'O Maraca é nosso' explora sentimento do brasileiro excluído na festa da Fifa
Artigo publicado nesta segunda-feira (9), na Folha de S. Paulo, destaca o sentimento do brasileiro com a proximidade da Copa: ao mesmo tempo em que ele "abraça" a seleção, mostra que a insatisfação está no ar. Intitulado O Maraca é nosso,
o texto da jornalista Fernanda Godoy destaca que "muitos estão
indignados com o fato de que a nova passarela que liga o estádio à
Quinta da Boa Vista beneficiará apenas os convidados VIP da Fifa e dos patrocinadores."
O texto lembra que a passarela foi construída com dinheiro público (R$ 109,5 milhões), mas que terá destinação exclusiva por decisão da Fifa, que a incluiu no perímetro de segurança. "O fetiche da exclusividade é uma marca do nosso tempo, que neste caso encontra amparo no temor de protestos."
Fernanda Godoy prossegue afirmando que a decisão reforça o estigma de exclusão social de um evento para o qual "simplesmente não existiu venda de ingressos a quem não tivesse banda larga e cartão de crédito."
"O novo bloco dos descontentes é o dos sem-ingresso. E a paixão do futebol une os que querem voltar a gritar 'o Maraca é nosso'."
O texto lembra que a passarela foi construída com dinheiro público (R$ 109,5 milhões), mas que terá destinação exclusiva por decisão da Fifa, que a incluiu no perímetro de segurança. "O fetiche da exclusividade é uma marca do nosso tempo, que neste caso encontra amparo no temor de protestos."
Fernanda Godoy prossegue afirmando que a decisão reforça o estigma de exclusão social de um evento para o qual "simplesmente não existiu venda de ingressos a quem não tivesse banda larga e cartão de crédito."
"O novo bloco dos descontentes é o dos sem-ingresso. E a paixão do futebol une os que querem voltar a gritar 'o Maraca é nosso'."
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