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Depois de demonstrar os frutos de se andar em sabedoria, Salomão nos instiga a perseguir o alvo de ser sábio. Tendo em vista o mundo em que vivemos, salta aos nossos olhos a importância do tema em razão de vivermos dias de desprezo do essencial e valorização das superficialidades. Menosprezo do ético e exaltação somente do estético. Temos embrenhado por um caminho de prazer que despreza a moral e valoriza somente o sensorial. Temos sucumbido na arte do bem viver.
Olhando para os princípios apresentados por Salomão aprenderemos sobre uma sabedoria milenar que conduz a felicidade. O sábio salienta que o bem viver advindo do experimentar a sabedoria ultrapassa as muitas coisas que achamos ser a fonte de prazer. Assim ele escreve: “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Pv 3.13). Quais as razões de sermos tão felizes em encontrar a sabedoria? Por que encontrar a sabedoria é tão importante? Em quais aspectos da vida a sabedoria se coloca como superior? Vejamos alguns pontos.
A felicidade advinda da sabedoria é melhor do que tudo que o dinheiro pode comprar. “porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino” (Pv 3.14). Sim, o dinheiro compra e ajuda em muitas coisas. O dinheiro, com seu poder de compra, não é mau em si. O que precisamos lembrar é: o essencial, ou seja, o que nos faz realmente felizes não se compra, ao contrário, se ganha e se preserva com vínculos de amor. Assim é com o tempo, com Deus, os amigos, cônjuge, filhos, a arte de contemplar, ouvir, refletir, agradecer, entre outras tantas dádivas. A felicidade fruto da sabedoria envolve todas as áreas da vida, como por exemplo, o bom nome. “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22.1). Salomão ainda pergunta: “De que serviria o dinheiro na mão do insensato para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento?” (Pv 17.16). Infelizmente a filosofia de vida predominante em nossos dias nos induz a pensar que a única forma de ser felizes é tendo dinheiro e o poder que dele advém, e muitos, por crerem assim, têm ganhado o mundo e perdido a família, os amigos e pior, se perdem nesse engodo apresentado como solução para todas as crises. Lembre-se, a felicidade produzida pela verdadeira sabedoria será sempre maior do que podemos imaginar. Ela é sempre melhor do que se imagina.
A felicidade advinda da sabedoria é melhor do que o glamour, e os maiores anseios do coração humano não se comparam ao que ela proporciona. “Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela” (Pv 3.15). Se glamour trouxesse felicidade, grande parte dos mais glamorosos do planeta não a procuraria nas drogas, no relacionamento extraconjugal, nos bens de consumo, nas artificialidades e nos excessos. Perceba como são raros os famosos, especialmente de renome internacional, que naturalmente possuem muito glamour, terminarem bem consigo mesmos e nos seus relacionamentos mais significativos. Também não nos enganamos achando que a pobreza traz felicidade. Não! A sabedoria bíblica não é contra a riqueza ou pobreza. Ela sinaliza que tais aspectos da vida não trazem a felicidade verdadeira, somente na vivência dos princípios estabelecidos pelo Criador encontraremos o verdadeiro sentido da existência.
A tônica bíblica é que a verdadeira felicidade nasce do interior e se mantém independente do exterior. Por essa razão escreve o sábio: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem às fontes da vida” (Pv 4.23). Uma das diferenças entre a felicidade proporcionada pela sabedoria e a pretensa felicidade prometida pelo glamour é que esta depende do exterior enquanto a outra é eminentemente interior. Esta pode ser roubada, aquela não. Parafraseando Agostinho, se seu objeto de felicidade pode ser tirado de você, sua felicidade é frágil, entretanto, se seu objeto de felicidade nunca lhe pode ser roubado, então você tem a possibilidade da felicidade verdadeira.
Concluindo, a felicidade advinda da sabedoria divina é maior do que a adquirida com as riquezas e melhor do que a glória que o glamour pode proporcionar. Sejamos sábios e busquemos a sabedoria que nos conduz a felicidade. Busquemos onde ela se propõe ser encontrada – em Deus. O Eterno nunca pode ser tirado daqueles que o amam porque foram por Ele amados e alcançados. Assim confiamos: nada “poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8.39). Que o Eterno nos ajude nessa preciosa e árdua tarefa.
