8.19.2010

Google Alerta: Internautas não devem colocar muitas informaçães pessoais na "web"

Cuidado, pode ter de mudar de nome para apagar passado na web
Director executivo do Google lança alerta aos fãs das redes sociais
O director executivo do Google, Eric Schmidt, lançou um alerta aos fãs das redes sociais: um dia, ainda terão de mudar de identidade para escapar ao passado na internet. Schmidt afirmou em entrevista ao diário «The Wall Street Journal» que teme que os jovens não entendam as consequências de colocarem tanta informação pessoal na «web».
«Penso que a sociedade não entende o que acontece quando tudo está disponível, publicado e gravado por todos o tempo inteiro», afirma. Aquele que é um dos responsáveis pela gestão do maior motor de busca da internet, a empresa que se especializou na pesquisa, armazenamento e procura de informação sobre quase tudo, vem lembrar o lado negro do mundo virtual das redes sociais.
De acordo com o jornal, Schmidt «prevê que todos os jovens um dia terão automaticamente direito a mudar de nome ao chegarem à vida adulta de modo a deixarem para trás as travessuras da juventude guardadas nas redes sociais».
«E não estou sequer a falar das coisas realmente terríveis como o terrorismo e o acesso a coisas ruins», sublinhou.
Apesar disso, Schmidt admitiu que o Google guarda cada vez mais informações pessoais sobre os utilizadores. A empresa sabe «razoavelmente quem você é, razoavelmente o que você gosta e razoavelmente quem são seus amigos», revelou, embora salvaguardando que a Google tem sérias preocupações acerca da política de privacidade dos conteúdos.
«Exagero»?
As declarações, aparentemente paradoxais, do director executivo do Google, geraram uma avalancha de reacções em vários sítios da web. Uns criticam Schmidt por defender ideias que, na prática, vão contra os fundamentos do Google. Outros reconhecem a honestidade e preocupação. Mas há também alguns especialistas em tecnologia, que consideram que a avaliação de Schmidt é «exagerada».
«A ideia de que tudo está registado online não é verdade», disse à BBC a consultora de media Suw Charman-Anderson. «Deve levar bastante tempo até que isso se torne verdade, por causa da enormidade da internet», defende.
Arquivos como o Google Cache, que guardam versões antigas de sites, são selectivos, lembra a especialista. «O Google Cache é um instantâneo tirado periodicamente de parte da internet. No momento, é algo incerto»,

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