A
presidenta Dilma Rousseff tem todo o direito de criticar modelo de concessões à iniciativa privada adotado na
gestão do PSDB e condenar o modelo de privatizações feitas no
governo tucano com entrega do patrimônio público a iniciativa privada.
“Ao contrário do questionável modelo de privatização de ferrovias que torrou o patrimônio público para pagar dívida e ainda terminou por gerar monopólio, privilégios, frete elevado e baixa eficiência, o nosso sistema de concessão vai reforçar o poder regulador do Estado para garantir qualidade,
acabar com os monopólios e assegurar o mais baixo custo de frete
possível”, declarou Dilma, ao destacar os investimentos de R$133 bilhões
em rodovias e ferrovias anunciados em agosto.
A
declaração foi feita depois que o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso escrever um artigo criticando o governo Luiz Inácio Lula da
Silva, do qual Dilma foi uma das principais integrantes. Ex-ministra de
Minas e Energia e da Casa Civil, a presidente na sequência soltou uma
nota para defender o legado do ex-presidente Lula e rebater as críticas
feitas pelo tucano.
A presidenta destacou em seu discurso a criação da Empresa
de Planejamento e Logística (EPL), que, na avaliação dela, promoverá
“uma completa revolução no setor de rodovias, ferrovias, portos e
aeroportos”, além de restabelecer a capacidade de planejamento,
construção, integração e modernização do setor.
Dilma
destacou também que o plano anunciado pelo governo significa um novo
tipo de parceria entre Poder Público e a iniciativa privada: “Trará benefícios para todos os setores da economia e para todo o povo brasileiro.”
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, acusou a Presidenta Dilma de uso
da máquina pública para atacar adversários. Pera lá, deputado Sérgio
Guerra, desde quando falar a verdade é uso da máquina pública para
atacar adversários? Fala sério deputado, o governo de FHC foi um dos
piores da história da República. Vou refrescar a sua memória. Desemprego
foi recorde, o FMI mandava e desmandava na nossa economia, os juros
eram estratosféricos, não havia crédito para a população e os agiotas
faziam a festa. O apagão elétrico causou um imenso prejuízo ao país. As
privatizações escusas, as propinas, a corrupção, a compra de votos de
parlamentares para a reeleição de FHC, o PROER dos bancos falidos, o
caso banco Banco Marka, do Cacciola. Quer mais? Faltavam universidades
federais, não existia o PROUNI, não existia o Bolsa Família, a miséria
era extrema para 54 milhões de pessoas (IBGE 2002). Diga, deputado
Sérgio Guerra, o que foi feito com a dinheirama das privatizações? O
presidente Lula recebeu de FHC um país falido, quebrado, miserável,
endividado, sem crédito. Os países estrangeiros não respeitavam o
Brasil, não respeitavam o povo brasileiro. Se manca, deputado Sérgio
Guerra, não tente defender o indefensável. FHC deixou o governo com
menos de 20% de aprovação. Falar a verdade não é atacar os adversários.
Falar a verdade é obrigação. É preciso mostrar as mazelas do passado
para preservar o presente e o futuro. Entendeu, deputado?
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