De acordo com a presidenta, o Brasil está preparado para a Copa, dentro e fora de campo, mas é necessário que todos tenham informações corretas sobre o megaevento
Brasília - Em pronunciamento em rede nacional
de rádio e TV, a presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira a
realização da Copa do Mundo, apresentou dados sobre a preparação do
Brasil para o evento, desejou boa sorte aos jogadores e pediu que os
brasileiros recebam bem os turistas estrangeiros.
Dilma participa, nesta quinta-feira, da cerimônia de abertura do Mundial, em São Paulo, onde Brasil e Croácia se enfrentarão. “Desde 2010, quando começaram as obras dos estádios, até 2013, o governo federal, os estados e municípios investiram cerca de R$ 1,7 trilhão em educação e saúde”, destacou.
Ao informar que os investimentos nos estádios somaram R$ 8 bilhões, a presidenta disse que o valor gasto com educação e saúde é 212 vezes maior que o investido nas arenas.
Em um discurso que valorizou as oportunidades trazidas pela Copa ao Brasil, que venceu “seus principais obstáculos e está preparado” dentro e fora de campo, Dilma rebateu a crítica dos “pessimistas” que “foram derrotados pela capacidade de trabalho e a determinação do povo brasileiro”.
“A Copa apressou obras e serviços que já estavam previstos no Programa de Aceleração do Crescimento”, acrescentou a presidenta. Segundo Dilma, a capacidade dos aeroportos dobrou e foram construídos estádios multiuso para shows, centros de negócio e de lazer.
Presidenta diz confiar na seleção e defende manifestações sem radicalismos
Dilma disse em pronuciamento que o povo brasileiro confia na seleção, defendeu a liberdade de manifestação sem radicalismos e desejou boas vindas aos turistas estrangeiros. “O povo brasileiro ama e confia em sua seleção. Estamos todos juntos para o que der e vier”, afirmou.
Dirigindo-se aos jogadores que defenderão o Brasil pelas próximas cinco semanas, e também à comissão técnica, a presidenta disse que a Seleção Brasileira de Futebol representa a nacionalidade e está acima de governos, de partidos e interesses de qualquer grupo. “Debaixo da camisa verde-amarela, vocês materializam um poderoso patrimônio do povo brasileiro”.
Para a presidenta, devido a essa relevância, um dos legados desta Copa deve ser a modernização da estrutura do futebol e das “relações que regem nosso esporte”. “O Brasil precisa retribuir a vocês, e a todos os desportistas, tudo o que vocês têm feito por nosso povo e por nosso país”, declarou durante o discurso. Dilma não chegou a descrever, no entanto, como será feita essa modernização.
A presidenta voltou a dizer que o Brasil desfruta de absoluta liberdade e convive com manifestações populares e reivindicações, condições que, segundo ela, aperfeiçoam cada vez mais as instituições democráticas. “Instituições que nos respaldam tanto para garantir a liberdade de manifestação como para coibir excessos e radicalismos de qualquer espécie”, completou, em referência à possibilidade de manifestações violentas e que impeçam o direito da “imensa maioria” dos brasileiros e dos visitantes que querem assistir aos jogos da Copa.
Dilma aproveitou o pronunciamento para dizer que, assim como a seleção brasileira foi bem recebida nos países em todas as Copas, o brasileiro deve retribuir a “generosidade”, recebendo “calorosamente quem nos visita”. “Tenho certeza de que, nas 12 cidades-sede, os visitantes irão conviver com um povo alegre, generoso e hospitaleiro, e se impressionar com um país cheio de belezas naturais e que luta, dia a dia, para se tornar menos desigual”, pediu a presidenta.
A presidenta também voltou a repetir que esta será a Copa pela paz e contra o racismo. “A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito, a Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do entendimento”, disse. Durante a cerimônia, serão lidas mensagens enviadas por líderes religiosos contra a discriminação e a favor da paz, culminando com um recado do Papa Francisco.
Segundo ela, o Brasil está preparado
para a Copa, dentro e fora de campo, mas é necessário que todos tenham
informações corretas sobre o megaevento, “sem falso triunfalismo, sem
derrotismo ou distorções”. Dilma reafirmou que, durante a preparação do
Mundial, o governo não deixou de investir em saúde e educação, e disse
que as contas estão sendo analisadas “minuciosamente pelos órgãos de
fiscalização”.
