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4.16.2010
Horizonte Pleno: Gravidez e fertilização
Horizonte Pleno
Ter um filho é, sem dúvida, a maior dádiva para se alcançar o Horizonte Pleno!...
O Primeiro mês de gravidez
Uma vez fertilizado o Óvulo, a corrente que ajudou os espermatozóides a nadar até ao seu objectivo inverte o fluxo. Isto é, as ondas de contracção e a agitação dos "cilia" (Cílios) no interior das paredes da Trompa de Falópio mudam de direcção, para o útero. Esta inversão se dá devido às alterações hormonais da futura mamã - 24 horas após a fertilização, as nóvas células começam a produzir Gonadotrofina Coriónica Humana, uma hormona que é libertada na circulação sanguínea da mãe.
Sendo assim, ao fim de alguns dias, a gravidez pode ser detectada através de uma análise especial ao sangue (ou por um teste de gravidez que pode adquirir na Farmácia e fazê-lo em casa).
É graças à hormona GCH que a menstruação seguinte é impedida, e que o corpo da futura mãe é preparado para acolher o embrião.
O agregado de células, que resultou do desenvolvimento do óvulo fecundado, começa a deslocar-se ao longo da Trompa de Falópio, numa viagem que dura cerca de 2 ou 3 dias. Durante esse período, o número de células do agregado aumenta para 12 ou 16 - não é previsível este número, e nem sempre é par, visto que algumas células podem falhar e morrer sem prejudicar o desenvolvimento das restantes. A morte de células faz parte da vida desde o primeiro momento.
Também é frequente que muitas gravidezes terminem na altura da evolução do agregado de células, sem que sejam sequer reconhecidas, pois existe um mecanismo de segurança que é activado no caso das primeiras divisões celulares correrem mal, ou quando surge em condições não favoráveis - daí ser bastante comum dizer-se: "Não fiques anciosa por engravidar! Torna as coisas mais difíceis de acontecer!"
É nestes primeiros dias que se faz a transferência do óvulo fertilizado para a mãe no caso da "Fertilização in Vitro", quando o agregado tem 4 ou 8 células.
Neste método, é possível observar como se dividem as células no Laboratório (com uso do microscópio), permitindo aos pais que possam ficar com uma fotografia com o aspecto inicial do bebé.
As células contêm um núcleo que, por sua vez, contem os cromossomas que ultimam o programa genético de uma nova pessoa.
O agregado de células, ou seja "morula" ("amora"), enquanto se desloca para o útero, continua a aumentar o número das suas células. Raramente, mas acontece de vez em quando, essas células idênticas separam-se em 2 ou mais grupos distintos, dando origem aos gémeos, trigémeos ou mais! Todos começam o seu desenvolvimento paralelo nesta fase inicial ou nos dias seguintes.
A pequenina "amora" entra no útero por volta do 4º dia. Aí continua à deriva durante 2 ou 3 dias, enquanto o número das suas células continua a aumentar (para mais de 100), tornando-se cada vez mais pequenas e sem aumentar o seu volume total. Assim, todo o agregado continua a caber dentro da "casca" do óvulo original, embora esta já se encontre ligeiramente esticada. Este mecanismo evita que o agregado se implante demasiado cedo, o que é bastante bom durante o percurso pela Trompa de Falópio porque protege o futuro bebé e a mãe de perígos mútuos se a implantação se desse nesse estreito canal - este tipo de casos é mais comum em mulheres que engravidam tardiamente.
Eis que se nota uma modificação quando o agregado de células flutua na superfície do útero: as células começam-se a diferenciar umas das outras, dispondo-se em 2 agrupamentos distintos: o interior e o exterior.
A massa de células interiores fará surgir o embrião, dando origem ao bebé.
Quanto ao grupo exterior de células, este durará apenas durante os meses de gestação, até ao nascimento. Estas células darão origem a todos os vasos e estruturas que formam a placenta, cuja missão é alimentar, proteger e abrigar o bebé até ao nascimento.
