Pesquisa mostra que 50% de pacientes se baseiam em opiniões de pessoas não qualificadas para usar um medicamento. Uso inadequado de remédio pode levar até à morte
Uma pesquisa do Centro Multidisciplinar da Dor (RJ) mostra dados
alarmantes sobre a automedicação. De acordo com o estudo, 51% dos
pacientes se baseiam em sugestões de pessoas não qualificadas para uso
de medicamentos e 40%, em prescrições anteriores. A pesquisa também
apontou os principais motivos para a automedicação: infecção
respiratória alta (19%), dor de cabeça (12%) e má digestão (7,3%).
Observou-se ainda que em 24% dos casos o motivo da procura do medicamento estava relacionado a sintomas de dor (dor de cabeça, dor muscular, cólica, e outros) e 21%, com quadros viróticos ou infecciosos (infecção respiratória alta e diarreia). Ainda neste estudo, muitos pacientes que passaram pelo Centro Multidisciplinar da Dor utilizaram analgésicos simples, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e até mesmo medicações de ação no Sistema Nervoso Central, como os ansiolíticos.
— Com a automedicação, notamos maiores índices de dependência aos remédios, assim como lesões graves nos pacientes, muitas irreversíveis; e por fim, a perpetuação dos sintomas, chegando a diagnósticos de dores crônicas e estados crônicos de ansiedade e depressão — explica o neurocirurgião e diretor médico do Centro Multidisciplinar da Dor, Alexandre Amaral, responsável pelo estudo.
Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a venda de medicamentos sem receita médica em farmácias de todo o país, o que, segundo neurocirurgião, retoma a questão dos perigos da automedicação. Segundo ele, a ingestão de quantidades excessivas de analgésicos e outros remédios para dor podem não só criar a dependência, como desenvolver quadros de reações adversas, como: lesão no fígado (paracetamol); sangramento no estômago e/ou intestinos (anti-inflamatórios), alteração dos rins (anti-inflamatórios); tonturas; e outras reações, sendo algumas delas graves, podendo levar à morte.
Observou-se ainda que em 24% dos casos o motivo da procura do medicamento estava relacionado a sintomas de dor (dor de cabeça, dor muscular, cólica, e outros) e 21%, com quadros viróticos ou infecciosos (infecção respiratória alta e diarreia). Ainda neste estudo, muitos pacientes que passaram pelo Centro Multidisciplinar da Dor utilizaram analgésicos simples, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e até mesmo medicações de ação no Sistema Nervoso Central, como os ansiolíticos.
— Com a automedicação, notamos maiores índices de dependência aos remédios, assim como lesões graves nos pacientes, muitas irreversíveis; e por fim, a perpetuação dos sintomas, chegando a diagnósticos de dores crônicas e estados crônicos de ansiedade e depressão — explica o neurocirurgião e diretor médico do Centro Multidisciplinar da Dor, Alexandre Amaral, responsável pelo estudo.
Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a venda de medicamentos sem receita médica em farmácias de todo o país, o que, segundo neurocirurgião, retoma a questão dos perigos da automedicação. Segundo ele, a ingestão de quantidades excessivas de analgésicos e outros remédios para dor podem não só criar a dependência, como desenvolver quadros de reações adversas, como: lesão no fígado (paracetamol); sangramento no estômago e/ou intestinos (anti-inflamatórios), alteração dos rins (anti-inflamatórios); tonturas; e outras reações, sendo algumas delas graves, podendo levar à morte.
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