11.01.2010

O segredo das mulheres ou dos homens apaixonantes

Homens e mulheres têm mesmo expectativas completamente diferentes no início da relação. Enquanto você quer ir para o cinema, ele quer sexo. Você quer sair para jantar, ele ainda quer sexo. Você quer receber flores? Não antes do sexo. "O sexo é muito importante para o homem. Isso porque, o maior medo que temos é o da impotência. Se o sexo não funciona com você, o homem não vai insistir. É preciso sintonia na cama para que o resto todo tenha chance de dar certo". Sim, eles testam primeiro. Depois escolhem a melhor (num universo bem mais otimista e numeroso para eles).
As mulheres apaixonantes devem saber como ser uma boa amante. Isso significa satisfação plena sob os lençóis.

Essa coisa toda de ser "escolhida" soa machista para nós mulheres emancipadas e modernas, não é? Mas muita calma meninas! O surpreendente é que Eduardo não diz que temos que ser perfeitinhas para sermos escolhidas. O que ele prega é que a malandragem da mulher é fazer tudo para que o homem ache que "escolheu", entendeu?

Além do medo da impotência, parece que os homens têm mesmo um medo enorme da traição. "É por isso que as mulheres apaixonantes precisam ser também ‘mães’ de seus homens, cuidem dele e sejam leais". O terceiro medo do homem é o do tédio! E aí, ladies, o negócio é ser, além de amante e mãe, amiga do amado. "Isso significa se divertir junto e garantir o entretenimento do casal".

Fora essa pirâmide dos medos e desejos do homem,
"Sempre esteja preparada, bem arrumada, depilada. A mulher anda mais segura quando está assim e o homem nota". "Além disso, tenha uma paixão. Pode ser o filho, o trabalho, viagem, arte ou moda. A mulher apaixonada por alguma coisa é muito mais atraente e empolgante".

Ter uma paixão ajuda os homens a definirem o seu grau de relevância dentro de uma relação. "Se uma mulher deixa de ficar com o filho uma noite ou perde uma viagem especial por minha causa, pressuponho que sou importante para ela e dou valor a isso", garante o "coaching das relações", que há 20 estuda e tabula dados sobre o assunto. As mulheres se preocupam mesmo é com a lingerie. Quando eu, bobinha, soltei aquela frase clássica, afirmando que o homem nem dá muita bola para isso, ele soltou, categórico: "homem medíocre não dá bola. Você quer um medíocre para você?". Quase caí da cadeira, mas entendi a mensagem.

A importância de não se perder tempo com o homem errado - quando se está nessa fase de busca do ideal. "Se estiver na dúvida se ele corresponde às suas expectativas, chute-o". "Assim deixa as portas abertas para chegada do certo". E aprendi que não é preciso ter medo de assumir, por exemplo, a vontade de casar ou ter filhos. "O homem certo não se assusta com essa informação".

Talvez o "segredo" mais importante seja um do lado de lá, mistério do clube do Bolinha. Quando um homem realmente deseja uma mulher e está bem intencionado, não faz rodeios. "Você é a primeira a saber". Isso porque enquanto nós somos bombardeadas com hormônios malucos e mudamos de ideia na velocidade da luz, eles são "seres binários". "Para o homem ou é sim, ou é não. Ou é zero, ou é um. Ou ele está apaixonado. Ou não adianta tentar, você não vai convencer". E nem sofrer quando ele não liga no dia seguinte. Pense que foi melhor assim!

Outra coisa importante são os quatro tipos de mulheres que o homem enxerga - diferente de nós, que listamos uma infinidade de subcategorias dentro da mesma espécie. A "inconseqüente" é a primeira, com quem ele não leva relação qualquer adiante (a não ser as superficiais). A segunda é a "cadastro", com quem ele mantém certo contato, principalmente quando quer diversão e sexo. A próxima, "cadastro especial", tem tudo que a "cadastro" oferece, mas mora sozinha e ainda garante o melhor café da manhã do mundo. Finalmente (e não necessariamente nessa ordem de relevância) ele enxerga ainda "a certinha", pra casar!

Com tudo isso - que convenhamos está longe de ser o segredo da esfinge - bem explicado, quase desenhado para nós, mulheres, dá até vontade de investir numa relação mais certa. Abrir o coração para possibilidades. Baixar a guarda. Deixar acontecer com mais naturalidade e bem mais preparada.

Por Sabrina Passos (MBPress)

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