A perda do desejo sexual entre mulheres de todas as idades é bastante comum. As causas são muitas: rotina, problemas financeiros, autoestima, hormônios
Rio -
Após o casamento, mulheres e seus parceiros começam a notar que o
apetite sexual dela já não é mais tão intenso quanto antes. Uma vez que o
sexo deixa de ser uma novidade, a temperatura debaixo do lençol pode
cair consideravelmente. Isso acontece, não só por causa da diminuição do
encanto, mas também por uma série de mudanças na vida e no corpo da mulher, como alterações hormonais que culminarão, mais tarde, no início da menopausa, por exemplo.
Fatores como a rotina, nascimento dos filhos, problemas financeiros,
estresse no trabalho e até a intimidade, que aumenta ao longo do tempo,
podem afetar a libido da mulher. Segundo a ginecologista e obstetra
Viviane Monteiro, a diminuição da libido em mulheres é algo natural que,
geralmente, está associado a fatores externos.
"É normal que as mulheres percebam uma diminuição no apetite sexual após um tempo de relacionamento ou, até mesmo, por problemas que estão atrelados à vida a dois. Porém, essa perda está ligada, na maioria das vezes, a fatores como cansaço, estresse, problemas do cotidiano e, até, ao uso de algumas medicações, que podem interferir negativamente na libido feminina", explica a ginecologista.
"Os sintomas começam a surgir após três ou quatro anos de relacionamento, mas isso pode variar muito de casal para casal. A queda na frequência das relações sexuais aumenta a incidência de brigas e divergência de opiniões, que acabam afetando a cumplicidade do casal e o relacionamento com os filhos, comprometendo a qualidade de vida do casal e da família", diz Viviane.
Os casais que estão experimentando uma fase de maré mansa devem procurar a ajuda de um especialista. “Uma avaliação clínica, ginecológica, endocrinológica e um acompanhamento psicológico são indispensáveis para chegar a uma conclusão do que está causando a perda da libido, tanto em mulheres, quanto em homens. Quanto mais cedo a pessoa procurar ajuda, maior é a probabilidade de diagnóstico e tratamento”, afirma a especialista.
Como preservar o apetite sexual?
Algumas medidas podem ser tomadas para preservar o apetite sexual feminino e apimentar a relação do casal. Abaixo, a Dra. Viviane Monteiro dá mais algumas dicas sobre como evitar a diminuição da libido e o que fazer quando o desânimo pintar. Confira:
- Problemas na escola, preocupações com o bem estar e saúde dos filhos,
fazem com que os pais se esqueçam de sua relação íntima. Além disso,
após a maternidade, é preciso ficar atento às alterações hormonais no
corpo da mulher, que são esperadas, mas que podem prejudicar o interesse
sexual, principalmente no período da amamentação. O acompanhamento pré e
pós-natal é importante na prevenção do sintoma.
- O uso de anticoncepcionais também pode acarretar a diminuição da libido. Isso acontece devido à inibição da ovulação durante o uso de anticoncepcionais orais, além da influência direta de determinados hormônios. O uso de outras substâncias, como antidepressivos, também pode causar a perda do desejo sexual.
- Trabalho, filhos e os afazeres domésticos tomam a maior parte do tempo da mulher. Mas o grande vilão na vida sexual de um casal é o marasmo entre quatro paredes. Por isso, programar viagens a dois e trazer novidades para a hora H, é indispensável para manter a chama acesa. O quarto deve ser um lugar sagrado para um casal em crise sexual. Deixar os problemas do lado de fora é essencial para evitar bloqueios na intimidade. Não leve trabalho e brigas para a cama.
- Investir em uma lingerie diferente, maquiar-se e criar um ambiente propício, como luz de velas e aromas, são medidas que podem estimular a sexualidade feminina. Criar situações e realizar fantasias são outras armas para quem quer esquentar a relação.
- Televisão no quarto atrapalha. Evitar ligar o aparelho antes de dormir pode estimular o casal a procurar outras formas de interagir e se divertir, uma delas é o sexo.