Não se sabe o que determina a distinção das células interiores das exteriores. Talvez seja apenas o local onde se encontre determinada célula quando se dá a diferenciação.
As células diferenciadas vão aumentando de número de um modo organizado, transformando-se no "blastocisto", o que significa "bolsa do rebento".
Entretanto a "casca" cede, abrindo-se e deixando sair as células exteriores, as quais se começam a implantar quando entram em contacto com a superfície do útero. Isto normalmente acontece dentro da curva superior do útero, o local com maior probabilidade de conduzir a um nascimento sem problemas.
A escolha do agregado do local de implantação continua um mistério, mas será aqui que o futuro bebé terá fácil acesso aos nutrientes devido à proximidade dos vasos sanguíneos maternais.
Cerca do 7º dia, as células começam a afundar-se no forro do útero. Mas, para não serem rejeitadas, enviam sinais especiais que podem ser comparados a uma chave mestra universal. Essa chave é a mesma para todas as pessoas, e é a mesma que as células da mãe emitiram quando ela própria não passava de um agregado de células. Assim, as células maternas não mobilizam defesas contra as recém chegadas porque as reconhecem, biológicamente, como "amigas universais" e não como inimigas.
O Útero aceita amigávelmente o invasor, o qual começa a desenvolver finos "villi" (uma espécie de "tufos de pêlos") que o ajudarão a absorver os nutrientes da circulação sanguínea da mãe, e que o ajudarão a implantar-se com segurança.
No fim da primeira semana, os tecidos maternais que foram invadidos cicatrizam e cobrem o agregado de células com uma espécie de cápsula, que o protegerá e o ajudará a segurar-se.
Por volta do 9º dia, as camadas de células do agregado dispõem-se de modo a formarem uma espécie de "escudo embriónico": a parte superior, a mais larga, é o local da cabeça do embrião, enquanto a ponta mais estreita corresponde ao corpo.
No interior deste "escudo" começam a juntar-se o número suficiente de células que formarão o importantíssimo Tubo Neural, do qual se deslocarão umas células para a frente que irão formar o Cérebro.
Na 3ª semana, à medida que os Lóbulos do Cérebro vão aumentando, o corpo começa a alongar-se e fica transparente - sendo possível observar as fundações do Tubo Neural e da Coluna Vertebral.
Por volta do 13º dia, um grupo de células move-se para o peito, organizando-se em forma de "U", que se tornará o Coração. Ao mesmo tempo, outras células começam a formar os vasos e o sangue que os irá percorrer.
Por volta do 25º dia, o Coração começa a bater regularmente, pois o sangue do Embrião já se encontra pronto. O sangue é bombeado através do circuito de vasos, que distribuirá nutrientes e oxigénio a todo o corpo.
O Cordão Umbilical começa a surgir na 3ª semana.
Por volta do 28º dia, o Embrião tem pequeníssimos braços, e as pernas começarão a nascer poucos dias depois. É, também, por volta desta altura, que as células especiais que geram os Óvulos ou os Espermatozóides do novo Ser migram para os órgãos reprodutivos recém formados!
De duas a três semanas depois do início da última menstruação, dá-se a fecundação do óvulo por um único espermatozóide. É neste momento que tudo o que irá conhecer no seu filho se transmite através da herança genética de ambos os pais, ou seja, o sexo do bebé, a cor dos seus olhos, a cor da sua pele, a altura que virá a ter, e a cor do seu cabelo. Também são transmitidas características que poderão ser influenciáveis, tais como o temperamento e a personalidade.
O óvulo, ou "ovum", provém do ovário da mãe, a qual pode ter mais de meio milhão de óvulos imaturos em ambos os ovários.
Estes óvulos já existiam mesmo antes do seu nascimento, e apenas alguns é que chegam amadurecer durante toda a sua vida.
Os óvulos começam a amadurecer, um de cada vez e de ovários alternados, após a primeira menstruação, na puberdade. O óvulo maduro liberta-se e cai dentro da Trompa de Falópio, onde permanece imóvel e adormecido 2 dias. Se for penetrado por um espermatozóide, gera-se uma nova vida. Caso contrário, cai e desaparece.
