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por Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz
por Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz
Os dados do IBGE sobre o
crescimento populacional são uma gangorra; se cruzados com as
desigualdades, viram uma montanha-russa. O País tem hoje uma população
de 201.032.714 habitantes. Deverá crescer para 212,1 milhões em 2020 e
atingir o ápice de 228,4 milhões de pessoas em 2042. A partir daí a
gangorra desce: a população começará a diminuir e em 2060 volta-se ao
índice projetado para 2025 (218,2 milhões de brasileiros). No mesmo
estudo, o IBGE aponta que se está vivendo cada vez mais. Em tese, a
longevidade é uma boa notícia: alcançaremos 81,2 anos daqui a quase
cinco décadas. Mas esses números, por si só, não atenuarão as diferenças
regionais, o que fará, por exemplo, com que nortistas cheguem a ter uma
expectativa de vida cinco anos menor do que os sulistas. É aqui que a
montanha-russa fica tenebrosa. Um país desigual e mais velho, no amanhã,
precisa, para ontem, que seus governantes desenvolvam políticas
públicas sobretudo nas áreas da saúde, assistência e previdência social.
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