Rio -
Pelo menos 26 veículos, entre vans, kombis e táxis foram apreendidos no
início da madrugada deste sábado, durante mais uma operação de combate ao transporte alternativo não legalizado de passageiros,
promovida pela Coordenadoria Especial de Transporte Complementar da
Prefeitura do Rio, na Lapa e no Centro do Rio. A maioria dos veículos
não tinha autorização para realizar o transporte remunerado.
Pouco depois da meia-noite, uma das equipes que tinha deixado a sede do Batalhão de Choque, no Estácio - local da concentração da operação - se dirigia para a Lapa quando flagrou quatro vans piratas no Túnel Martim Sá, ligação do bairro do Catumbi com o Centro. Na saída, na Rua do Riachuelo, eles montaram uma blitz flagraram pelo menos mais duas vans e seis kombis. As kombis, em sua maioria, também apresentavam sinais de má conservação, como falta de freio e de marcha a ré, e motoristas sem habilitação.
Um van que fazia o trajeto Sepetiba-Coelho Neto, fora do percurso
determinado, foi apreendida. Cerca de 20 jovens que estavam no veículo e
seguiam para a noite boêmia da Lapa tiveram que terminar o percurso a
pé. O motorista de uma kombi que seguia para Central do Brasil teve que
encerrar a viagem por ter sido flagrado sem a carteira de habilitação. Ele alegou que o documento estava em outro veículo.
"Não tem mais ônibus e as vans não estão mais passando por causa da operação. Vou ter que ir para a Central do Brasil a pé para poder pegar outra condução para casa, em Nova Iguaçu. Vários colegas de trabalho já foram assaltados neste trajeto. Vou ter que correr o risco", disse temeroso o motorista da Comlurb, Carlos Lúcio, de 34 anos, que estava na van cujo motorista não tinha o documento.
Condições estésticas de vans são indícios
O chefe da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar, Cláudio Ferraz, deu dicas aos passageiros que utilizam o transporte alternativo a identificar veículos suspeitos ou sem condições de trafegar. Segundo ele, é importante observar se o motorista possui a documentação de legalização para circular no transporte remunerado de passageiros no vidro dianteiro do veículo, contendo a foto do motorista ou do permissionário. A condições estética de kombis, táxis ou vans também é um indício. Pneus carecas, para-choque e vidros quebrados podem ser indícios de situação irregular.
"O objetivo dessas operações é implementar cada vez mais a capacidade de fiscalização em busca de veículos sem condições de circular, através da retirada de circulação e aplicação de multa", disse Cláudio Ferraz.
Ele lembrou ainda que, conforme decreto da Prefeitura do Rio, a partir de segunda-feira será proibida a utilização de insulfilm nos vidros de veículos que trabalham como o transporte alternativo remunerado de passageiros. A medida é considerada como mais um elemento de fiscalização da frota. Segundo Ferraz, há vários registros e relatos de criminosos que praticam atos ilícitos se aproveitando do uso da película, como o estupro de uma turista americana, violentada dentro de uma van no mês passado. Sem o material, também será possível combater a superlotação.
Pouco depois da meia-noite, uma das equipes que tinha deixado a sede do Batalhão de Choque, no Estácio - local da concentração da operação - se dirigia para a Lapa quando flagrou quatro vans piratas no Túnel Martim Sá, ligação do bairro do Catumbi com o Centro. Na saída, na Rua do Riachuelo, eles montaram uma blitz flagraram pelo menos mais duas vans e seis kombis. As kombis, em sua maioria, também apresentavam sinais de má conservação, como falta de freio e de marcha a ré, e motoristas sem habilitação.
Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
"Não tem mais ônibus e as vans não estão mais passando por causa da operação. Vou ter que ir para a Central do Brasil a pé para poder pegar outra condução para casa, em Nova Iguaçu. Vários colegas de trabalho já foram assaltados neste trajeto. Vou ter que correr o risco", disse temeroso o motorista da Comlurb, Carlos Lúcio, de 34 anos, que estava na van cujo motorista não tinha o documento.
Condições estésticas de vans são indícios
O chefe da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar, Cláudio Ferraz, deu dicas aos passageiros que utilizam o transporte alternativo a identificar veículos suspeitos ou sem condições de trafegar. Segundo ele, é importante observar se o motorista possui a documentação de legalização para circular no transporte remunerado de passageiros no vidro dianteiro do veículo, contendo a foto do motorista ou do permissionário. A condições estética de kombis, táxis ou vans também é um indício. Pneus carecas, para-choque e vidros quebrados podem ser indícios de situação irregular.
"O objetivo dessas operações é implementar cada vez mais a capacidade de fiscalização em busca de veículos sem condições de circular, através da retirada de circulação e aplicação de multa", disse Cláudio Ferraz.
Ele lembrou ainda que, conforme decreto da Prefeitura do Rio, a partir de segunda-feira será proibida a utilização de insulfilm nos vidros de veículos que trabalham como o transporte alternativo remunerado de passageiros. A medida é considerada como mais um elemento de fiscalização da frota. Segundo Ferraz, há vários registros e relatos de criminosos que praticam atos ilícitos se aproveitando do uso da película, como o estupro de uma turista americana, violentada dentro de uma van no mês passado. Sem o material, também será possível combater a superlotação.
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