Apesar de só ter 0,13 mm de diâmetro, o óvulo é a maior célula do corpo humano, pois contem material genético da mãe, material celular e nutrientes para sustentar uma nova vida durante os primeiros dias.
O óvulo transmite sinais bioquímicos, através dos flúidos que o rodeiam, que atraem os espermatozóides de tal forma, que quando estes se aproximam do óvulo ficam "hiperactivados".
Os espermatozóides são muito semelhantes a um girino. São mais pequenos que o óvulo e estão entre as células mais pequenas do corpo. São impressionávelmente ágeis e bons nadadores, pois conseguem nadar uma longa distância em pouco tempo, embora sejam ajudados pelas ondas de contracções das paredes do aparelho sexual feminino, as quais criam uma corrente ascendente de fluídos em direcção ao local onde se encontra o óvulo. Assim, os espermatozóides recebem uma aceleração adicional que os ajuda a percorrer cerca de 18 cm em menos de meia hora!
É nos espermatozóides que vai a mensagem genética do pai.
O pai pode produzir esperma em cerca de 64 dias, desde o início ao fim do procedimento. Eles permanecem vivos e imóveis durante várias semanas no interior do corpo do homem, e ficam activos no momento da ejaculação, cujo sémen consegue levar consigo cerca de 20 milhões de espermatozóides - este número tem vindo a reduzir drásticamente com o passar dos tempos devido ao nível de vida que o homem leva (stress, mudanças de hábitos alimentares, falta de exercício físico, tabaco e álcool), e aos poluentes químicos.
Cerca de um terço dos espermatozóides libertados na ejaculação parecem mal formados e não são grandes nadadores. Eles têm como função impedir a entrada de espermatozóides rivais, deixando-se ficar para trás. Daí a sua denominação de "espermatozóide kamikase".
Aos outros mais vigorosos, que se atiram para a frente, dásse-lhes o nome de "caçadores de óvulos".
Mas nem todos os "caçadores de óvulos" têm sorte: alguns morrem, outros perdem-se, e no fim apenas restam várias dúzias dos mais fortes ou sortudos.
Quando não há um óvulo à sua espera, os espermatozóides prendem as suas cabeças às paredes das Trompas de Falópio, onde descançam e aguardam cerca de 48 horas pelo óvulo.
A entrada do Útero tem, normalmente, um muco protector, o "muco cervical", composto por açúcares e proteínas. Durante a maior parte do tempo este muco é espesso, e os espermatozóides ficam presos nele. Mas na altura da ovulação, o muco fica aquoso para facilitar a navegação dos espermatozóides.
Uma vez em contacto, o espermatozóide e o óvulo reconhecem-se biológicamente um ao outro. Assim, os espermatozóides ficam presos à camada exterior do óvulo, a "zona pellucida".
Os espermatozóides são sujeitos a uma proteína existente na "zona pellucida", a qual liberta a cobertura exterior da cabeça dos espermatozóides, deixando a descoberto umas enzimas especiais dos espermatozóides que ajudam a abrir uma fenda microscópica no óvulo, onde só entra aquele que tiver atingido o ponto favorável para a sua entrada.
Eis que se dá o momento da fertilização!
O óvulo reage imediatamente, deixando de ser acessível aos restantes espermatozóides, acordando do seu estado de dormência. O seu metabolísmo acelera um pouco e o seu consumo de oxigénio aumenta.
No centro do óvulo começam-se a organizar os "pronucleus" materno e paterno. Cada um destes pronucleus contem 23 pares de "cromossomas". Dispostos nestes cromossomas estão os genes (Genoma Humano).
Do pronucleo feminino tem sempre 22 + X. Ou seja, 22 cromossomas mais o cromossoma sexual feminino X. Do pronucleo masculino há 2 hipóteses: uma com o cromossoma feminino
(22 + X) e outra com o cromossoma masculino (22 + Y).