- Cuidar do corpo e da mente é uma medida importante para prevenir os bloqueios sexuais. A prática de exercícios físicos, uma alimentação variada e saudável e uma boa noite de sono, garantem uma melhor autoestima e o apetite sexual por muito mais tempo. Agregar esses hábitos à rotina e, até, praticá-los juntos, pode ser um motivador a mais para o casal, que se sentirá mais disposto.
- Evitar hábitos como fumar e beber, podem prolongar a vida sexual do casal. A mulher que ingere mais do que quatro doses de álcool por semana, está mais propensa a atrasar ou inibir a ovulação – período em que as mulheres estão no auge da sua libido.
Devido a uma série de fatores, a perda de libido é comum após o casamento | Foto: Reprodução Internet
"É normal que as mulheres percebam uma diminuição no apetite sexual após um tempo de relacionamento ou, até mesmo, por problemas que estão atrelados à vida a dois. Porém, essa perda está ligada, na maioria das vezes, a fatores como cansaço, estresse, problemas do cotidiano e, até, ao uso de algumas medicações, que podem interferir negativamente na libido feminina", explica a ginecologista.
"Os sintomas começam a surgir após três ou quatro anos de relacionamento, mas isso pode variar muito de casal para casal. A queda na frequência das relações sexuais aumenta a incidência de brigas e divergência de opiniões, que acabam afetando a cumplicidade do casal e o relacionamento com os filhos, comprometendo a qualidade de vida do casal e da família", diz Viviane.
Os casais que estão experimentando uma fase de maré mansa devem procurar a ajuda de um especialista. “Uma avaliação clínica, ginecológica, endocrinológica e um acompanhamento psicológico são indispensáveis para chegar a uma conclusão do que está causando a perda da libido, tanto em mulheres, quanto em homens. Quanto mais cedo a pessoa procurar ajuda, maior é a probabilidade de diagnóstico e tratamento”, afirma a especialista.
Como preservar o apetite sexual?
Algumas medidas podem ser tomadas para preservar o apetite sexual feminino e apimentar a relação do casal. Abaixo, a Dra. Viviane Monteiro dá mais algumas dicas sobre como evitar a diminuição da libido e o que fazer quando o desânimo pintar. Confira:
Evitar o hábito de beber pode prolongar a vida sexual | Foto: Reprodução Internet
- O uso de anticoncepcionais também pode acarretar a diminuição da libido. Isso acontece devido à inibição da ovulação durante o uso de anticoncepcionais orais, além da influência direta de determinados hormônios. O uso de outras substâncias, como antidepressivos, também pode causar a perda do desejo sexual.
- Trabalho, filhos e os afazeres domésticos tomam a maior parte do tempo da mulher. Mas o grande vilão na vida sexual de um casal é o marasmo entre quatro paredes. Por isso, programar viagens a dois e trazer novidades para a hora H, é indispensável para manter a chama acesa. O quarto deve ser um lugar sagrado para um casal em crise sexual. Deixar os problemas do lado de fora é essencial para evitar bloqueios na intimidade. Não leve trabalho e brigas para a cama.
- Investir em uma lingerie diferente, maquiar-se e criar um ambiente propício, como luz de velas e aromas, são medidas que podem estimular a sexualidade feminina. Criar situações e realizar fantasias são outras armas para quem quer esquentar a relação.
- Televisão no quarto atrapalha. Evitar ligar o aparelho antes de dormir pode estimular o casal a procurar outras formas de interagir e se divertir, uma delas é o sexo.
- Cuidar do corpo e da mente é uma medida importante para prevenir os bloqueios sexuais. A prática de exercícios físicos, uma alimentação variada e saudável e uma boa noite de sono, garantem uma melhor autoestima e o apetite sexual por muito mais tempo. Agregar esses hábitos à rotina e, até, praticá-los juntos, pode ser um motivador a mais para o casal, que se sentirá mais disposto.
- Evitar hábitos como fumar e beber, podem prolongar a vida sexual do casal. A mulher que ingere mais do que quatro doses de álcool por semana, está mais propensa a atrasar ou inibir a ovulação – período em que as mulheres estão no auge da sua libido.
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