Rio -
O sexo faz parte da vida
de qualquer casal. Mas, quando a mulher engravida, surge a dúvida:
posso transar mesmo com o barrigão já crescendo? Alguns casais têm
receio de machucar o bebê. Bobagem. Segundo os especialistas, isso não
passa de mito. O feto está bem protegido pela musculatura uterina e pela
bolsa amniótica. Portanto, o sexo não afeta o neném e é, inclusive,
importante ser mantido nessa etapa da vida para não afastar o casal.
Se a gravidez for de risco ou se houver alguma complicação, como sangramento ou descolamento de placenta, o próprio ginecologista-obstetra vai recomendar a abstinência. Fora isso, sinal verde.
“Não há nenhuma contraindicação. Porém, é uma fase em que o corpo da
mulher está em ebulição hormonal. Algumas têm o apetite sexual
aumentado, outras ficam sem libido. Não há regras. O importante é o
casal estar junto, conversar e entender o momento pelo qual está
passando”, diz a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do
Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade São Paulo.
Apesar de não haver restrições, na prática a atividade sexual do casal grávido diminui. Segundo a psicóloga e sexóloga Sheila Reis, a redução gira em torno de 40% a 60%. Entre os motivos estão as mudanças físicas e emocionais que os hormônios causam na mulher. “O 1º trimestre é uma fase mais complicada. A progesterona está em alta e a mulher sente enjoo, sono, cansaço. Além disso, nesse início, a mulher tem receio de abortamento natural.”
Passado esse período, a mulher entra numa fase mais propícia ao sexo: está mais acostumada às alterações do seu corpo, já afastou o receio de aborto, e a barriguinha não a impede de fazer nada. “O 2º trimestre é a fase mais convidativa ao sexo. A grávida está se achando poderosa, o que pode se traduzir numa sexualidade mais aflorada ”, afirma a psicóloga e sexóloga Rachel Varaschini, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
Já do 6º ao 9º mês, a barriga volumosa e a proximidade do parto trazem de volta ansiedade e desconforto. “A barriga grande e pesada pode dificultar o sexo. Mas a conversa, o carinho, as carícias íntimas podem e devem ser mantidas. E se ambos quiserem, o sexo pode e deve acontecer, também”, diz Carmita.
Caso a mulher também queira, não há problema algum em fazer sexo às vésperas de o neném nascer. “Mas como o eixo de equilíbrio da grávida está alterado, é bom evitar malabarismos”, lembra Cássio Sartório, ginecologista do Centro de Fertilidade Vida.
Um outro mito do sexo na gravidez é o de que o esperma pode atingir o feto. O ginecologista Renato Sá, do Hospital Icaraí e da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia do Rio, explica que um tampão mucoso que se forma na entrada do colo do útero da grávida mantém o órgão fechado e livre de contaminação. Outra boa notícia é que o orgasmo libera endorfina, hormônio que dá sensação de bem-estar para a mulher e faz bem ao bebê.
‘Ele me acha linda assim, grávida’, diz Virna
Aos 41 anos, a ex-atleta do vôlei Virna Dias curte sua terceira gravidez. Mãe de Vitor, 21, e Pedro, 2, diz que vai “fechar a fábrica” agora, feliz com a chegada de Maria, sua primeira menina, a quem chama de “nossa princesinha”.
Aos seis meses e meio de gravidez, conta que a atividade sexual não diminuiu, continua em dia. Mas sente uma grande diferença em relação à segunda gestação: “Não sei o que foi, mas na segunda gravidez fiquei louca por sexo. Minha libido foi lá em cima. Transamos até no dia anterior ao nascimento do Pedro. Meu marido foi quem adorou, né?”, diverte-se.
Tranquila com a balança, até agora engordou só sete quilos, o que é um bom número, já que os médicos recomendam um quilo por mês. Sincera, fala que prefere sua silhueta normal, mas conta que mesmo barriguda e com uns quilos a mais se acha bonita e sexy. E o melhor, o marido, o empresário Rodrigo Piovesan, de 38 anos, a acha mais linda do nunca nessa fase.
“É um barato. Ele me acha linda assim, grávida. Diz que adora as curvas mais arredondadas que ganho e fala que eu exalo um cheiro forte e alucinante durante a gestação.”
AS MELHORES POSIÇÕES
PAPAI E MAMÃE: nos dois primeiros meses, a ausência de barriga ainda permite essa posição e o peso do parceiro não incomoda. Quando a barriga já aparece, mas ainda não está tão grande, o homem deve ficar apoiado pelos braços, elevando seu tronco. Dessa forma, não pressiona a barriga da mulher.
AJOELHADOS: um de frente para o outro. Com uma das pernas, ela entrelaça as do parceiro. Posição confortável até os 4 meses, quando a barriga não estiver muito grande.
CONCHINHA: todas as posições e variações laterais são confortáveis até o fim da gestação, pois a mulher fica com a barriga apoiada de lado na cama e a coluna não é exigida.
