Ante o agressor que nos fere aguçando o nosso sofrimento, derramemos um olhar de piedade, pois se ele soubesse que o mal dirigido aos outros voltará contra si mesmo, não agiria assim.
Ante a doença que nos rouba a força orgânica, confiemos em Deus que institui leis de justiça e amor, aguardando o despertar da sublimação espiritual pelo processo da resignação.
Ante a dificuldade material que nos causa preocupação e angústia, sigamos adiante, pois após as trevas da noite, surge sempre a alvorada de um novo dia.
Ante a separação inesperada de um ente querido que viajou para o mundo dos desencarnados, não nos desesperemos, uma vez que ele não morreu, apenas mudou-se de endereço e, no porvir, novamente estaremos juntos.
Ante o filho estimado que preferiu o caminho dos tóxicos, em detrimento aos apelos sadios do lar, caminhemos na certeza de que ele é antes de tudo filho de Deus, e o “Pai Celestial”, que ama suas criaturas, no momento certo, o trará novamente para o convívio do ajuste, na família.
Ante o companheiro ou a companheira que nos abandonou, deixando-nos com peso das tarefas e na solidão, não esmoreçamos, uma vez que a vida é pródiga em criar situação de reencontros e perdão, e, amanhã certamente voltará para o nosso coração.
Ante o inimigo gratuito que, à espreita, vive a fiscalizar nossos passos, não desanimemos e nem cultivemos qualquer sentimento de revide, pois que policiando a nossa conduta, nos ajuda a manter o equilíbrio e a moralidade.
Ante o faminto da rua, na pessoa de uma criança, de um adulto ou de um idoso, não cruzemos os braços, isto porque o Evangelho do Cristo nos ensina que devemos amar o próximo como a nós mesmos, assim é da nossa obrigação movimentar recursos para socorre-lo.
Ante o malfeitor que esparrama a insegurança e a intranqüilidade no seio da coletividade, não pensemos em apenas puni-lo, dentro das normas da lei, mas usemos também a inteligência para encontrar alternativas que possam ajuda-lo a despertar para o que é nobre, belo e sublime.
Ante o sensacionalismo na veiculação das más notícias, não percamos a esperança na construção de um mundo melhor, pois que sempre ganha mais popularidade a divulgação daquilo que é inferior, mas nada impedirá o avanço da paz e do bem-estar entre os homens, uma vez que Jesus Cristo é o Governador da Terra.
Assim, em nenhum momento existirá razão para o pessimismo e a dúvida, mas sempre haverá motivos para a certeza, a confiança e o otimismo, isto porque somos filhos de Deus, e o “Senhor do Universo”, não nos criaria para o sofrimento, mas sim para a felicidade.
Aguardemos confiantes.
W.A.Cuin
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