4.14.2010

Cientistas isolam molécula que tem forte efeito sobre a depressão



Hoje a depressão é um mal que atinge 120 milhões de pessoas, segundo OMS
Cientistas descobriram uma molécula que teria impacto na formação dos neurônios e cuja ausência poderia provocar estados ansiosos e depressivos.

Essa comprovação vai ajudar os pesquisadores no desenvolvimento de medicamentos corretos contra a depressão. Hoje mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a doença, segundo números da Organização Mundial da Saúde.

De acordo com o anúncio da Escola Politécnica Federale de Lausanne (EPFL), na Suíça, as pesquisas foram embasadas em análises de ratos de laboratórios. Por meio dos animais, os pesquisadores descobriram que a molécula, conhecida como a MIF (Macrophage migration inhibitory factor), estava em grandes quantidades nas células-tronco do hipocampo, uma região do cérebro considerada importante para a formação da memória e um dos locais onde acontece a gênese de novos neurônios.

Comparando com análises de pesquisas anteriores, que comprovaram que a formação de novos neurônios é um fator importante para a redução da ansiedade, os cientistas tentaram manipular a presença da MIF no cérebro dos ratos, eliminando-a. E constataram que a ausência da molécula reduzia de forma significativa a produção de neurônios e aumentava, por consequência, a ansiedade.

A pesquisa traz esperança a tantas pessoas que sofrem com a depressão. “Com a criação de medicamentos mais eficazes, o prognóstico da doença tende a ser mais positivo, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes depressivos”.

Portal da Educação

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