Dias
após o ex-jogador de futebol e deputado Romário pedir que a Comissão
Nacional da Verdade apure o papel de José Maria Marin, presidente da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na ditadura, o PTB criou uma
estratégia de defesa ao dirigente.
O partido, do qual Marin é vice-presidente em São Paulo, lançou uma petição online defendo sua permanência na CBF e atacando o deputado. Antes, já havia encaminhado à Assembleia Legislativa de São Paulo uma moção de apoio ao dirigente.
O presidente da seção paulista da legenda e autor da iniciativa, deputado Campos Machado, também pediu que os vereadores petebistas entrassem com moções semelhantes em suas Câmaras municipais.
Romário quer que a CNV apure, entre outros pontos polêmicos da biografia do cartola, se Marin teve ligação com a morte do jornalista Vladimir Herzog. Em um discurso de 1975 como deputado estadual paulista, o dirigente da CBF criticou a TV Cultura por ter “comunistas” infiltrados, um deles seria o então editor-chefe de jornalismo, Vladimir Herzog.
Marin pediu “providências” contra a emissora para que “a tranquilidade volte a reinar não só nesta Casa [TV Cultura], mas principalmente nos lares paulistanos”. Duas semanas depois, Herzog foi assassinado no DOI-CODI e teve o suicídio forjado pelo regime.
Leia mais:
Romário quer investigação sobre papel de Marin na ditadura
Filho de Vladimir Herzog cria petição online para tirar Marin da CBF
Na descrição da petição, o texto envereda para a baixaria. O documento acusa Romário de “desestabilizar organizadores da Copa”, de ser “oportunista” e “querer aparecer inventando mentiras” contra a CBF e Marin.
O texto ainda elenca “a ficha criminal” do deputado, destacando que ele foi preso por não pagar pensão alimentícia e dirigir embriagado enquanto levava sua filha recém-nascida no carro. Diz também que Romário foi investigado pelo envolvimento no sequestro do próprio pai em 1994 e o liga a traficantes.
De acordo com Campos Machado, está em curso uma “maquiavélica orquestração para denegrir a imagem, a honra, a história política e o passado de glórias” de Marin, ex-governador biônico de São Paulo pelo Arena (partido criado pelos militares) e simpático a figuras como Sérgio Fleury, torturador de dissidentes do regime.
Em cinco dias, a petição conseguiu reunir 1.625 assinaturas.
Procurado, Romário não quis comentar o caso.
Nota Um pais que tem um procurador do nível de Gurgel e um Juiz da "grandeza" de um Gilmar Mendes pode ter uma figurinha da ditadura na CBF, é coerente.
O partido, do qual Marin é vice-presidente em São Paulo, lançou uma petição online defendo sua permanência na CBF e atacando o deputado. Antes, já havia encaminhado à Assembleia Legislativa de São Paulo uma moção de apoio ao dirigente.
O presidente da seção paulista da legenda e autor da iniciativa, deputado Campos Machado, também pediu que os vereadores petebistas entrassem com moções semelhantes em suas Câmaras municipais.
Romário quer que a CNV apure, entre outros pontos polêmicos da biografia do cartola, se Marin teve ligação com a morte do jornalista Vladimir Herzog. Em um discurso de 1975 como deputado estadual paulista, o dirigente da CBF criticou a TV Cultura por ter “comunistas” infiltrados, um deles seria o então editor-chefe de jornalismo, Vladimir Herzog.
Marin pediu “providências” contra a emissora para que “a tranquilidade volte a reinar não só nesta Casa [TV Cultura], mas principalmente nos lares paulistanos”. Duas semanas depois, Herzog foi assassinado no DOI-CODI e teve o suicídio forjado pelo regime.
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O texto ainda elenca “a ficha criminal” do deputado, destacando que ele foi preso por não pagar pensão alimentícia e dirigir embriagado enquanto levava sua filha recém-nascida no carro. Diz também que Romário foi investigado pelo envolvimento no sequestro do próprio pai em 1994 e o liga a traficantes.
De acordo com Campos Machado, está em curso uma “maquiavélica orquestração para denegrir a imagem, a honra, a história política e o passado de glórias” de Marin, ex-governador biônico de São Paulo pelo Arena (partido criado pelos militares) e simpático a figuras como Sérgio Fleury, torturador de dissidentes do regime.
Em cinco dias, a petição conseguiu reunir 1.625 assinaturas.
Procurado, Romário não quis comentar o caso.
Nota Um pais que tem um procurador do nível de Gurgel e um Juiz da "grandeza" de um Gilmar Mendes pode ter uma figurinha da ditadura na CBF, é coerente.
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