Sangue e órgãos femininos armazenam células do feto por muito tempo depois do parto
RIO - Algumas mães literalmente carregam partes de seus filhos dentro
de si. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira mostrou que o sangue
de uma mulher grávida contém não apenas suas próprias células, mas um
pequeno número das de seu bebê, e algumas delas permanecem no interior
de seus órgãos muito tempo depois que a criança nasce. Entender a origem
e a identidade desses tecidos é vital para compreender seus efeitos
potenciais para a saúde feminina a longo prazo. Isso porque células do
feto foram encontradas em locais onde se desenvolvem tumores, mas ainda
não se sabe se elas estão ajudando a destruir ou a acelerar seu
crescimento.
Três tipos de células do feto agora foram identificadas nos pulmões de camundongos gestantes mais velhas pela equipe de pesquisa liderada por Diana Bianchi do Tufts Medical Center, nos Estados Unidos. A pesquisa, publicada no Biology of Reproduction's Papers-in-Press, usou dados disponíveis para consulta pública para extrair informação genética importante. Uma combinação de duas técnicas de análise para caracterizar células fetais raras revelou uma população mista de trofoblastos (células da placenta que fornecem nutrientes para o feto), células estaminais mesenquimais (células que mais tarde se transformam em gordura, cartilagem, ou células ósseas), e células do sistema imunológico.
Os cientistas suspeitam que as células do feto no fluxo sanguíneo da mãe ajudam seu sistema imunológico a tolerar e a não atacar o feto. A detecção de trofoblastos e células imunológicas no pulmão materno deve auxiliar estudos futuros sobre este tema, bem como pesquisas em complicações relacionadas à gravidez, como pré-eclâmpsia. A presença de células-tronco mesenquimais fetais resgata estudos anteriores que relataram a existência de células fetais e da placenta se diferenciando para reparar órgãos maternos lesionados, tanto em camundongos quanto em humanos.
Usando técnicas de análise de expressão gênica, os pesquisadores agora devem ser mais capazes de identificar os tipos de células presentes em órgãos maternos e assim determinar seus possíveis efeitos a curto e a longo prazo sobre os sistemas internos de uma mãe.
Três tipos de células do feto agora foram identificadas nos pulmões de camundongos gestantes mais velhas pela equipe de pesquisa liderada por Diana Bianchi do Tufts Medical Center, nos Estados Unidos. A pesquisa, publicada no Biology of Reproduction's Papers-in-Press, usou dados disponíveis para consulta pública para extrair informação genética importante. Uma combinação de duas técnicas de análise para caracterizar células fetais raras revelou uma população mista de trofoblastos (células da placenta que fornecem nutrientes para o feto), células estaminais mesenquimais (células que mais tarde se transformam em gordura, cartilagem, ou células ósseas), e células do sistema imunológico.
Os cientistas suspeitam que as células do feto no fluxo sanguíneo da mãe ajudam seu sistema imunológico a tolerar e a não atacar o feto. A detecção de trofoblastos e células imunológicas no pulmão materno deve auxiliar estudos futuros sobre este tema, bem como pesquisas em complicações relacionadas à gravidez, como pré-eclâmpsia. A presença de células-tronco mesenquimais fetais resgata estudos anteriores que relataram a existência de células fetais e da placenta se diferenciando para reparar órgãos maternos lesionados, tanto em camundongos quanto em humanos.
Usando técnicas de análise de expressão gênica, os pesquisadores agora devem ser mais capazes de identificar os tipos de células presentes em órgãos maternos e assim determinar seus possíveis efeitos a curto e a longo prazo sobre os sistemas internos de uma mãe.
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