Ou seja, a espécie humana possui 46 cromossomas - 44 mais 2 cromossomas sexuais. Ao juntar X da mãe e X do pai, nasce uma menina (a mulher tem XX). Para nascer menino, tem de se juntar o X da mãe com o Y do pai (o homem tem XY).
Estudos efectuados parecem indicar que o espermatozóide masculino é mais rápido que o espermatozóide feminino, mas sobrevive menos tempo. Sendo assim, a probabilidade de sair rapaz aumenta se a relação ocorrer no período fértil (cerca de 14 dias antes da próxima menstruação), enquanto que as hipóteses de ter menina aumentam se a relação ocorrer até 3 dias antes do período fertil. Mas, atenção! São apenas probabilidades!
Calcula-se que os nossos cromossomas possam conter até cerca de cem mil genes, tendo cada um dos pais contribuído com metade por intermédio dos pronúcleos. Os genes têm ADN, o qual ditará o que irá nascer: um ser humano, membro de uma determinada família, de acordo com o que foi genéticamente transmitido ao longo da linhagem por todas as gerações anteriores.
Tente perceber: com tantos genes parentais em jogo, há tantas possibilidades de novas combinações dos genes ancestrais, que poderá resultar em alguém diferente dos antepassados. Sendo assim, será um programa genético novo, para um nova e única pessoa.
Constituído o novo programa genético, toda a substância do "ovo" se divide em 2 células novas e idênticas entre si. São as primeiras células do bebé.
É assim que começa o primeiro dia dos primeiros nove meses de vida do bebé!
> Sabia que?...
Ao longo dos tempos, os homens culpavam as mulheres (equivocadamente) quando estas davam à luz um filho do sexo não desejado.
Normalmente os Reis queriam filhos "varões" para lhes suceder ao trono. Mas, quando a Raínha dava à luz uma menina, era sempre a culpada do sucedido! E tal facto tinha ainda mais força quando os Reis, ao procurar prazer noutras mulheres, tinham filhos rapazes ("bastardos").
Estou grávida!... E agora?
Uma gravidez normal dura cerca de 266 dias, desde a concepção até ao dia do parto, sendo que o momento mais provável para conceber é o da ovulação.
Num ciclo regular de 28 dias, a ovulação dá-se 14 dias antes da seguinte menstruação. Sendo assim, para calcular a data provável do parto, conte 280 dias (266+14) a partir do primeiro dia da última menstruação.
Atenção! Isto é apenas uma orientação! A duração média da gravidez, normalmente, é de 40 semanas, mas é bastante comum encontrar casos de gravidez que duraram entre as 38 e as 42 semanas.
> E agora, o que devo fazer?
Durante a gravidez, especialmente nos 3 primeiros meses de vida, os órgãos do bebé estão em formação. Para que não comprometa a saúde do seu bebé deve:
Evitar fumar, pois este simples acto priva o seu bebé de Oxigénio. Acredita-se que os filhos de mamãs fumadoras têm mais tendência a serem prematuros, ou a nascerem com baixo peso ou com malformações, ou morrem após a nascença, ou pior... podem abortar. Sendo assim, deixe de fumar. Se não conseguir, fume cigarros com baixo teor de alcatrão, racione os cigarros, não inale o fumo e apague-os a meio. Se não é fumadora activa, evite os ambientes com fumo, pois os médicos acreditam que uma das causas da morte súbita dos bebés é "fumar passivamente";
Tentar não beber álcool, pois pode afectar gravemente o desenvolvimento do bebé. Sendo assim, o ideal, mesmo, é não ingerir álcool durante a gravidez, especialmente bebidas espirituosas;
Deixar de tomar medicamentos que não foram receitados pelo médico, inclusivamente aqueles que se tomam normalmente, como a aspirina, pois estes podem ter efeitos nocivos ou desconhecidos para a saúde do bebé. E se sofre de alguma doença crónica (por exemplo: diabetes), é provável que o seu médico altere as dosagens;
Evitar comer carne crua, e lave bem as mãos sempre que pegue nela. Evite também de limpar excrementos de animais, e se o fizer, use luvas e lave bem as mãos logo de seguida. Quer os excrementos dos animais como a carne crua podem conter um parasita chamado Toxoplasma, o qual é muito perigoso para o feto;
Jardinar com luvas;
Lavar bem os vegetais e as frutas antes de os comer;
Evitar comer excessivamente a Dourada, o Peixe-espada e o Atum, pois tratam-se de peixes com níveis elevados de metilmercúrio que podem causar danos no sistema nervoso central do feto;
Ingerir Ácido Fólico. Este suplemento evita problemas de mal formação do bebé tais como: a Espinha Bífida, a hidrocefaleia, e as deformidades esqueléticas. Também evita problemas como a redução da capacidade de movimento, epilepsia, obesidade, e complicações urológicas (por exemplo: incontinência urinária).
