1.06.2013

Designer cria peças com sacolas, garrafas e câmaras de ar


Marília Rabello, designer da Arte Viva Brasil Artesanal, com colar de garrafas pet  Foto: Getty Images Marília Rabello, designer da Arte Viva Brasil Artesanal, com colar de garrafas pet

Colares, brincos, pulseiras e braceletes ganham status de peças únicas e diferenciadas com o toque da designer Marília Rabello, da Arte Viva Brasil Artesanal, de Brasília (DF). O que começou como um hobby em 2008, tornou-se um trabalho sério que utiliza matéria-prima como garrafas pets, sacolas descartáveis e câmaras de ar de pneus de bicicleta para dar vida às suas criações. “Gostei de desenvolver os acessórios que, além de terem estilos e serem únicos, são confeccionados com matéria-prima reutilizada e sustentável”, comenta a designer.
Para deixar as peças mais sofisticadas e valorizá-las, associa pedras naturais, como os cascalhos de cristais, que busca na cidade de Cristalina (GO).  “Na criação da peça o que vale é a simplicidade em parceria com a criatividade. Nada é feito em série. Todas as peças são únicas em cores, formatos e texturas. O produto final possui aparência ímpar, por isso é ideal para pessoas com estilo e que não se prendem a uma ditadura da moda convencional”, avalia Marília Rabello.
Produto tipo exportação
Além de comercializar os acessórios pelo site e blog da Arte Viva Brasil Artesanal, a designer participa do projeto Brazil Handicraft, criado pelo Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor/Central Mãos de Minas, voltado para a exportação de artesanato. “Por meio dele, minhas peças já foram expostas na Espanha, Portugal e Alemanha”.
Mudança de comportamento
Ela afirma que existe a cultura de que peças confeccionadas com materiais reutilizados não são tão finas ou sofisticadas. “Mais com a criatividade e o uso de materiais inusitados, este conceito está sendo desmistificado. Além disso, por agregar sustentabilidade e responsabilidade ambiental e social, cada dia mais as pessoas estão exibindo acessórios ecologicamente corretos”, conclui.

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