'(Os óculos) podem oferecer mais independência a pessoas com visão parcial para que possam sair e levar uma vida normal' disse o cientista Stephen Hicks
Londres - Cientistas da Universidade de Oxford,
no Reino Unido, apresentaram nesta terça-feira óculos inteligentes
desenvolvidos para pessoas com visão muito limitada, com o objetivo de
ajudá-las a enxergar melhor o contorno dos objetos do entorno.
Em alguns casos de pacientes com visão próxima à cegueira, os óculos permitiram que eles pudessem ver, pela primeira vez, os seus cães-guia e reconhecer melhor objetos e pessoas. O Real Instituto Nacional de Cegos (RNIB, sigla em Inglês) ressaltou nesta terça-feira que este é um avanço científico "muito importante", pois permitirá que pessoas com pouca visão ou próximas à cegueira tenham mais independência para realizar seus movimentos.
Em alguns casos de pacientes com visão próxima à cegueira, os óculos permitiram que eles pudessem ver, pela primeira vez, os seus cães-guia e reconhecer melhor objetos e pessoas. O Real Instituto Nacional de Cegos (RNIB, sigla em Inglês) ressaltou nesta terça-feira que este é um avanço científico "muito importante", pois permitirá que pessoas com pouca visão ou próximas à cegueira tenham mais independência para realizar seus movimentos.
Grandes e chamativos, os óculos
possuem uma câmera tridimensional conectada a um computador portátil
(colocado no interior de uma mochila) que processa as imagens e as
projeta em tempo real nas lentes. O cientista Stephen Hicks, que liderou
o estudo, disse que estas lentes permitem ver os obstáculos no caminho
para evitar tropeços, e que acredita que em breve seu uso poderá ser
estendido. "Todas as pessoas adoram eles. Eles redefinem o quanto podem
ver. Enxergam detalhes de rostos, podem ver as próprias mãos",
acrescentou Hicks.
A universidade destacou o caso de Lyn
Oliver, uma mulher de 70 anos com uma doença ocular degenerativa,
conhecida como retinose pigmentar, que a impede de ver bem, mas os
óculos a ajudaram a ver pela primeira vez o contorno de objetos com mais
clareza. O especialista contou que levou Lyn, com os óculos, a um
shopping com o objetivo de avaliar sua experiência. Depois de andar por
alguns corredores, Lyn afirmou que conseguia encontrar a porta de saída e
ver as formas das mesas dos restaurantes.
"Acho que isto pode ser incrivelmente
importante. Pelo que vimos até agora, (os óculos) podem oferecer mais
independência a pessoas com visão parcial para que possam sair e levar
uma vida normal", acrescentou Hicks.
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