4.13.2010

COMO ESCOLHER O SEU MÉDICO (infertilidade)

O profissional ou a clínica especializada em infertilidade deve ser escolhida criteriosamente, pois os detalhes, que num primeiro momento podem parecer sem importância, muitas vezes têm influência direta no sucesso do tratamento do casal.

A paciente deve sentir-se à vontade, ter sempre a oportunidade de realizar diálogos francos e abertos com o médico responsável e ter à sua disposição uma equipe de profissionais eficientes que, trabalhando em conjunto, possam responder as suas dúvidas sempre que as tiver. Os casais, neste tipo de acompanhamento médico, têm muitas dúvidas, pois os detalhes e etapas, que envolvem os tratamentos que serão expostos, são bastante complexos.

Todos os profissionais da clínica desempenham um papel essencial no auxílio do casal e devem estar em sintonia com os anseios das pessoas envolvidas, para que não haja informações desencontradas e a paciente sinta-se confusa.
É fundamental que se saiba como a clínica trabalha: os princípios éticos, morais e legais que envolvem os tratamentos, o rigor nos controles e a transparência das taxas de sucesso relatadas, para que não haja uma falsa ilusão de que uma clínica é melhor que a outra. Não se iluda com tratamentos alternativos, milagrosos, com taxas de sucesso exageradas.

Alguns profissionais exageram a sua estatística com o objetivo de conquistar a confiança das pacientes. Reflita! Saiba avaliar o que ocorre no resto do mundo. Não existem milagres. O casal deve sentir-se à vontade e jamais ficar constrangido em fazer perguntas. È útil o fornecimento de impressos, cedidos por algumas clínicas, que contêm explicações específicas a respeito dos diversos procedimentos. Estes impressos devem conter os telefones de urgência ou outras alternativas, para que dúvidas de última hora possam ser resolvidas. O casal deve sentir-se bem acolhido do ponto de vista médico, científico, emocional e psicológico.
As seguintes pessoas devem estar regularmente envolvidas com as pacientes submetidas a quaisquer tratamentos:
. Um funcionário ou enfermeira treinados em agendamento e capazes de dar informações sobre os exames como avaliação hormonal, análise de sêmen e outros procedimentos relacionados à fertilidade;
. Um profissional que possa supervisionar os cuidados e instruções oferecidos ao casal infértil;
. Pelo menos um médico que esteja disponível para supervisionar e monitorizar o casal infértil por toda a fase de avaliação e de tratamento.

Fonte: IPGO

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