Saúd
Segundo pesquisa, os benefícios cardiovasculares da droga são mais significativos que efeitos colaterais
A estatina diminui a quantidade de colesterol ruim no sangue dos pacientes, aumentando sua saúde cardiovascular
(Thinkstock)
O estudo foi conduzido por pesquisadores do Hospital Brigham and Women's, nos Estados Unidos. Eles analisaram os dados de 18.000 pacientes, coletados durante o primeiro estudo que constatou a relação entre o uso do medicamento e o risco de diabetes.
DIABETES TIPO 2
Enquanto a diabetes tipo 1 ocorre pela falta da produção de insulina, na do tipo 2 a insulina continua a ser produzida normalmente, mas o organismo desenvolve resistência ao hormônio. É causada por uma mistura de fatores genéticos e pelo estilo de vida: 80% a 90% das pessoas que têm o tipo 2 da diabetes são obesas.
Os cientistas descobriram que os únicos pacientes que aumentaram suas
chances de desenvolver o diabetes durante o tratamento com as estatinas
foram aqueles que já apresentavam fatores de risco para a doença antes
do tratamento. Os voluntários que tinham pelo menos um fator de risco
tiveram chances 28% maiores de desenvolver a doença após tomar o
remédio. No entanto, não houve nenhum aumento da probabilidade entre os
pacientes que não tinham nenhum fator de risco.Enquanto a diabetes tipo 1 ocorre pela falta da produção de insulina, na do tipo 2 a insulina continua a ser produzida normalmente, mas o organismo desenvolve resistência ao hormônio. É causada por uma mistura de fatores genéticos e pelo estilo de vida: 80% a 90% das pessoas que têm o tipo 2 da diabetes são obesas.
Mesmo entre os pacientes nos quais a droga aumentou as chances de diabetes, ela diminuiu em 39% seu risco de desenvolver doenças cardiovasculares e 17% a probabilidade de morrer durante o estudo. Entre aqueles que não tinham fatores de risco, as chances de desenvolver doenças cardiovasculares foram 52% menores. “Nós acreditamos que a maioria dos médicos e pacientes concordam que ataques cardíacos, derrames e mortes são condições mais severas que o desenvolvimento de diabetes, e esperamos que esses resultados diminuam as preocupações sobre os riscos envolvidos na terapia”, disse Paul Ridker, líder do estudo.
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Tratamento - Segundo os especialistas, médicos que apliquem o tratamento com estatinas em pacientes com chances de desenvolver diabetes devem informá-los dos riscos. Além disso, eles devem monitorar regularmente seus níveis de glicemia e aconselhá-los a perder peso e fazer exercícios regularmente, para diminuir a probabilidade de contrair a doença. “Quando as estatinas são prescritas de modo correto – em conjunto com melhoras na dieta e na quantidade de exercícios, juntamente com a interrupção do fumo – elas reduzem significativamente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares”, afirma Ridker.
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