Muito interesante essa pesquisa e o artigo que falam sobre o risco de crianças com asma sofrerem bullying, já que possuem uma doença que pode incapacitá-los para algumas brincadeiras e para a prática de esportes.


Cientistas determinam por que crianças com asma sofrem mais bullying

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Um novo estudo identificou vários fatores que podem nos ajudar a entender por que crianças com asma sofrem mais bullying do que outras. A pesquisa, apresentada no dia 2 de setembro no Congresso da European Respiratory Society (ERS) enfatizou a importância dos médicos falarem com seus pacientes pediátricos com asma sobre bullying, ao mesmo tempo em que abordam outros efeitos potenciais da doença em outras áreas da vida do paciente.
É sabido que, infelizmente, é comum entre crianças a prática de provocações direcionadas a crianças com alguma doença crônica. No entanto, os cientistas não sabem com certeza o que inicia essa provocação.
Para descobrir que fatores estão associados a esse risco aumentado de bullying, uma equipe do  Derbyshire Children’s Hospital, no Reino Unido, analisou dados da pesquisa “Room to Breathe”, realizada em seis países.
Os especialistas entrevistaram crianças a partir dos 7 anos e seus pais. Os dados reuniram as respostas a 943 questionários sobre o estilo de vida das famílias.
Vários fatores foram associados a um amento no risco de bulliyng. Entre os significativamente associados estão a participação reduzida em esportes e o sentimento de tristeza. Os fatores que contribuem para esse aumento incluem pais fumantes, baixo controle da asma e pais superprotetores da saúde do filho.
Leia a notícia na íntegra (em inglês) aqui.

Dr. Will Carroll, do  Derbyshire Children’s Hospital, revealou:
“Sabemos que o bullying está associado com a asma e estes resultados podem a nos ajudar a compreender porque isto acontece. Uma série de fatores identificados são coisas que podem ser mudadas, como a participação em esportes, controle da asma e preocupação dos pais c0m a saúde da criança. Como médicos, precisamos trabalhar com as famílias para garantir que estes fatores de risco sejam removidos e trabalhar com as escolas e os professores para garantir que as crianças com asma possa participar de esportes num nível seguro para elas.”

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