Daniela Mercury critica ‘felicianos’ e assume relação homossexual
- ‘Conquistas, a gente não pode esquecer’,
O Globo
RIO — No mesmo dia em que o Paraná regulamentou o casamento civil
entre homossexuais, Daniela Mercury postou na rede social Instagram
fotos com a jornalista Malu Verçosa e escreveu: “Malu agora é minha
esposa, minha família, minha inspiração pra cantar”. Daniela não é a
primeira cantora brasileira a assumir a homossexualidade. Preta Gil e
Ana Carolina já revelaram relações com pessoas do mesmo sexoEm
nota, a cantora disse que “comunicou o casamento com a mesma
naturalidade com que tratou outras relações”. Ao site G1, Daniela
criticou o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos
Humanos. “Sou apaixonada por Malu, pelo Brasil, pelas liberdades
individuais. Eu acho que conquistas a gente não pode esquecer. Não
podemos andar para trás, como os felicianos da vida!”.
— É um ato de extrema sensibilidade política num momento em que o fundamentalismo religioso está dentro da Comissão de Direitos Humanos — disse o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).
A declaração de Daniela foi feita dias depois da vocalista Joelma, do Calypso, ter dito à revista “Época” que “lutaria até a morte" para “converter” seu filho caso ele fosse gay.
— O ato de Daniela é um ato de amor que vai na contramão da onda de homofobia. Mas vejo também um ato político. Ela foi oportuna — disse Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris.
Para o fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott, a iniciativa condiz com a postura da cantora:
— O romance é o ‘grand finale’ de uma ópera maravilhosa que é sua vida na defesa da livre orientação sexual.
Daniela vai receber o Oscar Gay, prêmio do GGB.
— É um ato de extrema sensibilidade política num momento em que o fundamentalismo religioso está dentro da Comissão de Direitos Humanos — disse o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).
A declaração de Daniela foi feita dias depois da vocalista Joelma, do Calypso, ter dito à revista “Época” que “lutaria até a morte" para “converter” seu filho caso ele fosse gay.
— O ato de Daniela é um ato de amor que vai na contramão da onda de homofobia. Mas vejo também um ato político. Ela foi oportuna — disse Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris.
Para o fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott, a iniciativa condiz com a postura da cantora:
— O romance é o ‘grand finale’ de uma ópera maravilhosa que é sua vida na defesa da livre orientação sexual.
Daniela vai receber o Oscar Gay, prêmio do GGB.
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