Corpo
Ilustração: Rafael Santos | Lettering: Eduardo Mendes
Depois que o seu bebê nasceu, a barriguinha
continuou e o tempo para a academia desapareceu? Calma, com a ajuda de
especialistas ensinamos exercícios que você pode praticar com o seu
filho
Depois de dar à luz, os exercícios proporcionam uma série de benefícios
às mulheres. A perda de peso é o principal deles. “A atividade física
auxilia no controle de peso, facilitando a redução de forma saudável e
recuperando o corpo mais rapidamente”, explica a educadora física Gizele
Monteiro, autora do livro Guia prático de exercícios para gestantes e
diretora do programa de exercícios Mais Vida Gestante.
A recuperação do abdômen também é importante, já que ele fica fraco depois do parto. Nessa fase, a mulher não pode realizar qualquer exercício abdominal, portanto faça os movimentos recomendados nesta reportagem. “O retorno ou início do exercício tem sido associado com a diminuição da depressão pós-parto e da ansiedade, melhora do humor, disposição e alívio de estresse. A recuperação pós-parto depende de quanto a mulher se cuida nos primeiros meses”, conta Monteiro.
Para começar as atividades, as mamães devem aguardar a liberação do obstetra. “Vai depender de suas condições e do tipo de parto que ela realizou”, conta a educadora física Kátia Ruschel, supervisora técnica do Grupo Gustavo Borges. Porém, em casos de parto normal, frequentemente a mulher é liberada após cerca de 30 a 40 dias, enquanto no parto cesárea a mulher costuma voltar a se exercitar após 45 a 60 dias.
É interessante que o bebê comece a participar das atividades físicas quando tiver em torno de quatro a cinco meses. “A essa altura, ele já tem um controle de cabeça”, explica Monteiro. Vale comunicar ao pediatra de seu filho sobre os exercícios que ele irá realizar.
Para realizar o treino sem problemas para o seu pequeno, fique atenta a alguns pontos. Respeite o ritmo do bebê. “Se ele estiver meio desconfortável, choroso, a mãe pode parar um pouco e ficar com o filho, isso não vai afetar a qualidade do exercício”, afirma Ruschel.
Evite fazer os movimentos logo após a amamentação ou a ingestão de outro alimento. “Espere ao menos uma hora após o seu filho ter comido”, recomenda Ruschel. Fique atenta a segurança do bebê. “A criança precisa de apoio na nuca e costas. Evite segurá-lo na vertical”, ensina.
Nunca faça atividades que exijam além das suas condições físicas. “É preciso respeitar o ritmo do seu corpo. Um programa de exercícios especiais para o pós-parto é importante, pois respeitará esse ritmo e as regiões delicadas nesse momento. A intensidade elevada pode comprometer a amamentação e provocar algum tipo de lesão”, conta Monteiro. Para evitar qualquer problema com a amamentação, também é importante que a mãe esteja sempre nutrida e hidratada.
Ioga para mamães e bebês
Uma boa opção para as mamães que não gostam de malhar é o Baby Yoga. Esta modalidade do ioga envolve a mãe e o filho. “A prática é voltada para os dois, para o bebê há muito toque, massagem e balanços, criando uma integração e contato entre a mãe e o bebê, já para a mulher há momentos para meditar, relaxar, retomar o alinhamento postural e o tônus do corpo”, explica a instrutora de ioga e doula Katia Barga.
No Baby Yoga as posturas tradicionais do Hatha Ioga são adaptadas para que a mãe possa realizá-las com o filho. Este contato entre os dois é muito importante. “Só isso já ajuda bastante no desenvolvimento físico e cognitivo do bebê. Porém, as mães também relatam outros benefícios para os filhos. Melhora no sono e um bebê mais tranquilo, diminuição de cólicas e melhor funcionamento do intestino são os principais deles”, afirma Barga.
Já para as mulheres, os benefícios são outros. “Fazer as posturas do ioga com o bebê no colo aumenta o grau de dificuldade, a exigência de força e maior concentração, resultando na tonificação de braços, pernas e abdômen”, conta Barga.
A prática pode ser realizada a partir dos três meses do bebê, já a mãe precisa da liberação do médico para que volte a realizar os exercícios. Normalmente, os pequenos praticam o ioga até começarem a engatinhar. As aulas duram entre 45 minutos e 1 hora e ocorrem por uma ou duas vezes por semana.
Treino em prática
Veja o treinamento proposto pela personal gestante Gizele Monteiro, autora do livro “Guia prático de exercícios para gestantes” e diretora do programa de exercícios Mais Vida Gestante.
Antes de malhar
Antes que você comece a sua série de exercícios, saiba que todos os movimentos devem ser realizados de forma suave e lenta. Inicie o treinamento realizando de 8 a 10 repetições e não ultrapasse 12 se o bebê estiver envolvido no movimento, observando o bem-estar dele. Deixe os materiais que serão utilizados no treino já separados. Você irá precisar de: carrinho do bebê, bebê conforto, pacote de fraldas e cadeira.
