Rio -
A longa fila de espera pela cirurgia de catarata realizada através do SUS (Sistema Único de Saúde)
está com os dias contados. O Ministério da Saúde lançou um conjunto de
ações que tem por objetivo agilizar e ampliar o atendimento aos usuários
que necessitam deste tipo de procedimento na rede pública de saúde,
acabando com a longa espera e zerando a fila nos municípios em situação
de extrema pobreza.
A catarata é uma lesão nos olhos que compromete a visão, diminuindo a qualidade de vida e podendo levar à cegueira. O único tratamento é a cirurgia, que recupera a função normal da visão.
Para atingir o objetivo, o Ministério liberou R$ 650 milhões para os estados e municípios brasileiros, sendo que R$ 230 milhões são destinados à realização de cirurgias de catarata. A estimativa é que até o final do ano tenham sido realizadas 432 mil cirurgias em todo o país, das quais 18.296 no Estado do Rio de Janeiro.
Do total de recursos liberados, R$ 15,1 milhões são destinados ao Rio de Janeiro (124% a mais que em 2011, quando foram liberados R$ 6,7 milhões para o estado). Para reforçar o acesso ao procedimento, R$ 35,5 mil são destinados aos municípios fluminenses com 10% ou mais de sua população vivendo na extrema pobreza.
“Um dos nossos objetivos é zerar a fila de cirurgia de catarata, promovendo melhor qualidade de vida para essas pessoas. Queremos proporcionar que as pessoas possam voltar a ler e escrever e se inserir no mercado de trabalho”, ressaltou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A expectativa do Ministério é chegar a 700 mil cirurgias de catarata por ano.
Junto com a liberação de recursos, um mutirão também vem acontecendo em diversos municípios do país. Somente em Serrinha (BA), Montes Claros (MG), Pombal (PB) e Rio Branco (AC), 2.110 cirurgias de catarata serão feitas em apenas uma semana. A cirurgia de catarata é o procedimento cirúrgico eletivo mais procurado pelos usuários do SUS. Em 2011, 426.567 cirurgias foram realizadas, um aumento de 22% em relação a 2010, quando foram feitas 348.386.
Cirurgias eletivas
Os R$ 650 milhões liberados pelo Ministério da Saúde são para ampliar o número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, das quais a de catarata é uma delas. Cirurgia eletiva é aquela necessária para tratamento médico do usuário sem caráter de urgência ou emergência, ou seja, quando ele não está sob o risco de vida imediato ou sofrimento intenso.
O recurso liberado representa um crescimento de 86% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões. No caso do Rio de Janeiro, além dos R$ 15 milhões liberados para a cirurgia de catarata, o estado receberá mais R$ 33,4 milhões para a realização de outras cirurgias eletivas, sendo R$ 16,7 milhões especificamente para o tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas, atendimento nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas.
O conjunto de ações lançado pelo Ministério da Saúde beneficia 2.555 cidades.
Catarata: o que é e sintomas
A catarata é uma lesão ocular que atinge o cristalino. O cristalino é uma espécie de "lente" natural que existe dentro dos olhos e que tem a função de ajudar a córnea a focalizar o que vemos, sendo capaz de aumentar o grau das imagens de perto.
Quando esta lente natural fica opaca ou perde a transparência, a visão fica comprometida. É o caso do envelhecimento, que pode provocar a perda de transparência do cristalino, causando o borramento da visão. É a chamada catarata, que diminui a qualidade de vida e pode levar à cegueira. É considerada a principal causa de cegueira reversível no Brasil e no mundo, especialmente em pessoas com mais de 60 anos.
O tratamento consiste na remoção cirúrgica desta lente natural para a colocação de uma lente artificial em seu lugar, proporcionando a recuperação da função normal da visão. Os pacientes submetidos à cirurgia não precisam de internação e, por ser um procedimento simples, leva-se pouco tempo, e a pessoa volta para casa no mesmo dia.
Existem vários tipos de catarata: a senil (de acordo com a idade), congênita (a criança já nasce com o cristalino "embaçado"), traumática (quando há trauma no olho) e a medicamentosa (alguns medicamentos podem acelerar o surgimento).
