrever pomadas anestésicas para o paciente passar na glande e retardar a ejaculação, mas o que realmente resolve é o acompanhamento psicológico”, comentou Antonio de Moraes, da Sociedade Brasileira de Urologia.
Tratamento psicológico
A doença não é apontada por exames. É o depoimento do paciente que vai dar ao médico as informações para o diagnóstico. “Se o tempo de ereção é pouco para dar prazer à companheira e a si próprio na maioria das relações, e ele é incapaz de controlar o orgasmo, há grandes chances de ele ter o problema”, descreveu Antonio de Moraes.
Segundo ele, o paciente que tem ejaculação precoce tem um perfil ansioso, metódico e extremamente organizado. “Está sempre pensando para frente. É sintoma também dos tempos de hoje, do estresse”. O tratamento é com acompanhamento psicológico. Pode-se usar também antidepressivos, que retardam a ejaculação. Estima-se que 30% dos homens tenham o mal
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