Conta de eletricidade das indústrias vai cair até 32%
TerraPara a Fiesp, as reduções de 18% para o consumidor e de até 32% para a indústria e o comércio reduzirão os custos de produção no País e vão movimentar a economia.
A federação diz ainda que o pronunciamento da presidente reforça o compromisso assumido em setembro, quando foi anunciada a redução de custos da energia. "Todo mundo usa energia, todos os produtos precisam de energia para serem produzidos, todos os serviços consomem energia. Ao reduzir a conta de luz, o benefício é de todos."
As entidades afirmam ainda que a redução do valor da tarifa de energia foi tema de campanha, que envolveu abaixo-assinado. "Ganhamos a guerra contra aqueles que desejavam manter uma das contas de luz mais caras do mundo. Assim, não era possível crescer", disse em nota Paulo Skaf, presidente das entidades.
Ontem, em tom enérgico, a presidente reagiu à previsão de racionamento ou de aumento no custo da energia para o ano que vem e anunciou desconto na tarifa da energia elétrica, a partir de hoje, de 18% para o consumidor doméstico e 32% para o consumidor produtivo. Dilma havia anunciado redução média de 20,2% em setembro do ano passado e a promessa foi colocada em xeque quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas chegou ao nível mais baixo em 10 anos.
"Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está ao mesmo tempo baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica", afirmou Dilma durante o pronunciamento.
No anúncio, Dilma prometeu também que a produção de energia deve aumentar mais de 7% com a entrada de novas usinas e linhas de transmissão no sistema elétrico. Para os próximos 15 anos, a presidente projetou que a capacidade instalada, hoje de 121 mil megawatts, deverá dobrar e será suficiente para garantir o crescimento nesse horizonte.
A presidente também garantiu que o desconto se estenderá a todos os consumidores, inclusive os de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, cujas concessionárias não aderiram às condições do governo para a redução de tarifas.
Originárias de estados de governo tucano, as concessionárias Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais), Copel (Paraná) e Celg (Goiás) recusaram as condições impostas pelo governo para antecipação dos contratos.
Carlos Evanmar Moreira
EM 25/01/2013 12:09:36
Depois dessa, a oposição pode enrolar a linha porque tão cedo não
ganharão eleições presidenciais no Brasil. Quem mais confia nas gangues
do PSDB, PPS e do DEM? Ninguém a não ser os alienados de sempre.
Gil
EM 25/01/2013 09:47:41
O governo de SP, que não aceitou a redução da tarifa de energia,
deveria ir no mesmo caminho da presidente e reduzir os preços dos
pedágios de SP que, sem razão, são os mais caros do mundo.
JJGARCIA
EM 24/01/2013 21:06:27
E agora hein..como os governos tucanos irão se justificar junto
ao eleitorado dos Estados de MG, PR , SP e GO???? Meu Deus!! Quanta
incompetência em entender a demanda e as tendencias da históricas e da
sociedade. Depois, os elementos da oposição ainda querem ganhar a
presidência, como?
Nenhum comentário:
Postar um comentário