Essa gordura nem sempre é sinônimo de encrenca ao coração. Mas quando suas taxas ficam acima do recomendado…
O colesterol não merece toda a má fama que carrega. Aliás, se você tem algum tipo de ideia preconceituosa, fique sabendo que essa molécula é fundamental para o organismo. Tente imaginar que todas as nossas células precisam dele para compor suas membranas, permitindo, assim, a entrada e a saída de substâncias vitais, como os nutrientes. “Também é importantíssimo para a produção de hormônios, caso do estrogênio e da progesterona”, conta o cardiologista Francisco Antonio Helfenstein Fonseca, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Socesp.
A bem da verdade, nosso próprio corpo se encarrega de produzir colesterol lá no fígado. Mas, para que ela circule pelos vasos sanguíneos, precisa pegar carona em algumas partículas transportadoras que você já deve ter visto nos pedidos de exame: LDL e HDL. A primeira foi batizada como lipoproteína de baixa densidade, mas ganhou o apelido de mau colesterol. Isso porque quando não dá conta de carregar todo o montante gorduroso costuma derrubar parte pelo caminho. E esse descuido, por assim dizer, vai contribuindo para a formação das placas que entopem os vasos.
Já a HDL ou lipoproteína de alta densidade, a queridinha, é quase uma faxineira: carrega o que ficou pra trás, deixando as artérias limpas e evitando acúmulos danosos pelo trajeto. Pelo papel de cada uma dessas partículas dá para perceber o porquê da recomendação de deixar as taxas de LDL baixas e as de HDL altas, não é mesmo?
Uma dica que favorece esse equilíbrio é manter-se longe do sedentarismo e adotar uma dieta rica em hortaliças, frutas e grãos integrais, com o devido espaço para gorduras benéficas vindas de alimentos como os peixes e o azeite. Por outro lado, abusar de carne e de queijos gordurosos serve de gatilho para a disparada do LDL. Embora a menor parte do colesterol circulante venha da dieta, esses ajustes na alimentação ajudam bastante a manter as taxas na medida.
Por Regina Célia Pereira
O colesterol não merece toda a má fama que carrega. Aliás, se você tem algum tipo de ideia preconceituosa, fique sabendo que essa molécula é fundamental para o organismo. Tente imaginar que todas as nossas células precisam dele para compor suas membranas, permitindo, assim, a entrada e a saída de substâncias vitais, como os nutrientes. “Também é importantíssimo para a produção de hormônios, caso do estrogênio e da progesterona”, conta o cardiologista Francisco Antonio Helfenstein Fonseca, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Socesp.
A bem da verdade, nosso próprio corpo se encarrega de produzir colesterol lá no fígado. Mas, para que ela circule pelos vasos sanguíneos, precisa pegar carona em algumas partículas transportadoras que você já deve ter visto nos pedidos de exame: LDL e HDL. A primeira foi batizada como lipoproteína de baixa densidade, mas ganhou o apelido de mau colesterol. Isso porque quando não dá conta de carregar todo o montante gorduroso costuma derrubar parte pelo caminho. E esse descuido, por assim dizer, vai contribuindo para a formação das placas que entopem os vasos.
Já a HDL ou lipoproteína de alta densidade, a queridinha, é quase uma faxineira: carrega o que ficou pra trás, deixando as artérias limpas e evitando acúmulos danosos pelo trajeto. Pelo papel de cada uma dessas partículas dá para perceber o porquê da recomendação de deixar as taxas de LDL baixas e as de HDL altas, não é mesmo?
Uma dica que favorece esse equilíbrio é manter-se longe do sedentarismo e adotar uma dieta rica em hortaliças, frutas e grãos integrais, com o devido espaço para gorduras benéficas vindas de alimentos como os peixes e o azeite. Por outro lado, abusar de carne e de queijos gordurosos serve de gatilho para a disparada do LDL. Embora a menor parte do colesterol circulante venha da dieta, esses ajustes na alimentação ajudam bastante a manter as taxas na medida.
Por Regina Célia Pereira
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