SENTADA: boa opção aos 7 ou 8 meses. Sobre o parceiro, a mulher pode controlar os movimentos, sem que a barriga pese.
GANGORRA: o casal senta um de frente para o outro e ela põe as pernas sobre as pernas dele. É uma boa posição, mesmo quando a barriga já passou dos 6 meses porque não há pressão.
Se a gravidez for de risco ou se houver alguma complicação, como sangramento ou descolamento de placenta, o próprio ginecologista-obstetra vai recomendar a abstinência. Fora isso, sinal verde.
Virna, ex-jogadora de vôlei, está grávida pela terceira vez, desta vez de uma menina, e conta que o marido adora suas 'curvas mais arredondadas' | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
Apesar de não haver restrições, na prática a atividade sexual do casal grávido diminui. Segundo a psicóloga e sexóloga Sheila Reis, a redução gira em torno de 40% a 60%. Entre os motivos estão as mudanças físicas e emocionais que os hormônios causam na mulher. “O 1º trimestre é uma fase mais complicada. A progesterona está em alta e a mulher sente enjoo, sono, cansaço. Além disso, nesse início, a mulher tem receio de abortamento natural.”
Passado esse período, a mulher entra numa fase mais propícia ao sexo: está mais acostumada às alterações do seu corpo, já afastou o receio de aborto, e a barriguinha não a impede de fazer nada. “O 2º trimestre é a fase mais convidativa ao sexo. A grávida está se achando poderosa, o que pode se traduzir numa sexualidade mais aflorada ”, afirma a psicóloga e sexóloga Rachel Varaschini, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
Já do 6º ao 9º mês, a barriga volumosa e a proximidade do parto trazem de volta ansiedade e desconforto. “A barriga grande e pesada pode dificultar o sexo. Mas a conversa, o carinho, as carícias íntimas podem e devem ser mantidas. E se ambos quiserem, o sexo pode e deve acontecer, também”, diz Carmita.
Caso a mulher também queira, não há problema algum em fazer sexo às vésperas de o neném nascer. “Mas como o eixo de equilíbrio da grávida está alterado, é bom evitar malabarismos”, lembra Cássio Sartório, ginecologista do Centro de Fertilidade Vida.
Um outro mito do sexo na gravidez é o de que o esperma pode atingir o feto. O ginecologista Renato Sá, do Hospital Icaraí e da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia do Rio, explica que um tampão mucoso que se forma na entrada do colo do útero da grávida mantém o órgão fechado e livre de contaminação. Outra boa notícia é que o orgasmo libera endorfina, hormônio que dá sensação de bem-estar para a mulher e faz bem ao bebê.
‘Ele me acha linda assim, grávida’, diz Virna
Aos 41 anos, a ex-atleta do vôlei Virna Dias curte sua terceira gravidez. Mãe de Vitor, 21, e Pedro, 2, diz que vai “fechar a fábrica” agora, feliz com a chegada de Maria, sua primeira menina, a quem chama de “nossa princesinha”.
Aos seis meses e meio de gravidez, conta que a atividade sexual não diminuiu, continua em dia. Mas sente uma grande diferença em relação à segunda gestação: “Não sei o que foi, mas na segunda gravidez fiquei louca por sexo. Minha libido foi lá em cima. Transamos até no dia anterior ao nascimento do Pedro. Meu marido foi quem adorou, né?”, diverte-se.
Tranquila com a balança, até agora engordou só sete quilos, o que é um bom número, já que os médicos recomendam um quilo por mês. Sincera, fala que prefere sua silhueta normal, mas conta que mesmo barriguda e com uns quilos a mais se acha bonita e sexy. E o melhor, o marido, o empresário Rodrigo Piovesan, de 38 anos, a acha mais linda do nunca nessa fase.
“É um barato. Ele me acha linda assim, grávida. Diz que adora as curvas mais arredondadas que ganho e fala que eu exalo um cheiro forte e alucinante durante a gestação.”
AS MELHORES POSIÇÕES
PAPAI E MAMÃE: nos dois primeiros meses, a ausência de barriga ainda permite essa posição e o peso do parceiro não incomoda. Quando a barriga já aparece, mas ainda não está tão grande, o homem deve ficar apoiado pelos braços, elevando seu tronco. Dessa forma, não pressiona a barriga da mulher.
AJOELHADOS: um de frente para o outro. Com uma das pernas, ela entrelaça as do parceiro. Posição confortável até os 4 meses, quando a barriga não estiver muito grande.
CONCHINHA: todas as posições e variações laterais são confortáveis até o fim da gestação, pois a mulher fica com a barriga apoiada de lado na cama e a coluna não é exigida.
SENTADA: boa opção aos 7 ou 8 meses. Sobre o parceiro, a mulher pode controlar os movimentos, sem que a barriga pese.
GANGORRA: o casal senta um de frente para o outro e ela põe as pernas sobre as pernas dele. É uma boa posição, mesmo quando a barriga já passou dos 6 meses porque não há pressão.
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