- Embaixadora americana acusa Rússia de manter Conselho de Segurança da ONU ‘refém’ na questão Síria
- Presidência russa admite possibilidade de encontro entre Putin e Obama
Com agências internacionais
SÃO PETERSBURGO - A embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power,
atacou nesta quinta-feira o papel da Rússia no debate sobre a Síria
dentro das Nações Unidas, acusando Moscou de manter o Conselho de
Segurança “refém” em relação à intervenção militar no país árabe. Além
da Rússia, quatro países têm poder de veto - Estados Unidos, China,
França e Reino Unidos. Desde 1986, a Rússia usou a prerrogativa dentro
do Conselho oito vezes - três delas na Síria -, enquanto os EUA usaram
37.
- O sistema de veto tem protegido as prerrogativas da Rússia, que defende um regime que descaradamente foi palco do maior ataque de armas químicas do mundo em um quarto de século, em um momento em que os inspetores de armas químicas enviados pelas Nações Unidas estavam do outro lado da cidade - disse Samantha.
Mais cedo, a União Europeia defendeu a participação do Conselho de Segurança da ONU nas buscas de uma saída. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, também pediu que o relatório com os resultados das investigações sobre o uso de armas químicas na Síria seja divulgado o mais rápido possível, ainda que em uma versão preliminar.
- Não há uma solução militar para a Síria, só política - disse Rompuy a jornalistas durante a cúpula do G-20, que acontece em São Petersburgo, na Rússia.
A saída consensual também foi defendida pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que pediu uma saída consensual para a crise síria. Apesar de a França já ter concordado em participar de uma eventual intervenção conjunta na Síria, a União Europeia (UE) como um todo ainda defende uma saída política para o imbróglio.
- É preciso buscar um consenso para encontrar uma solução para pôr fim ao conflito - afirmou.
Não há previsão de encontro bilateral entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que discordam sobre a saída imediata para a questão síria. No entanto, o jornal russo “Moskovsky Kmosomolets” especula que o encontro entre os dois líderes é inevitável.
O porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, afirmou que não está planejado um encontro bilateral, mas admitiu que "algum tipo de conversa" deve ter lugar ainda no encontro de São Petersburgo. Quase todos os líderes das 20 maiores economias do mundo já estão na cidade.
- O sistema de veto tem protegido as prerrogativas da Rússia, que defende um regime que descaradamente foi palco do maior ataque de armas químicas do mundo em um quarto de século, em um momento em que os inspetores de armas químicas enviados pelas Nações Unidas estavam do outro lado da cidade - disse Samantha.
Mais cedo, a União Europeia defendeu a participação do Conselho de Segurança da ONU nas buscas de uma saída. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, também pediu que o relatório com os resultados das investigações sobre o uso de armas químicas na Síria seja divulgado o mais rápido possível, ainda que em uma versão preliminar.
- Não há uma solução militar para a Síria, só política - disse Rompuy a jornalistas durante a cúpula do G-20, que acontece em São Petersburgo, na Rússia.
A saída consensual também foi defendida pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que pediu uma saída consensual para a crise síria. Apesar de a França já ter concordado em participar de uma eventual intervenção conjunta na Síria, a União Europeia (UE) como um todo ainda defende uma saída política para o imbróglio.
- É preciso buscar um consenso para encontrar uma solução para pôr fim ao conflito - afirmou.
Não há previsão de encontro bilateral entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que discordam sobre a saída imediata para a questão síria. No entanto, o jornal russo “Moskovsky Kmosomolets” especula que o encontro entre os dois líderes é inevitável.
O porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, afirmou que não está planejado um encontro bilateral, mas admitiu que "algum tipo de conversa" deve ter lugar ainda no encontro de São Petersburgo. Quase todos os líderes das 20 maiores economias do mundo já estão na cidade.
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