6.06.2012

Objetividade masculina x indecisão feminina



Todos temos objetivos. Uns alcançáveis, outros utópicos. Todos sonham com um Bugatti Veyron, a mansão de luxo e a ruiva gostosa. Mas não é disso que se trata a objetividade. A objetividade é o seu afinco em conseguir o que queira. É a jogada individual. É o toque por debaixo da perna do zagueiro. É o gol suado. Seus objetivos serão conseqüência.
No octógono da vida, a objetividade é a vontade de socar, mesmo estando por baixo. É fazer o que tem que ser feito. Como? Eliminando o que não é necessário, é nocauteando na hora possível, ou, um Frank Mir pode, simplesmente, quebrar seu braço.
Mulheres sofrem mais desilusões amorosas que os homens. As mulheres ponderam, refletem e admiram as características que diferenciam vários amores: “Daniel é bonito, Leonardo é charmoso, Lucas é inteligente e o Marcel…bem, ele tem aquilo”. Enquanto isso, a consciência masculina dança serelepe e sussurra, como uma brisa: “Cara, ela é muito gostosa!”. Homens têm menos opções para quebrar a cara, bem, nem todos, mas os outros não merecem ser chamados de homens. Brincadeiras a parte, homens sabem o que procuram nas mulheres. As mulheres não sabem o que procuram nem nos seus armários.
Você não vai à um restaurante italiano esperando comer sushi. Ou vai? Hoje em dia, pode-se esperar qualquer coisa das pessoas. Enfim, você alcança seu objetivo, procurando por ele, e só. Sonhar em ter uma namorada ruiva, gostosa e com sardas, enquanto fica sentado na frente do computador, assistindo redtu…vlogs, não é o melhor meio.
Jogadores não entram em campo pra ficar tocando bola. Lutadores não entram em ringue para serem nocauteados. Mulheres não vão à um centro de depilação para chorar. Os seus objetivos são maiores que esses problemas. É o gol, é o cinturão, é a pele deliciosa e estrategicamente lisinha.
E não aceite menos. Espere a cerveja gelar. Deixe a mulher terminar de assistir a novela. Não pegue a amiga feia, a não ser que você queira. Ou seja, não se apresse. E tem que ter coragem. Mas não-alcoolica. Uma coragem que faça as pessoas lhe admirarem e não sentirem pena e que proporciona ressaca moral.
E tem que ter, claro e óbvio, objetivos. É entrar numa loja de conveniência sabendo a cerveja que vai comprar, e não escolher a mais gelada, só porque já tá ali, fácil. No mais, nada será impossível. Minto, algumas coisas ainda serão. Mas deixa isso pra outra hora.
Texto do André Filho

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