Assim como acontece com todas as doenças crônicas, as pessoas que vivem com HIV/Aids precisam ser tratadas de acordo com seu perfil individual. Ao tomar a decisão sobre o tratamento, é importante que os médicos discutam e levem em consideração fatores como o histórico familiar, tabagismo, diabetes, depressão e DCV, pois alguns tratamentos podem ser mais adequados do que outros para pacientes que vivem com estas doenças.
No entanto, os entrevistados da pesquisa ATLIS 2010 relataram taxas inconsistentes de discussão sobre estes e outros fatores com seus profissionais da saúde. Apenas a metade (51%) dos entrevistados alegou ter discutido com o profissional da saúde sobre o estado de saúde anterior, sendo que os resultados indicaram que as doenças associadas não estão sendo abordadas com grande consistência. Sessenta e quatro por cento dos pacientes notificaram ter tido pelo menos uma doença comórbida como, por exemplo, distúrbios do sono (21%), problemas gastrintestinais (18%) ou infecções pelo vírus da hepatite C (17%). Mais de um quarto dos entrevistados (26%) notificaram apresentar três ou mais doenças associadas.
A doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo1 e afeta uma proporção significativa de pessoas que vivem com Aids.2 É considerada entre os fatores de risco e pode ser agravada pela terapia antirretroviral.3 Além disso, na medida em que a população de pessoas que vivem com a Aids envelhece, os fatores de risco de doenças cardiovasculares os colocam em maior tendência a adquirir doenças cardíacas.2 Desta forma, a necessidade de manejo do risco de doença cardiovasculares se torna cada vez mais importante.
A pesquisa concluiu que menos de um terço (28%) dos entrevistados havia discutido seu histórico familiar de DCV com o profissional da saúde e 65% dos entrevistados que eram considerados de alto risco para DCV não realizavam discussões frequentes relacionadas com doenças cardíacas com seu profissional da saúde. Embora aproximadamente 15% dos entrevistados tenham recebido o diagnóstico de colesterol elevado (16%) e pressão alta (15%), nem todos os entrevistados haviam conversado sobre estas doenças com o profissional da saúde, 11% e 17%, respectivamente. O tabagismo também é um fator de risco para DCV, assim como as doenças respiratórias - principalmente câncer de pulmão e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),4,5 – e deveriam ser discutidas no consultório médico. No entanto, embora 28% dos entrevistados tenham relatado que o histórico de tabagismo aumentou a dificuldade de seu estado de saúde atual, 44% destes entrevistados relataram jamais ter discutido as implicações do tabagismo com profissionais da saúde.
No entanto, os entrevistados da pesquisa ATLIS 2010 relataram taxas inconsistentes de discussão sobre estes e outros fatores com seus profissionais da saúde. Apenas a metade (51%) dos entrevistados alegou ter discutido com o profissional da saúde sobre o estado de saúde anterior, sendo que os resultados indicaram que as doenças associadas não estão sendo abordadas com grande consistência. Sessenta e quatro por cento dos pacientes notificaram ter tido pelo menos uma doença comórbida como, por exemplo, distúrbios do sono (21%), problemas gastrintestinais (18%) ou infecções pelo vírus da hepatite C (17%). Mais de um quarto dos entrevistados (26%) notificaram apresentar três ou mais doenças associadas.
A doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo1 e afeta uma proporção significativa de pessoas que vivem com Aids.2 É considerada entre os fatores de risco e pode ser agravada pela terapia antirretroviral.3 Além disso, na medida em que a população de pessoas que vivem com a Aids envelhece, os fatores de risco de doenças cardiovasculares os colocam em maior tendência a adquirir doenças cardíacas.2 Desta forma, a necessidade de manejo do risco de doença cardiovasculares se torna cada vez mais importante.
A pesquisa concluiu que menos de um terço (28%) dos entrevistados havia discutido seu histórico familiar de DCV com o profissional da saúde e 65% dos entrevistados que eram considerados de alto risco para DCV não realizavam discussões frequentes relacionadas com doenças cardíacas com seu profissional da saúde. Embora aproximadamente 15% dos entrevistados tenham recebido o diagnóstico de colesterol elevado (16%) e pressão alta (15%), nem todos os entrevistados haviam conversado sobre estas doenças com o profissional da saúde, 11% e 17%, respectivamente. O tabagismo também é um fator de risco para DCV, assim como as doenças respiratórias - principalmente câncer de pulmão e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),4,5 – e deveriam ser discutidas no consultório médico. No entanto, embora 28% dos entrevistados tenham relatado que o histórico de tabagismo aumentou a dificuldade de seu estado de saúde atual, 44% destes entrevistados relataram jamais ter discutido as implicações do tabagismo com profissionais da saúde.
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