O principal sintoma é a dificuldade para enxergar com nitidez. No início da lesão, a pessoa vê como se estivesse com a lente dos óculos embaçada ou com uma névoa diante dos olhos. Com a evolução do quadro, porém, passa a enxergar apenas vultos.
A catarata é uma lesão nos olhos que compromete a visão, diminuindo a qualidade de vida e podendo levar à cegueira. O único tratamento é a cirurgia, que recupera a função normal da visão.
Para atingir o objetivo, o Ministério liberou R$ 650 milhões para os estados e municípios brasileiros, sendo que R$ 230 milhões são destinados à realização de cirurgias de catarata. A estimativa é que até o final do ano tenham sido realizadas 432 mil cirurgias em todo o país, das quais 18.296 no Estado do Rio de Janeiro.
Do total de recursos liberados, R$ 15,1 milhões são destinados ao Rio de Janeiro (124% a mais que em 2011, quando foram liberados R$ 6,7 milhões para o estado). Para reforçar o acesso ao procedimento, R$ 35,5 mil são destinados aos municípios fluminenses com 10% ou mais de sua população vivendo na extrema pobreza.
“Um dos nossos objetivos é zerar a fila de cirurgia de catarata, promovendo melhor qualidade de vida para essas pessoas. Queremos proporcionar que as pessoas possam voltar a ler e escrever e se inserir no mercado de trabalho”, ressaltou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A expectativa do Ministério é chegar a 700 mil cirurgias de catarata por ano.
Junto com a liberação de recursos, um mutirão também vem acontecendo em diversos municípios do país. Somente em Serrinha (BA), Montes Claros (MG), Pombal (PB) e Rio Branco (AC), 2.110 cirurgias de catarata serão feitas em apenas uma semana. A cirurgia de catarata é o procedimento cirúrgico eletivo mais procurado pelos usuários do SUS. Em 2011, 426.567 cirurgias foram realizadas, um aumento de 22% em relação a 2010, quando foram feitas 348.386.
Cirurgias eletivas
Os R$ 650 milhões liberados pelo Ministério da Saúde são para ampliar o número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, das quais a de catarata é uma delas. Cirurgia eletiva é aquela necessária para tratamento médico do usuário sem caráter de urgência ou emergência, ou seja, quando ele não está sob o risco de vida imediato ou sofrimento intenso.
O recurso liberado representa um crescimento de 86% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões. No caso do Rio de Janeiro, além dos R$ 15 milhões liberados para a cirurgia de catarata, o estado receberá mais R$ 33,4 milhões para a realização de outras cirurgias eletivas, sendo R$ 16,7 milhões especificamente para o tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas, atendimento nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas.
O conjunto de ações lançado pelo Ministério da Saúde beneficia 2.555 cidades.
Catarata: o que é e sintomas
A catarata é uma lesão ocular que atinge o cristalino. O cristalino é uma espécie de "lente" natural que existe dentro dos olhos e que tem a função de ajudar a córnea a focalizar o que vemos, sendo capaz de aumentar o grau das imagens de perto.
Quando esta lente natural fica opaca ou perde a transparência, a visão fica comprometida. É o caso do envelhecimento, que pode provocar a perda de transparência do cristalino, causando o borramento da visão. É a chamada catarata, que diminui a qualidade de vida e pode levar à cegueira. É considerada a principal causa de cegueira reversível no Brasil e no mundo, especialmente em pessoas com mais de 60 anos.
O tratamento consiste na remoção cirúrgica desta lente natural para a colocação de uma lente artificial em seu lugar, proporcionando a recuperação da função normal da visão. Os pacientes submetidos à cirurgia não precisam de internação e, por ser um procedimento simples, leva-se pouco tempo, e a pessoa volta para casa no mesmo dia.
Existem vários tipos de catarata: a senil (de acordo com a idade), congênita (a criança já nasce com o cristalino "embaçado"), traumática (quando há trauma no olho) e a medicamentosa (alguns medicamentos podem acelerar o surgimento).
O principal sintoma é a dificuldade para enxergar com nitidez. No início da lesão, a pessoa vê como se estivesse com a lente dos óculos embaçada ou com uma névoa diante dos olhos. Com a evolução do quadro, porém, passa a enxergar apenas vultos.
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