“Se ficar provada qualquer irregularidade, os
responsáveis serão punidos com o máximo rigor”. A presidenta voltou a
argumentar que a Copa não representa somente gastos, mas receitas para o
país, porque funciona como um fator de desenvolvimento econômico e
social, gerando negócios, injetando dinheiro na economia e criando
empregos.Dilma participa, nesta quinta-feira, da cerimônia de abertura do Mundial, em São Paulo, onde Brasil e Croácia se enfrentarão. “Desde 2010, quando começaram as obras dos estádios, até 2013, o governo federal, os estados e municípios investiram cerca de R$ 1,7 trilhão em educação e saúde”, destacou.
Ao informar que os investimentos nos estádios somaram R$ 8 bilhões, a presidenta disse que o valor gasto com educação e saúde é 212 vezes maior que o investido nas arenas.
Em um discurso que valorizou as oportunidades trazidas pela Copa ao Brasil, que venceu “seus principais obstáculos e está preparado” dentro e fora de campo, Dilma rebateu a crítica dos “pessimistas” que “foram derrotados pela capacidade de trabalho e a determinação do povo brasileiro”.
“A Copa apressou obras e serviços que já estavam previstos no Programa de Aceleração do Crescimento”, acrescentou a presidenta. Segundo Dilma, a capacidade dos aeroportos dobrou e foram construídos estádios multiuso para shows, centros de negócio e de lazer.
“Uma Copa dura apenas um mês, os
benefícios ficam para toda vida”, comparou. Dilma reafirmou que as obras
em aeroportos não eram necessárias apenas para receber os torcedores
estrangeiros, mas para atender à demanda nacional de passageiros, que
triplicou em dez anos. Além de repetir que obras como as de mobilidade
urbana não serão levadas na mala pelos turistas, fala que tem se tornado
frequente em seus discursos, a presidenta aproveitou para garantir que
não haverá falta de luz nem epidemia de dengue durante a Copa.
Na avaliação de Dilma, apesar dos desafios, o
resultado e a celebração final valem o esforço da preparação de um
evento como esse. “Para qualquer país, organizar uma Copa é como
disputar uma partida suada, e muitas vezes sofrida. Com direito a
prorrogação e disputa nos pênaltis”, comparou. Dilma também aproveitou o
pronunciamento para elogiar as obras físicas, de infraestrutura, e o
sistema de segurança montado para o Mundial.Presidenta diz confiar na seleção e defende manifestações sem radicalismos
Dilma disse em pronuciamento que o povo brasileiro confia na seleção, defendeu a liberdade de manifestação sem radicalismos e desejou boas vindas aos turistas estrangeiros. “O povo brasileiro ama e confia em sua seleção. Estamos todos juntos para o que der e vier”, afirmou.
Dirigindo-se aos jogadores que defenderão o Brasil pelas próximas cinco semanas, e também à comissão técnica, a presidenta disse que a Seleção Brasileira de Futebol representa a nacionalidade e está acima de governos, de partidos e interesses de qualquer grupo. “Debaixo da camisa verde-amarela, vocês materializam um poderoso patrimônio do povo brasileiro”.
Para a presidenta, devido a essa relevância, um dos legados desta Copa deve ser a modernização da estrutura do futebol e das “relações que regem nosso esporte”. “O Brasil precisa retribuir a vocês, e a todos os desportistas, tudo o que vocês têm feito por nosso povo e por nosso país”, declarou durante o discurso. Dilma não chegou a descrever, no entanto, como será feita essa modernização.
A presidenta voltou a dizer que o Brasil desfruta de absoluta liberdade e convive com manifestações populares e reivindicações, condições que, segundo ela, aperfeiçoam cada vez mais as instituições democráticas. “Instituições que nos respaldam tanto para garantir a liberdade de manifestação como para coibir excessos e radicalismos de qualquer espécie”, completou, em referência à possibilidade de manifestações violentas e que impeçam o direito da “imensa maioria” dos brasileiros e dos visitantes que querem assistir aos jogos da Copa.
Dilma aproveitou o pronunciamento para dizer que, assim como a seleção brasileira foi bem recebida nos países em todas as Copas, o brasileiro deve retribuir a “generosidade”, recebendo “calorosamente quem nos visita”. “Tenho certeza de que, nas 12 cidades-sede, os visitantes irão conviver com um povo alegre, generoso e hospitaleiro, e se impressionar com um país cheio de belezas naturais e que luta, dia a dia, para se tornar menos desigual”, pediu a presidenta.
A presidenta também voltou a repetir que esta será a Copa pela paz e contra o racismo. “A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito, a Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do entendimento”, disse. Durante a cerimônia, serão lidas mensagens enviadas por líderes religiosos contra a discriminação e a favor da paz, culminando com um recado do Papa Francisco.
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