Prevenção para toda a vida, por meio de um pouquinho de sangue
Normalmente, esse exame é realizado dois dias após o parto, sendo aconselhado não ultrapassar o sétimo dia de vida, visto a importância desse teste, capaz de detectar precocemente uma série de doenças metabólicas (genéticas) ou infecciosas, que afetam o desenvolvimento físico e mental de uma criança.
Dessa forma, intervindo com tratamento específico, é possível evitar seqüelas irreversíveis decorrentes à progressão de qualquer distúrbio orgânico, ou mesmo melhorar a qualidade de vida do ser humano, quando não restituída à condição normal do organismo.
Entre as principais patologias identificadas através do teste do pezinho, estão: Fibrose Cística, Toxoplasmose Congênita, Hiperplasia Congênita da Supra-Renal, Hemoglobinopatias (Anemia Falciforme, Hemofilia, Eritroblastose Fetal), Hipotiroidismo Congênito, Aminoacidopatias (Galactosemia, Fenilcetonúria), Infecção Congênita pelo HIV, Sífilis, Rubéola e Doença de Chagas.
Trata-se, portanto, de uma triagem neonatal, obrigatória em todo o Território Nacional, instituída por lei desde 1992.
É fornecido à população sem qualquer ônus (gratuitamente) por meio de regulamentações e ações de Saúde Pública, envolvendo o Sistema Único de Saúde (SUS), o exame, o diagnóstico, o tratamento e acompanhamento de um pacote simplificado, com apenas quadro patologias: Hemoglobinopatias, Fibrose Sistica, Hipotiroidismo Congênito e Fenilcetonúria.
Por Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca Ribeiro
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