9.09.2012

Refrescando a memória dos tucanos.



A presidenta Dilma Rousseff tem todo o direito de criticar  modelo de concessões à iniciativa privada adotado na gestão do PSDB e condenar o modelo de privatizações feitas no governo tucano com entrega do patrimônio público  a iniciativa privada.
“Ao contrário do questionável modelo de privatização de ferrovias que torrou o patrimônio público para pagar dívida e ainda terminou por gerar monopólio, privilégios, frete elevado e baixa eficiência, o nosso sistema de concessão vai reforçar o poder regulador do Estado para garantir qualidade, acabar com os monopólios e assegurar o mais baixo custo de frete possível”, declarou Dilma, ao destacar os investimentos de R$133 bilhões em rodovias e ferrovias anunciados em agosto.
A declaração foi feita depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escrever um artigo criticando o governo Luiz Inácio Lula da Silva, do qual Dilma foi uma das principais integrantes. Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, a presidente na sequência soltou uma nota para defender o legado do ex-presidente Lula e rebater as críticas feitas pelo tucano.
A presidenta destacou em seu discurso a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que, na avaliação dela, promoverá “uma completa revolução no setor de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”, além de restabelecer a capacidade de planejamento, construção, integração e modernização do setor.
Dilma destacou também que o plano anunciado pelo governo significa um novo tipo de parceria entre Poder Público e a iniciativa privada: “Trará benefícios para todos os setores da economia e para todo o povo brasileiro.”

O presidente  do PSDB, Sérgio Guerra, acusou a Presidenta Dilma de uso da máquina pública para atacar adversários. Pera lá, deputado Sérgio Guerra, desde quando falar a verdade é uso da máquina pública para atacar adversários? Fala sério deputado, o governo de FHC foi um dos piores da história da República. Vou refrescar a sua memória. Desemprego foi recorde, o FMI mandava e desmandava na nossa economia, os juros eram estratosféricos, não havia crédito para a população e os agiotas faziam a festa. O apagão elétrico causou um imenso prejuízo ao país. As privatizações  escusas, as propinas, a corrupção, a compra de votos de parlamentares para a reeleição de FHC, o PROER dos bancos falidos, o caso banco Banco Marka, do Cacciola. Quer mais? Faltavam universidades federais, não existia o PROUNI, não existia o Bolsa Família, a miséria era extrema para 54 milhões de pessoas (IBGE 2002). Diga, deputado Sérgio Guerra, o que foi feito com a dinheirama das privatizações? O presidente Lula recebeu de FHC um país falido, quebrado, miserável, endividado, sem crédito. Os países estrangeiros não respeitavam o Brasil, não respeitavam o povo brasileiro. Se manca, deputado Sérgio Guerra, não tente defender o indefensável. FHC deixou o governo com  menos de 20% de aprovação. Falar a verdade não é  atacar os adversários. Falar a verdade  é obrigação. É preciso mostrar as mazelas do passado para preservar o presente e o futuro. Entendeu, deputado?

Jussara Seixas 

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