Saiba mais sobre a doença e os principais sintomas
Rio - Levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde mostra que houve redução de 27,5% no total de novos casos de hanseníase entre 2003 e 2009. A doença, que avança sem chamar muita atenção, já foi considerada uma das mais terríveis do mundo. Nos últimos anos, no entanto, o tratamento tem se tornado mais acessível e o conhecimento sobre a doença maior. Na segunda, foi comemorado o Dia Mundial do Hanseniano.
A hanseníase é uma doença infecciosa grave, que atinge a pele e nervos dos braços, pernas, rosto, olhos, entre outros órgãos. O tempo entre o contágio pela bactéria Mycobacterium leprae, conhecida como Bacilo de Hansen, e a aparição dos sintomas, varia de dois a cinco anos. Todos os casos, no entanto, têm cura e o ideal é que o diagnóstico seja rápido, para que a doença não avançe muito.
O tratamento dura cerca de seis meses e pode ser feito na rede pública através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para o doutor André Ricardo Araújo, infectologista do hospital Prontobaby, a difusão da bactéria está relacionada a locais de ambiente fechado e à predisposição genética das pessoas.
"O desenvolvimento da doença tem muito a ver com aglomerações de ambientes fechados, especialmente em regiões de índice de desenvolvimento humano baixo. Há também relação com a predisposição da pessoa a desenvolver adoença", disse Araújo.
O infectologista acrescentou que as vias aéreas são as principais formas de entrada da bactéria. Segundo o médico, como o crescimento do bacilo é lento, há grande demora entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas.
"Desta forma, só é possível observar o avanço da doença com o surgimento de manchas brancas onde há perda da capacidade de sentir dor. Uma característica é quando a pessoa queima a pele e não sente dor", explicou o infectologista.
O bacilo de Hansen é a bactéria responsável pela hanseníase | Foto: Reprodução Internet
O tratamento dura cerca de seis meses e pode ser feito na rede pública através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para o doutor André Ricardo Araújo, infectologista do hospital Prontobaby, a difusão da bactéria está relacionada a locais de ambiente fechado e à predisposição genética das pessoas.
"O desenvolvimento da doença tem muito a ver com aglomerações de ambientes fechados, especialmente em regiões de índice de desenvolvimento humano baixo. Há também relação com a predisposição da pessoa a desenvolver adoença", disse Araújo.
O infectologista acrescentou que as vias aéreas são as principais formas de entrada da bactéria. Segundo o médico, como o crescimento do bacilo é lento, há grande demora entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas.
"Desta forma, só é possível observar o avanço da doença com o surgimento de manchas brancas onde há perda da capacidade de sentir dor. Uma característica é quando a pessoa queima a pele e não sente dor", explicou o infectologista.
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