Descoberta vacina para todas as gripes
Cientistas da Universidade de Oxford testaram com sucesso uma vacina universal contra a gripe que é capaz de funcionar para todas as cepas conhecidas da doença. O feito foi divulgado domingo pelo jornal britânico The Guardian. A técnica utiliza uma parte diferente do vírus da gripe, que não sofreria mutações. Com isso, não são necessárias reformulações todos os anos, para que o produto aja sobre os vírus mais prevalentes daquele momento.
O trabalho foi liderado pela pesquisadora Sarah Gilbert, do Instituto Jenner, de Oxford. O grupo procurou estudar proteínas que estão dentro do vírus, em vez das localizadas na sua capa externa, mais sujeitas a mutações. Com isso, seria possível prevenir diferentes pandemias, como a da gripe suína, sem precisar de atualizações periódicas.
Uma vacina universal proporcionaria economia de tempo e dinheiro. “O problema com a gripe é que você tem muitas cepas diferentes, que estão sempre mudando”, disse ao The Guardian o diretor do Instituto Jenner, Adrian Hill. Ele explica que muitas vezes não se consegue produzir uma imunização rapidamente. Para fazer uma vacina sazonal são necessários pelo menos quatro meses de pesquisa.
Enquanto as vacinas tradicionais fazem o organismo produzir anticorpos, o processo desenvolvido no Jenner faz aumentar o número de células T, que identificam e destroem células contaminadas pelo vírus. Nos testes, o produto foi aplicado em 11 voluntários saudáveis que foram posteriormente infectados, ao lado de 11 voluntários não vacinados. Os vacinados se mostraram muito mais resistentes aos vírus. Agora o instituto está testando a resposta de pacientes com mais de 50 anos, que nem sempre alcançam bons resultados nas campanhas de imunização tradicionais.
O trabalho foi liderado pela pesquisadora Sarah Gilbert, do Instituto Jenner, de Oxford. O grupo procurou estudar proteínas que estão dentro do vírus, em vez das localizadas na sua capa externa, mais sujeitas a mutações. Com isso, seria possível prevenir diferentes pandemias, como a da gripe suína, sem precisar de atualizações periódicas.
Uma vacina universal proporcionaria economia de tempo e dinheiro. “O problema com a gripe é que você tem muitas cepas diferentes, que estão sempre mudando”, disse ao The Guardian o diretor do Instituto Jenner, Adrian Hill. Ele explica que muitas vezes não se consegue produzir uma imunização rapidamente. Para fazer uma vacina sazonal são necessários pelo menos quatro meses de pesquisa.
Enquanto as vacinas tradicionais fazem o organismo produzir anticorpos, o processo desenvolvido no Jenner faz aumentar o número de células T, que identificam e destroem células contaminadas pelo vírus. Nos testes, o produto foi aplicado em 11 voluntários saudáveis que foram posteriormente infectados, ao lado de 11 voluntários não vacinados. Os vacinados se mostraram muito mais resistentes aos vírus. Agora o instituto está testando a resposta de pacientes com mais de 50 anos, que nem sempre alcançam bons resultados nas campanhas de imunização tradicionais.
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