Busca da autonomia é o caminho para melhorar
saúde dos idosos
Em apenas oito meses, nível de independência dobrou entre os idosos do Programa Viva
Educação
contínua quanto a hábitos de saúde e prevenção, como vacinação contra
gripe, tomar corretamente a medicação prescrita, adesão ao médico de
rotina, ter cuidados com o ambiente onde vive e realizar atividade
física. Essa é a principal medida que leva idosos a melhorarem
consideravelmente a qualidade de vida, conquistando inclusive
independência para cuidar da sua rotina e saúde, segundo resultados
apurados no programa Viva – Vida Idosa, Vida Ativa, realizado no Rio de
Janeiro.
Coordenado
e implementado pela divisão Semeando Saúde, do Grupo Hospitalar Santa
Celina, o programa verificou em apenas oito meses grande evolução na
independência de pessoas acima de 60 anos de idade nas Atividades da
Vida Diária (AVD). A concepção de AVD compreende alimentação, controle
de medicamentos, mobilidade, entre outros hábitos cotidianos.
“A
dependência é principal preditor das internações hospitalares. Quanto
mais dependente é o idoso, mais ele se interna”, explica Kylza Estrella,
diretora técnica do Grupo Hospitalar Santa Celina e responsável pelo
Viva. “Por isso, o olhar dos programas de promoção da saúde e prevenção
devem estar focados na autonomia destas populações”.
A
busca pela autonomia no programa Viva acontece com o auxílio de equipes
multidisciplinares (médicos, enfermeiras, fisioterapeutas,
nutricionistas) que têm como principal função detectar os riscos dos
pacientes e educá-los para mitigar esses problemas. “É um programa de
educação constante”, afirma Kylza Estrella.
Entre
os principais riscos detectados estão a queda, que em 80% dos casos
acontece na residência dos idosos e pode resultar em fraturas com
grandes probabilidades de complicações em idade avançada. No Viva, após
aconselhamentos sobre mobiliário, iluminação e acompanhamento
oftalmológico, a taxa de quedas registradas no último ano entre os
participantes passou de 25,4% para 15%.
Outras
taxas com grande melhora foram: vacinação – 44,8% afirmavam tomar a
vacina para influenza no início do programa, número que chegou a 63%
após oito meses; melhora na adesão ao médico (total de ‘inadequado’ ou
‘parcial’ passou de 38,8% para 16%); e realização de avaliação
odontológica correta, que saltou de 4,5% para 69%.
Resultados ANS
A
soma desses novos hábitos leva à autonomia e à consequente melhora de
saúde, implicando avanços importantes para o sistema de saúde
suplementar, como divulgou a Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS).
Em
relatório apresentado recentemente, a Agência apontou queda de 70,39%
em internações hospitalares entre idosos e redução de 11,76% na
ocorrência de fraturas neste público. A ANS apurou ainda que 74,09% das
pessoas acima de 60 relataram terem desenvolvido novos vínculos sociais.
“O
programa VIVA está muito alinhado com o que a ANS preconiza quanto ao
envelhecimento ativo, e os ganhos relatados pela agência são verificados
nesta população idosos graças à conquista da autonomia”, analisa Kylza
Estrella.
Sobre o Programa Viva
O
programa Vida Idosa, Vida Ativa (Viva), desenvolvido no Rio de Janeiro
pelo Grupo Hospitalar Santa Celina, é desenvolvido desde março de 2011 e
conta com cerca de mil participantes acima de 60 anos. O foco do Viva é
a promoção de saúde e prevenção de perda funcional na terceira idade,
preservando a autonomia dos participantes.
Sobre o Grupo Hospitalar Santa Celina
Fundado
em 1998, e entre os líderes no segmento de Home Care e Promoção da
Saúde, é referência em gestão e qualidade em sua área de atuação.
O
Grupo Hospitalar Santa Celina oferece programas de Atenção e Internação
Domiciliar (Home Care) e de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
(Semeando Saúde). Sua atuação é reconhecida por entidades como a Care Continuum Alliance,
principal associação de empresas americanas no setor de promoção e
gestão da saúde, que convidou o Grupo para uma série de atividades e
pesquisas.
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