A recuperação do abdômen também é importante, já que ele fica fraco depois do parto. Nessa fase, a mulher não pode realizar qualquer exercício abdominal, portanto faça os movimentos recomendados nesta reportagem. “O retorno ou início do exercício tem sido associado com a diminuição da depressão pós-parto e da ansiedade, melhora do humor, disposição e alívio de estresse. A recuperação pós-parto depende de quanto a mulher se cuida nos primeiros meses”, conta Monteiro.
Para começar as atividades, as mamães devem aguardar a liberação do obstetra. “Vai depender de suas condições e do tipo de parto que ela realizou”, conta a educadora física Kátia Ruschel, supervisora técnica do Grupo Gustavo Borges. Porém, em casos de parto normal, frequentemente a mulher é liberada após cerca de 30 a 40 dias, enquanto no parto cesárea a mulher costuma voltar a se exercitar após 45 a 60 dias.
É interessante que o bebê comece a participar das atividades físicas quando tiver em torno de quatro a cinco meses. “A essa altura, ele já tem um controle de cabeça”, explica Monteiro. Vale comunicar ao pediatra de seu filho sobre os exercícios que ele irá realizar.
Para realizar o treino sem problemas para o seu pequeno, fique atenta a alguns pontos. Respeite o ritmo do bebê. “Se ele estiver meio desconfortável, choroso, a mãe pode parar um pouco e ficar com o filho, isso não vai afetar a qualidade do exercício”, afirma Ruschel.
Evite fazer os movimentos logo após a amamentação ou a ingestão de outro alimento. “Espere ao menos uma hora após o seu filho ter comido”, recomenda Ruschel. Fique atenta a segurança do bebê. “A criança precisa de apoio na nuca e costas. Evite segurá-lo na vertical”, ensina.
Nunca faça atividades que exijam além das suas condições físicas. “É preciso respeitar o ritmo do seu corpo. Um programa de exercícios especiais para o pós-parto é importante, pois respeitará esse ritmo e as regiões delicadas nesse momento. A intensidade elevada pode comprometer a amamentação e provocar algum tipo de lesão”, conta Monteiro. Para evitar qualquer problema com a amamentação, também é importante que a mãe esteja sempre nutrida e hidratada.
Aquecimento
Eleve
os braços e se espreguice, movimentando o tronco para todos os lados.
Depois, afaste as pernas, flexione o tronco para a frente e apoie as
mãos no carrinho. Nessa posição, projete o quadril para trás, alinhando a
coluna e alongando a região posterior das pernas. Para realizar este
alongamento corretamente, tente manter os braços, cabeça e tronco em uma
mesma linha e as pernas devem ficar semiflexionadas. Permaneça na
posição por 15 segundos.
Ioga para mamães e bebês
Uma boa opção para as mamães que não gostam de malhar é o Baby Yoga. Esta modalidade do ioga envolve a mãe e o filho. “A prática é voltada para os dois, para o bebê há muito toque, massagem e balanços, criando uma integração e contato entre a mãe e o bebê, já para a mulher há momentos para meditar, relaxar, retomar o alinhamento postural e o tônus do corpo”, explica a instrutora de ioga e doula Katia Barga.
No Baby Yoga as posturas tradicionais do Hatha Ioga são adaptadas para que a mãe possa realizá-las com o filho. Este contato entre os dois é muito importante. “Só isso já ajuda bastante no desenvolvimento físico e cognitivo do bebê. Porém, as mães também relatam outros benefícios para os filhos. Melhora no sono e um bebê mais tranquilo, diminuição de cólicas e melhor funcionamento do intestino são os principais deles”, afirma Barga.
Já para as mulheres, os benefícios são outros. “Fazer as posturas do ioga com o bebê no colo aumenta o grau de dificuldade, a exigência de força e maior concentração, resultando na tonificação de braços, pernas e abdômen”, conta Barga.
A prática pode ser realizada a partir dos três meses do bebê, já a mãe precisa da liberação do médico para que volte a realizar os exercícios. Normalmente, os pequenos praticam o ioga até começarem a engatinhar. As aulas duram entre 45 minutos e 1 hora e ocorrem por uma ou duas vezes por semana.
Treino em prática
Veja o treinamento proposto pela personal gestante Gizele Monteiro, autora do livro “Guia prático de exercícios para gestantes” e diretora do programa de exercícios Mais Vida Gestante.
Antes de malhar
Antes que você comece a sua série de exercícios, saiba que todos os movimentos devem ser realizados de forma suave e lenta. Inicie o treinamento realizando de 8 a 10 repetições e não ultrapasse 12 se o bebê estiver envolvido no movimento, observando o bem-estar dele. Deixe os materiais que serão utilizados no treino já separados. Você irá precisar de: carrinho do bebê, bebê conforto, pacote de fraldas e cadeira.
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