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Dificuldades de expressão da linguagem, déficit de atenção e problemas de aprendizagem podem ser indícios de problemas auditivos nas crianças. Os cuidados com a saúde do sistema auditivo na infância tem início quando o bebê ainda está dentro da barriga da mãe. "As gestantes devem ficar atentas às orientações dos médicos para se proteger contra doenças que podem afetar a audição do feto, como rubéola, meningite e toxoplasmose, e evitar o uso de medicamentos nocivos aos ouvidos". .
Após o nascimento, ainda na maternidade, o bebê deve ser submetido ao ‘Teste da Orelhinha’, denominado tecnicamente como Teste de Otoemissões Acústicas Evocadas. O exame avalia a capacidade auditiva do recém-nascido por meio da emissão de sons e de sensores eletrônicos. "O teste é simples, gratuito e obrigatório. Sua realização é fundamental, pois é capaz de identificar de maneira precoce qualquer alteração na audição do bebê. Até 75% das deficiências auditivas podem ser descobertas ainda no berçário",
Rita destaca que é necessário estimular o desenvolvimento da linguagem e o reconhecimento dos sons. Conversar com o bebê para incentivá-lo a usar a língua e os lábios, cantar e dizer o nome de objetos usados durante o banho, por exemplo, são atitudes que instigam a criança a se comunicar. "Contar histórias e mostrar as ilustrações do livro infantil é uma forma prazerosa de contribuir para o aprendizado. Este tipo de estímulo também aguça a inteligência e a criatividade", esclarece a médica, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba).
Durante a infância, os pais devem evitar que os pequenos fiquem expostos a sons altos ou que frequentem ambientes com poluição sonora. Estádios de futebol, restaurantes com música alta e eventos automobilísticos podem ser prejudiciais para os ouvidos. "O canal auditivo de uma criança é muito menor comparado ao de um adolescente ou adulto. Um som de 20 decibéis, equivalente ao barulho de uma brisa entre as árvores ou uma torneira pingando, é percebido em um nível mais alto pelas crianças do que pelos adultos, por exemplo", explica.
Com o canal auditivo menor, o som entra com uma pressão maior no ouvido. Isto aumenta o risco de lesões e de ruídos que podem ser perigosos nas frequências mais altas, níveis importantes para o desenvolvimento da linguagem. "A proteção da audição na infância é essencial, pois a perda de audição é irreversível. Naturalmente, os ouvidos perdem a sua capacidade de perceber os sons devido ao envelhecimento. Esta perda é intensificada com a exposição a sons intensos", alerta a médica, mestre em clínica cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Em casa, o ideal é manter a televisão e o rádio em volumes agradáveis e dar preferência às regulagens com níveis mais baixos de sons. Os pais ainda devem evitar ligar vários aparelhos barulhentos ao mesmo tempo, como liquidificador, micro-ondas e aspirador de pó. "O excesso de ruído prejudica a memorização de diferentes sons quando a criança está aprendendo a falar. Para fixar sua atenção para determinado ruído ou na voz de uma pessoa para ouvir claramente a suas palavras, a criança precisa de um ambiente mais silencioso", observa.
No carro, a recomendação é ouvir o rádio em um volume baixo e manter as janelas fechadas para minimizar o impacto dos ruídos do trânsito em ruas e avenidas movimentadas. Quanto ao uso de fones de ouvido, Rita enfatiza que eles devem ser permitidos em uma idade mais avançada. "Quanto mais adiado for o uso de fones, melhor para a saúde auditiva da criança. Se for liberado, os pais devem orientá-la para que sempre mantenha o som baixo e limitar o seu período de utilização",.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães
Dificuldades de expressão da linguagem, déficit de atenção e problemas de aprendizagem podem ser indícios de problemas auditivos nas crianças. Os cuidados com a saúde do sistema auditivo na infância tem início quando o bebê ainda está dentro da barriga da mãe. "As gestantes devem ficar atentas às orientações dos médicos para se proteger contra doenças que podem afetar a audição do feto, como rubéola, meningite e toxoplasmose, e evitar o uso de medicamentos nocivos aos ouvidos". .
Após o nascimento, ainda na maternidade, o bebê deve ser submetido ao ‘Teste da Orelhinha’, denominado tecnicamente como Teste de Otoemissões Acústicas Evocadas. O exame avalia a capacidade auditiva do recém-nascido por meio da emissão de sons e de sensores eletrônicos. "O teste é simples, gratuito e obrigatório. Sua realização é fundamental, pois é capaz de identificar de maneira precoce qualquer alteração na audição do bebê. Até 75% das deficiências auditivas podem ser descobertas ainda no berçário",
Rita destaca que é necessário estimular o desenvolvimento da linguagem e o reconhecimento dos sons. Conversar com o bebê para incentivá-lo a usar a língua e os lábios, cantar e dizer o nome de objetos usados durante o banho, por exemplo, são atitudes que instigam a criança a se comunicar. "Contar histórias e mostrar as ilustrações do livro infantil é uma forma prazerosa de contribuir para o aprendizado. Este tipo de estímulo também aguça a inteligência e a criatividade", esclarece a médica, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba).
Durante a infância, os pais devem evitar que os pequenos fiquem expostos a sons altos ou que frequentem ambientes com poluição sonora. Estádios de futebol, restaurantes com música alta e eventos automobilísticos podem ser prejudiciais para os ouvidos. "O canal auditivo de uma criança é muito menor comparado ao de um adolescente ou adulto. Um som de 20 decibéis, equivalente ao barulho de uma brisa entre as árvores ou uma torneira pingando, é percebido em um nível mais alto pelas crianças do que pelos adultos, por exemplo", explica.
Com o canal auditivo menor, o som entra com uma pressão maior no ouvido. Isto aumenta o risco de lesões e de ruídos que podem ser perigosos nas frequências mais altas, níveis importantes para o desenvolvimento da linguagem. "A proteção da audição na infância é essencial, pois a perda de audição é irreversível. Naturalmente, os ouvidos perdem a sua capacidade de perceber os sons devido ao envelhecimento. Esta perda é intensificada com a exposição a sons intensos", alerta a médica, mestre em clínica cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Em casa, o ideal é manter a televisão e o rádio em volumes agradáveis e dar preferência às regulagens com níveis mais baixos de sons. Os pais ainda devem evitar ligar vários aparelhos barulhentos ao mesmo tempo, como liquidificador, micro-ondas e aspirador de pó. "O excesso de ruído prejudica a memorização de diferentes sons quando a criança está aprendendo a falar. Para fixar sua atenção para determinado ruído ou na voz de uma pessoa para ouvir claramente a suas palavras, a criança precisa de um ambiente mais silencioso", observa.
No carro, a recomendação é ouvir o rádio em um volume baixo e manter as janelas fechadas para minimizar o impacto dos ruídos do trânsito em ruas e avenidas movimentadas. Quanto ao uso de fones de ouvido, Rita enfatiza que eles devem ser permitidos em uma idade mais avançada. "Quanto mais adiado for o uso de fones, melhor para a saúde auditiva da criança. Se for liberado, os pais devem orientá-la para que sempre mantenha o som baixo e limitar o seu período de utilização",.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães
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