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"A bondade é o princípio do tato, e o respeito pelos outros é a primeira condição para saber viver."
(Henri Frédéric Amiel)
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Respeito foi definido por alguém como a capacidade do ser de se importar
com o sentimento do outro. Talvez seja esta a mais completa das
definições.
Normalmente, quando nos sentimos ofendidos, desprezados, dizemos apreciar o respeito.
Mas, será que respeitamos os demais?
É fácil sabermos.
Basta que nos perguntemos se somos daqueles que marcamos horário com o
médico ou o dentista e, na última hora, por questões de pouca
importância, telefonamos desmarcando, sem nos preocuparmos com a agenda
do profissional e, muito menos, com eventuais clientes que estariam
aguardando em lista de espera por aquela hora que agora não será
aproveitada por ninguém.
Acaso somos daqueles que apreciamos estabelecer preço para os serviços profissionais alheios?
Somos dos que pensamos que tal ou qual profissional liberal ganha demais e pode nos fazer um grande desconto?
Mais do que isso.
Alguns de nós dizemos, de maneira desrespeitosa, que o seu trabalho não vale mais do que a quantia que estipulamos.
Desrespeitamos o esforço que o profissional fez para chegar onde se
encontra, desconsiderando as inúmeras noites que passou estudando, os
plantões intermináveis e exaustivos, as horas de pesquisa.
Não levamos em conta, inclusive, os custos financeiros para completar o
curso, para prosseguir no seu aperfeiçoamento, mestrado, doutorado.
Desrespeitamos o trabalho do outro toda vez que lhe dizemos que seu ganho é fácil e rendoso, enquanto o nosso é árduo.
Há falta de respeito sempre que desconfiamos dos outros baseados somente em nossa má fé ou má vontade.
E, no trato com outros profissionais, como os domésticos, jardineiros, pedreiros, carpinteiros, quanta vez os desrespeitamos.
Sempre que estabelecemos jornadas de trabalho muito longas, que exigimos
cumprimento de tarefas além do que se considera humanamente possível,
que submetemos o outro a situações humilhantes, o estamos
desrespeitando.
O respeito deve ser a atitude de todo cristão para com o seu semelhante,
seja ele superior ou inferior a si, na escala social e nos degraus da
instrução.
Afinal, somos todos membros de uma única família, criados pelo mesmo Deus, nosso Pai.
Acreditemos que, se não aprendermos a respeitar o nosso semelhante,
desde as mínimas coisas, não estaremos agindo dentro da Lei de justiça,
amor e caridade.
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Nas linhas do respeito, atentemos para a natureza que nos cerca.
E, ensinando valores aos nossos pequenos, iniciemos desde cedo a lhes falar do respeito a tudo que nos rodeia e serve.
Falemos-lhe do respeito que nos merecem os animais, as árvores, as flores, os jardins.
E, então, bem mais fácil lhes será entender, na sequência, o respeito
aos seres humanos, familiares, idosos, professores, serviçais.
Pensemos nisso.
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Redação do Momento Espírita.
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