10.31.2010

Comportamento de Psicopatas

Saiba com quem esta lidando

Essa importante regra se traduz no "remedio amargo" de aceitar que os psicopatas existem de fato e que eles literalmente não possuem consciência genuina. Ou seja, eles são incapazes de experimentar o amor ou qualquer outro tipo de ligação positiva com outros seres humanos. Eles podem ser encontrados em todos os segmentos da sociedade e existe uma grande chance de você ter um encontro doloroso com um deles. Nunca menosprese o poder destruidor de um psicopata. Todas as pessoas, incluindo os especialistas, podem ser manipuladas e enganadas por eles, mesmo que tenham um conhecimento razoável sobre o assunto.
Por isso, sua melhor defesa é entender e, principalmente, aceitar que existem pessoas com essa natureza: fria e devastadora.


Necessidade de excitação.

Os psicopatas são intolerantes ao tédio ou situações rotineiras. Eles buscam situações que possam mantê-los em um estado permanente de alta excitação. Por isso, apreciam viver no limite, no conhecido "fio da navalha". Nessa busca desenfreada, muitas vezes, envolvem-se em situações ilegais, agressões fisicas, brigas, desacatos a autoridades, direção perigosa, uso de drogas, promiscuidade sexual etc. Frequentemente mudam de residência e emprego na busca de novas situações que os "excitem".
Em função disso. dificilmente iremos encontrar um psicopata exercendo atividades que demandam estabilidade e alta concentração por longos períodos.
Muitos psicopatas procuram nos atos perigosos, proibidos ou ilegais que praticam o suspense e a excitação que esses atos provocam. Para eles, tudo isso não passa de mero prazer e diversão imediatos, sem qualquer outra conotação.
Roberto, um jovem de classe média alta, e mais dois colegas foram pegos em flagante ateando fogo em um mendigo que dormia numa praça da cidade. Na delegacia Roberto declarou que eles estavam voltando de uma festa e resolveram "zoar"com as pessoas que encontrassem na rua. No entanto, ao se depararem com o mendigo roncando no banco da praça, alegaram ter feito apenas uma brincadeira: "A gente só queria se divertir", complementou Roberto. Dois dias depois, ao ser informado de que o mendigo havia falecido, Roberto se limitou a dizer: "Foi Mal".

Principais características do Psicopata

De acordo com o DSM-IV-TR2, a caracte­rística essencial do psicopata é um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos alheios, que inicia na infância ou começo da adolescên­cia e continua na idade adulta. O referido ma­nual explicita também o fato de que o diagnósti­co para esse transtorno deve levar em consideração a existência de pelo menos três critérios que, de forma sintética, podem ser descritos como um fracasso em conformar-se às normas legais, uma propensão para enga­nar, impulsividade, agressividade, desrespeito pela segurança própria ou alheia, irresponsabi­lidade que pode estar vinculada ao trabalho ou às finanças, bem como uma ausência de remor­so. De um modo geral, percebe-se que o trans­torno está diretamente vinculado aos padrões comumente aceitos na sociedade em que vive­mos, sendo que é justamente a manifestação de comportamentos, que está em desacordo com esses padrões, que perfaz o tipo de semiologia, que o caracteriza. Uma sintomatolo­gia que pode também ser compreendida pelo fato de vincular-se a uma ausência de ansieda­de e depressão, que costuma estar presente nos demais indivíduos quando do cometimento de atitudes anti-sociais.
A prevalência do psicopata é baixa na popula­ção geral, sendo que as pesquisas apontam uma incidência de 3% em homens e 1 % em mulheres. No que se refere ao seu prognóstico, alguns estudos ressaltam o fato de que o auge do comportamento anti-social costuma ocorrer no final da adolescência e os sintomas mos­tram-se propensos a diminuir com o decorrer da idade3.
Embora uma meta-análise realizada por Salekin1 ressalte o fato de que há consideráveis possibilidades de que se consolidem tratamen­tos eficazes no tocante à manifestação dos sin­tomas, inúmeros autores4,5 concordam com o fato de que os indivíduos portadores do trans­torno são, em geral, pouco responsivos aos diferentes tipos de tratamentos.

Depoimento da Mãe de um Psicopata.

Ele mentia muito. Armava um teatro para nos transformar em culpados. Não tinha apego nem responsabilidade. Não evitava falar coisas que deixassem os outros magoados. Nunca pensou que, se fizesse alguma coisa ruim, os pais ficariam bravos. Na escola, ele não obedecia a ordens. Se não queria fazer a lição, não tinha ninguém que o convencesse. A inteligência dele até era acima da média, mas um mês ele tirava 10 em tudo e no outro tirava 0. Dos 3 aos 25 anos, ele rodou comigo por psicólogos. Foi uma busca insana. Começamos a tratar pensando que era hiperatividade, ele tomou antidepressivos e outros remédios. Nada deu certo. Pessoas como o meu filho conseguem manipular psicólogos com facilidade. E os pais se tornam os grandes culpados. Quando descobri o problema, com uma psiquiatra, foi uma luz para mim. Hoje sei que pessoas como ele inventam um mundo na cabeça. É um sofrimento para os pais que convivem com crianças ou com adultos assim. Hoje, temos que vigiá-lo e carregá-lo pela mão para tudo que é canto. Senão, ele rouba coisas ou arma histórias. Fica 3 meses em cada emprego e pára, diz que não está bom. O problema nunca é com ele, sempre os outros é que estão errados. Eu ainda torço para que tenha um remédio, porque viver assim é muito ruim. Se está tudo bem agora, você não sabe qual vai ser a reação daqui a 5 minutos. É como uma bomba relógio, uma panela de pressão que vai explodir. Nunca dá pra saber exatamente o que ele pensa nem para acreditar em alguma coisa que ele promete. Às vezes penso que deveriam criar uma sociedade paralela só para sociopatas, mas uns matariam os outros, com certeza. Para não correr o risco de botar no mundo outra pessoa dessas, convencemos nosso filho a fazer vasectomia. Dói muito dizer que seu filho é um psicopata, mas fazer o quê? Matar você não pode. Tem que ir convivendo na esperança de que um dia a medicina dê conta de casos assim
(Depoimento de Norma, 50 anos, dona-de-casa do Guarujá (SP), mãe de Guilherme, 28, diagnosticado como psicopata)

Todo cuidado é pouco!!!

Todo cuidado é pouco quando se trata preservar-se diante da vida. Muitas vezes alimentamos dentro de nós sentimentos inúteis que atraem certos tipos de pessoas que se aproveitam da fraqueza alheia e depois se voce consegue sair viva (o), vai ver que sua vida estava boa e vc não tinha nada para reclamar. Todo cuidado é pouco, quando temos por obrigação nos preservarmos.Pessoas não necessariamente são gentes.
Mantermos os olhos abertos para a vida, é conseguir ver além de nós e daquilo que podemos acreditar existir. Portanto, ter cuidado em se cuidar, para se proteger, pois os predadores esta no mundo animal (Homem).

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