1.08.2013

Dá prá confiar na pílula?

Dá prá confiar na pílula?
A pílula tem sido usada com segurança desde a década de 60 e é uma das formas mais eficazes de contracepção.

O contraceptivo oral combinado - mais conhecido como pílula - é o método anticoncepcional mais comum que existe: calcula-se que aproximadamente 100 milhões de mulheres façam uso desse método em todo o mundo. Com tamanho contingente de usuárias, não é à toa que a pílula seja constantemente estudada - e isso desde que surgiu, na década de 60. Um dos objetivos dos estudos é buscar diminuir a dose de hormônios e, com isso, minimizar riscos e manter a eficácia contraceptiva.

Atualmente estão disponíveis os contraceptivos de ultrabaixa dose que, mesmo com a menor quantidade possível de estrogênio e progesterona, continua garantindo proteção contra uma gravidez não planejada, com um índice de sucesso estimado em 99,9%. Especialistas asseguram que esse método é confiável, mas ressaltam que a eficácia do produto depende do uso correto. Isso inclui começar a cartela no dia certo, tomar os comprimidos no mesmo horário, não esquecer nenhum dia e observar a ocorrência de vômitos e/ou diarréia até duas horas depois da tomada do comprimido (o que pode interferir na sua absorção).

O contínuo esforço de pesquisadores e laboratórios em diminuir as doses hormonais também visa reduzir os efeitos indesejados, como náusea, dor de cabeça e retenção de líquidos, objetivo que vem sendo alcançado com sucesso. Isso permite uma maior aceitação do método e oferece às usuárias benefícios que ajudam a promover qualidade de vida, como por exemplo, diminuição dos sintomas pré-menstruais (cólicas, TPM, dor nas mamas), redução do fluxo menstrual, regularização do ciclo, melhora da pele e prevenção da osteoporose, entre outros.

Nunca é demais lembrar que um bom acompanhamento médico é fundamental na hora de escolher o método anticoncepcional e durante o seu uso, para reduzir riscos e garantir os benefícios.
Saber Mulher

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