1.11.2013

Saúde do idoso

Busca da autonomia é o caminho para melhorar

 saúde dos idosos

Em apenas oito meses, nível de independência dobrou entre os idosos do Programa Viva
Educação contínua quanto a hábitos de saúde e prevenção, como vacinação contra gripe, tomar corretamente a medicação prescrita, adesão ao médico de rotina, ter cuidados com o ambiente onde vive e realizar atividade física. Essa é a principal medida que leva idosos a melhorarem consideravelmente a qualidade de vida, conquistando inclusive independência para cuidar da sua rotina e saúde, segundo resultados apurados no programa Viva – Vida Idosa, Vida Ativa, realizado no Rio de Janeiro.
Coordenado e implementado pela divisão Semeando Saúde, do Grupo Hospitalar Santa Celina, o programa verificou em apenas oito meses grande evolução na independência de pessoas acima de 60 anos de idade nas Atividades da Vida Diária (AVD). A concepção de AVD compreende alimentação, controle de medicamentos, mobilidade, entre outros hábitos cotidianos.
“A dependência é principal preditor das internações hospitalares. Quanto mais dependente é o idoso, mais ele se interna”, explica Kylza Estrella, diretora técnica do Grupo Hospitalar Santa Celina e responsável pelo Viva. “Por isso, o olhar dos programas de promoção da saúde e prevenção devem estar focados na autonomia destas populações”.
A busca pela autonomia no programa Viva acontece com o auxílio de equipes multidisciplinares (médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas) que têm como principal função detectar os riscos dos pacientes e educá-los para mitigar esses problemas. “É um programa de educação constante”, afirma Kylza Estrella.
Entre os principais riscos detectados estão a queda, que em 80% dos casos acontece na residência dos idosos e pode resultar em fraturas com grandes probabilidades de complicações em idade avançada. No Viva, após aconselhamentos sobre mobiliário, iluminação e acompanhamento oftalmológico, a taxa de quedas registradas no último ano entre os participantes passou de 25,4% para 15%.
Outras taxas com grande melhora foram: vacinação – 44,8% afirmavam tomar a vacina para influenza no início do programa, número que chegou a 63% após oito meses; melhora na adesão ao médico (total de ‘inadequado’ ou ‘parcial’ passou de 38,8% para 16%); e realização de avaliação odontológica correta, que saltou de 4,5% para 69%.
Resultados ANS
A soma desses novos hábitos leva à autonomia e à consequente melhora de saúde, implicando avanços importantes para o sistema de saúde suplementar, como divulgou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Em relatório apresentado recentemente, a Agência apontou queda de 70,39% em internações hospitalares entre idosos e redução de 11,76% na ocorrência de fraturas neste público. A ANS apurou ainda que 74,09% das pessoas acima de 60 relataram terem desenvolvido novos vínculos sociais.
“O programa VIVA está muito alinhado com o que a ANS preconiza quanto ao envelhecimento ativo, e os ganhos relatados pela agência são verificados nesta população idosos graças à conquista da autonomia”, analisa Kylza Estrella.
Sobre o Programa Viva
O programa Vida Idosa, Vida Ativa (Viva), desenvolvido no Rio de Janeiro pelo Grupo Hospitalar Santa Celina, é desenvolvido desde março de 2011 e conta com cerca de mil participantes acima de 60 anos. O foco do Viva é a promoção de saúde e prevenção de perda funcional na terceira idade, preservando a autonomia dos participantes.
Sobre o Grupo Hospitalar Santa Celina
Fundado em 1998, e entre os líderes no segmento de Home Care e Promoção da Saúde, é referência em gestão e qualidade em sua área de atuação.
O Grupo Hospitalar Santa Celina oferece programas de Atenção e Internação Domiciliar (Home Care) e de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças (Semeando Saúde). Sua atuação é reconhecida por entidades como a Care Continuum Alliance, principal associação de empresas americanas no setor de promoção e gestão da saúde, que convidou o Grupo para uma série de atividades e pesquisas.

Fonte: Comunicare





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