Ah! Parabéns!
Estarei grávida?
Existe uma crença popular de que a mulher sente imediatamente quando está grávida. Na verdade, eu também acredito nisto, embora existam muitos casos em que tal não acontece. Se foi o seu caso, não se sinta mal por isso, pois os sintomas iniciais da gravidez são idênticos àqueles sentidos pela mulher num período pré-menstrual:
devido ao acumular de sangue, a mulher sente um certo peso no ventre;
o peito torna-se mais tenso e irritável;
o apetite pode diminuir;
sente-se um pouco mais cansada do que o habitual.
O organismo da mulher, ao acolher um embrião sem o rejeitar - como habitualmente faz com proteínas estranhas - e ao cuidar dele até ao dia em que se transforma num Ser pronto para viver fora do ventre materno, está a concretizar um dos muitos milagres da Natureza.
Dada a nidação do óvulo fecundado, começa a produzir-se uma hormona chamada "gonadotropina coriónica humana", a qual pode ser encontrada na urina da grávida e identificada através de um exame à urina (que pode pedir ao seu médico) - também se pode confirmar a gravidez com uma simples análise ao sangue.
Também pode comprar na Farmácia um "teste imunológico da gravidez" e fazer o exame da urina em casa. Este teste contem uma solução química que, misturada com umas gotas da primeira urina da manhã, mostra de forma viável a existência ou não de gravidez. Para tal, basta seguir correctamente as instruções. Porém, o teste pode dar resultados falsos, positivos ou negativos. Sendo assim, pode repeti-lo alguns dias depois, ou consultar o seu médico.
Após 2 menstruaçãoes em falta, o médico fará um exame vaginal para confirmar absolutamente a gravidez.
Mas atenção! Se os seus períodos forem irregulares, ou se estiver ansiosa, doente ou com stress, a falta de menstruação pode não ser uma indicação fiável.
Existem casos de mulheres que tiveram ligeiras hemorragias na altura em que teriam o período, mesmo depois de grávidas.
Além destes sintomas, existem outros que podem indicar que se encontra grávida, os quais não são iguais em todas as mulheres:
um estranho sabor metálico na boca;
tonturas e fraqueza;
aumento do corrimento vaginal;
enjôos e vómitos repentinos;
repugnância por certas coisas como, por exemplo, álcool, café e cigarro;
desejo por comer determinados alimentos ou doces;
urinar com frequência.
Se sente algum destes sintomas, então vá confirmar se está ou não grávida o mais brevemente possível!
Quero engravidar... O que devo fazer?
Não há dúvida de que é bom planear a gravidez com antecedência, pois não só aumenta a própria possibilidade de engravidar, como também é mais uma garantia de que o bebé irá ser saudável.
Existem livros que indicam que o ideal seria o casal planear a gravidez com 3 meses de antecedência. Na minha opinião pessoal, deve fazê-lo assim que se sintam prontos para assumir a tarefa de serem pais!
A saúde do bebé pode ser comprometida nas primeiras semanas de vida, quando nem sempre se conhece a sua existência. Sendo assim, se planeia engravidar e não quer que nada de mal aconteça ao seu bebé, existem algumas dicas que lhe posso dar:
Mantenha-se em forma;
Alimente-se de forma saudável;
Tente largar os "vícios";
Verifique se no seu local de trabalho existem riscos que ponham em causa a saúde do bebé;
Procure saber se tem familiares próximos com doenças hereditárias;
Tenha a sua vacinação em dia.
