Chilenos sem ingresso invadem Maracanã
Agência Brasil
Um grupo de cerca de 200
torcedores do Chile causou grande tumulto dentro do Maracanã nesta
quinta-feira, uma hora antes do início da partida da seleção
sul-americana contra a Espanha, pela segunda rodada do Grupo B da Copa
do Mundo. Sem ingressos, eles conseguiram acesso à sala de imprensa do
estádio e tentaram se dispersar na multidão.Agência Brasil
A ação não teve violência, mas no tumulto acabaram derrubando paredes divisórias onde se localizava um armário e uma televisão no local. Eles acessaram o local ao forçar uma das grades no acesso ao Maracanã e correram a esmo pelo estádio buscando refúgio, mas acabaram cercados na sala de imprensa.
Polícia Federal deu prazo de 72 horas para que estrangeiros deixem o país
Rio - A Polícia Federal (PF) deu o prazo de 72
horas para que aos 85 torcedores chilenos que invadiram o centro de
imprensa do estádio do Maracanã, na Zona Norte do Rio, nesta
quarta-feira, deixem o Brasil. Caso não cumpram a notificação, os
estrangeiros estarão sujeitos à deportação sumária pela PF.
De acordo com informações da Secretaria de
Segurança, a invasão ocorreu antes do início do jogo entre o Chile e a
Espanha. Os envolvidos foram detidos e encaminhados para a Cidade da
Polícia, no Jacaré, zona norte do Rio. Por causa da “ação agressiva e
orquestrada”, a organização do evento pediu o apoio da Polícia Militar
(PM) para proteger outras áreas de acesso ao estádio.
Ainda segundo a secretaria, foram presos 85 torcedores. Os chilenos não tinham ingressos para a partida e, ao entrarem no Centro de Mídia, quebraram divisórias do local. Já no gramado, parte dos torcedores foi detida por seguranças da Federação Internacional de Futebol (Fifa). No Consulado do Chile, no Rio, a chanceler consular Maria Tereza Jimenez disse que o cônsul-geral, Samuel Ossa, está “tomando as medidas cabíveis” para dar assistência aos detidos.
Ainda segundo a secretaria, foram presos 85 torcedores. Os chilenos não tinham ingressos para a partida e, ao entrarem no Centro de Mídia, quebraram divisórias do local. Já no gramado, parte dos torcedores foi detida por seguranças da Federação Internacional de Futebol (Fifa). No Consulado do Chile, no Rio, a chanceler consular Maria Tereza Jimenez disse que o cônsul-geral, Samuel Ossa, está “tomando as medidas cabíveis” para dar assistência aos detidos.
A ocorrênci foi registrada na
Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). Dois argentinos e um
americano também foram levados para a delegacia como testemunhas. Todos
foram liberados. A unidade especializada vai investigar o dano ao
patrimônio público no Maracanã. Será solicitada perícia no local, além
de imagens de câmeras do circuito interno e vídeos divulgados pela
imprensa para individualizar a conduta de cada um dos chilenos.
Em nota, a Fifa condenou os atos de
violência. “Os organizadores da Copa do Mundo da Fifa condenam esses
atos de violência e irão comunicar em breve mais informações e as
medidas a serem tomadas”, destaca nota divulgada pela entidade.
Ainda não há explicação de como os torcedores
conseguiram passar pelas barreiras dos agentes de segurança instaladas
ao redor do estádio para evitar o acesso de pessoas sem ingresso.
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