Doenças não transmissíveis, como câncer, são principal causa de morte no mundo, mas matam mais cedo nas nações menos desenvolvidas
Brasil registrou nos últimos 10 anos um rápido avanço na QUALIDADE DE VIDA e na saúde segundo estudo do Boletim da OMS
OGlobo
RIO- A diferença de expectativa de vida entre mulheres que agora estão
na casa dos 50 só aumenta na comparação entre países ricos e pobres,
conclui estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Boletim da Organização
Mundial da saúde (OMS). A pesquisa informa que doenças cardiovasculares
- como infarto e derrame - e o câncer são as maiores causas de morte de
mulheres depois da fase fértil tanto em países ricos quanto em países
pobres. O contraste está na forma como as nações menos desenvolvidas
tratam as doenças não transmissíveis, com problemas na prevenção, na
detecção e no tratamento oferecidos pelos governos locais. Morre-se da
mesma coisa, mas nos países ricos a morte é mais tardia.
“Dada a redução substancial na mortalidade materna e no aumento do número de mulheres idosas nos últimos dez anos, sistema de saúde nos países de renda média e baixa têm que se ajustar de acordo (com a nova realidade), ou então essa tendência seguirá crescendo” disse John Beard, diretor do Departamento de Envelhecimento da OMS e um dos autores do estudo em declaração divulgada pela entidade.
De acordo com os autores da pesquisa, o Brasil está bem e avança rapidamente na melhoria das estatísticas. No Brasil, desde 1990, as mulheres com 50 anos tiveram um aumento de 1,9 ano a cada década, com expectativa de chegarem aos 81,3 anos na estimativa de 2012. Já os homens apresentaram no mesmo intervalo um aumento de 1,6 ano de expectativa a partir dos 50 a cada década. De acordo com o boletim, homens brasileiros que completaram 50 anos em 2012 têm expectativa de chegarem aos 77,2 anos.
Infarto, derrame e diabetes, nesta ordem, ainda são as três maiores causas de mortes de pessoas com mais de 50 anos no Brasil. A diferença entre os dados mais recentes estudados pelo Boletim da OMS, de 2011, e os números de 2000 começa a aparecer quando se observa a lista das dez causas mais frequentes. Pela primeira vez, a doença de Alzheimer e o câncer de próstata — duas doenças relacionadas ao envelhecimento entram na lista.
Na França, no Reino Unido e da Chile, a expectativa de vida entre de mulheres com mais de cinco décadas são maiores que das brasileiras: 86,7; 84,4 e 84,3, respectivamente. Mulheres do México e da Rússia têm estimativas inferiores.
“Dada a redução substancial na mortalidade materna e no aumento do número de mulheres idosas nos últimos dez anos, sistema de saúde nos países de renda média e baixa têm que se ajustar de acordo (com a nova realidade), ou então essa tendência seguirá crescendo” disse John Beard, diretor do Departamento de Envelhecimento da OMS e um dos autores do estudo em declaração divulgada pela entidade.
De acordo com os autores da pesquisa, o Brasil está bem e avança rapidamente na melhoria das estatísticas. No Brasil, desde 1990, as mulheres com 50 anos tiveram um aumento de 1,9 ano a cada década, com expectativa de chegarem aos 81,3 anos na estimativa de 2012. Já os homens apresentaram no mesmo intervalo um aumento de 1,6 ano de expectativa a partir dos 50 a cada década. De acordo com o boletim, homens brasileiros que completaram 50 anos em 2012 têm expectativa de chegarem aos 77,2 anos.
Infarto, derrame e diabetes, nesta ordem, ainda são as três maiores causas de mortes de pessoas com mais de 50 anos no Brasil. A diferença entre os dados mais recentes estudados pelo Boletim da OMS, de 2011, e os números de 2000 começa a aparecer quando se observa a lista das dez causas mais frequentes. Pela primeira vez, a doença de Alzheimer e o câncer de próstata — duas doenças relacionadas ao envelhecimento entram na lista.
Na França, no Reino Unido e da Chile, a expectativa de vida entre de mulheres com mais de cinco décadas são maiores que das brasileiras: 86,7; 84,4 e 84,3, respectivamente. Mulheres do México e da Rússia têm estimativas inferiores.
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