Rev. Heliel G. Carvalho
Depois de demonstrar os frutos de se andar em sabedoria, Salomão nos instiga a perseguir o alvo de ser sábio. Tendo em vista o mundo em que vivemos, salta aos nossos olhos a importância do tema em razão de vivermos dias de desprezo do essencial e valorização das superficialidades. Menosprezo do ético e exaltação somente do estético. Temos embrenhado por um caminho de prazer que despreza a moral e valoriza somente o sensorial. Temos sucumbido na arte do bem viver.
Olhando para os princípios apresentados por Salomão aprenderemos sobre uma sabedoria milenar que conduz a felicidade. O sábio salienta que o bem viver advindo do experimentar a sabedoria ultrapassa as muitas coisas que achamos ser a fonte de prazer. Assim ele escreve: “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Pv 3.13). Quais as razões de sermos tão felizes em encontrar a sabedoria? Por que encontrar a sabedoria é tão importante? Em quais aspectos da vida a sabedoria se coloca como superior? Vejamos alguns pontos.
A felicidade advinda da sabedoria é melhor do que tudo que o dinheiro pode comprar. “porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino” (Pv 3.14). Sim, o dinheiro compra e ajuda em muitas coisas. O dinheiro, com seu poder de compra, não é mau em si. O que precisamos lembrar é: o essencial, ou seja, o que nos faz realmente felizes não se compra, ao contrário, se ganha e se preserva com vínculos de amor. Assim é com o tempo, com Deus, os amigos, cônjuge, filhos, a arte de contemplar, ouvir, refletir, agradecer, entre outras tantas dádivas. A felicidade fruto da sabedoria envolve todas as áreas da vida, como por exemplo, o bom nome. “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22.1). Salomão ainda pergunta: “De que serviria o dinheiro na mão do insensato para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento?” (Pv 17.16). Infelizmente a filosofia de vida predominante em nossos dias nos induz a pensar que a única forma de ser felizes é tendo dinheiro e o poder que dele advém, e muitos, por crerem assim, têm ganhado o mundo e perdido a família, os amigos e pior, se perdem nesse engodo apresentado como solução para todas as crises. Lembre-se, a felicidade produzida pela verdadeira sabedoria será sempre maior do que podemos imaginar. Ela é sempre melhor do que se imagina.
A felicidade advinda da sabedoria é melhor do que o glamour, e os maiores anseios do coração humano não se comparam ao que ela proporciona. “Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela” (Pv 3.15). Se glamour trouxesse felicidade, grande parte dos mais glamorosos do planeta não a procuraria nas drogas, no relacionamento extraconjugal, nos bens de consumo, nas artificialidades e nos excessos. Perceba como são raros os famosos, especialmente de renome internacional, que naturalmente possuem muito glamour, terminarem bem consigo mesmos e nos seus relacionamentos mais significativos. Também não nos enganamos achando que a pobreza traz felicidade. Não! A sabedoria bíblica não é contra a riqueza ou pobreza. Ela sinaliza que tais aspectos da vida não trazem a felicidade verdadeira, somente na vivência dos princípios estabelecidos pelo Criador encontraremos o verdadeiro sentido da existência.
A tônica bíblica é que a verdadeira felicidade nasce do interior e se mantém independente do exterior. Por essa razão escreve o sábio: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem às fontes da vida” (Pv 4.23). Uma das diferenças entre a felicidade proporcionada pela sabedoria e a pretensa felicidade prometida pelo glamour é que esta depende do exterior enquanto a outra é eminentemente interior. Esta pode ser roubada, aquela não. Parafraseando Agostinho, se seu objeto de felicidade pode ser tirado de você, sua felicidade é frágil, entretanto, se seu objeto de felicidade nunca lhe pode ser roubado, então você tem a possibilidade da felicidade verdadeira.
Concluindo, a felicidade advinda da sabedoria divina é maior do que a adquirida com as riquezas e melhor do que a glória que o glamour pode proporcionar. Sejamos sábios e busquemos a sabedoria que nos conduz a felicidade. Busquemos onde ela se propõe ser encontrada – em Deus. O Eterno nunca pode ser tirado daqueles que o amam porque foram por Ele amados e alcançados. Assim confiamos: nada “poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8.39). Que o Eterno nos ajude nessa preciosa e árdua tarefa.
Rev. Heliel G. Carvalho
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