A principal vantagem de planear a gravidez é, sem dúvida, ter tempo para analisar problemas e, se assim for exigido, resolvê-los.
> O que posso fazer para me manter em forma?
Para se manter em forma, faça exercício físico - por exemplo: natação ou caminhadas, durante pelo menos 20 minutos por dia.
> Que tipo de alimentação devo ter?
Basta comer alimentos frescos, de uma forma variada. O ideal é que a mãe tenha um peso equilibrado com a sua altura. Mas, se estiver gorda ou magra demais, consulte o seu médico. Ele poderá achar necessário fazer uma dieta conforme a sua situação. Se o seu problema de peso não for grave, não faça nenhuma dieta!
> Fumar e/ou ingerir alcool pode comprometer a gravidez?
Sim. Não só prejudicam o bebé antes e depois do nascimento, como também afectam a fertilidade do casal. Sendo assim, deve parar de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas assim que pretender engravidar.
> Que riscos poderão existir no meu local de trabalho que prejudiquem a gravidez?
Existem substâncias químicas que podem dificultar a concepção ou constituir perigo para o bebé, como por exemplo: o Chumbo, os anestésicos, ou os Raios X. É importante falar com o médico, pois pode ser necessário mudar de local de trabalho antes de engravidar - ou fazer todos os possíveis para evitar os riscos. Outra questão que poderá surgir no seu local de trabalho que prejudica a gravidez será o levantamento de grandes pesos. Quanto aos ecrãs dos computadores, parecem não constituir perigo.
> Como poderão as doenças hereditárias afectar a gravidez?
Se ambos os progenitores tiverem familiares próximos que sofram de doenças hereditárias (por exemplo: Hemofilia ou Fibrose Cística), existe a possibilidade de esta ser transmitida ao bebé. Fale com o seu médico. Ele poderá encaminha-la para uma consulta de aconselhamento genético onde poderão prever os riscos que corre. Mas não fique muito alarmada com esta questão! Grande parte dos casos não corre o risco de transmissão, só quando ambos os pais são portadores do gene que causa a doença. E se sofre de alguma doença, como por exemplo diabetes ou epilepsia, fale com o seu médico pois poderá ser necessário alterar a sua medicação.
> E se não estiver vacinada convenientemente?
Se contrair a rubéola durante a gravidez, especialmente nos primeiros meses, esta poderá afectar gravemente o bebé. Antes de engravidar faça análises ao sangue para saber se está imune. Se não estiver, o medico poderá prescrever-lhe a vacina. Mas, atenção! Não deve engravidar durante os 3 meses que seguem à data da vacinação!
Embora haja médicos que não considerem esta questão relevante, o ideal é parar de tomar a pílula 3 meses antes de engravidar, para que o corpo feminino retome o seu ciclo normal e assim tornar mais previsível a data do parto.
Existem livros que referem que a melhor idade para ter um filho situa-se entre os 20 e os 30 anos de idade, pois à medida que os anos vão passando, aumenta o risco de uma gravidez difícil e de o bebé poder ser portador de Síndrome de Down, principalmente depois dos 35 anos. Quanto às mães menores, estas correm maiores riscos de terem bebés prematuros ou nados-mortos.
Quanto à minha opinião, futura mamã, quer tenha 18 ou 40 anos, tente engravidar sem medo! Basta ter uma relação emocional estável, o corpo em boa forma, boa saúde e um bom médico que a acompanhe!
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Um comentário:
Olá!
Sou a Dulce Campos, a autora do Blog "Horizonte Pleno"!
Fiquei contente por ver que gostou dos meus posts! Só fiquei triste por não ter feito um link para que as pessoas pudessem consultar o meu Blog... :(
Ainda assim, a sua consideração pelo meu trabalho será tida em conta! Passe pelo meu Blog e terá uma surpresa!
Um abraço!
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