EUA
Recomendações tentam conter epidemia de obesidade
Dieta antiobesidade: o novo guia de alimentação dos Estados Unidos pede que os americanos passem a consumir mais frutas (Stockbyte/Thinkstock)
“A maioria da população precisa reduzir a circunferência da cintura para, assim, diminuir também os riscos de doenças crônicas relacionadas à alimentação”
Tom Vilsack, secretário de Agricultura dos EUA
Tom Vilsack, secretário de Agricultura dos EUA
Segundo Tom Vilsack, secretário de Agricultura dos EUA, responsável pela publicação, mais de um terço das crianças e dois terços dos adultos americanos estão acima do peso ou podem ser considerados obesos. “A maioria da população precisa reduzir a circunferência da cintura para, assim, diminuir também os riscos de doenças crônicas relacionadas à alimentação”, diz. O material recém-publicado está disponível para toda a população e é usado como base dos programas de educação alimentar, no cardápio das escolas e para orientar médicos e enfermeiros.
O guia inclui 23 recomendações para o público em geral e seis para grupos específicos, a exemplo das grávidas. Entre as indicações mais amplas, que servem à população como um todo, estão: evitar porções grandes, balancear a queima de calorias com a prática de exercícios físicos, optar por leite sem gordura e completar metade do prato com frutas e vegetais.
O Departamento de Agricultura americano já havia publicado no começo do mês a proposta da criação de uma norma que exigisse que as escolas adequassem o cardápio do café da manhã e do almoço. Nela, as instituições deveriam reduzir gradativamente o sódio da alimentação, oferecer uma maior quantidade de folhas verdes e vegetais alaranjados e limitar os vegetais ricos em amidos, como batatas e milho, a uma xícara por semana.
No Brasil – Editado em 2006 pela Coordenação de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, o Guia Alimentar foi criado com o objetivo de prevenir doenças causadas por deficiências nutricionais, para reforçar a resistência a doenças infecciosas e para reduzir a incidência de doenças crônicas não-transmissíveis (como diabetes e problemas cardíacos), por meio da alimentação saudável.
Nele, uma dieta saudável é definida como aquela rica em alimentos de alta concentração de carboidratos, além de frutas, legumes, verduras e alimentos vegetais ricos em proteína (leguminosas, sementes e castanhas). O guia brasileiro segue orientações da Organização Mundial da Saúde, que restringe a ingestão de gorduras saturadas e trans, açúcar e sal.
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