Osteoporose
Análise de 195 estudos realizados em 44 países mostra que 37,3% deles detectaram níveis da vitamina abaixo do necessário
A principal fonte de vitamina D é a luz do Sol. Mesmo
assim, grande parte da população possui baixos níveis dessa vitamina no
snague, o que pode acarretar no desenvolvimento de osteoporose e outros
problemas ósseos
(Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: A systematic review of vitamin D status in populations worldwide
Onde foi divulgada: periódico British Journal of Nutrition
Quem fez: Jennifer Hilger, entre outros
Instituição: Universidade de Heidelberg, na Alemanha
Dados de amostragem: Revisão de 195 estudos conduzidos em 44 países com mais de 168.000 pessoas
Resultado: 37,3% dos estudos detectaram níveis médios de 25(OH)D abaixo do 50 nmol /L, mostrando que a população analisada possuía deficiências em vitamina D
A principal fonte de vitamina D é o Sol, mas ela também pode ser
encontrada em alimentos como leite e ovos. Baixos níveis da substância
podem ter um impacto sério na saúde da população, principalmente no
desenvolvimento dos ossos e músculos. Em crianças, a deficiência de
vitamina D é uma das causas do raquitismo, enquanto que em idosos ela
está associada com a osteoporose e a um risco elevado de fraturas.
Evidências cada vez maiores apontam também para o aumento do risco de
câncer e doenças cardiovasculares.Título original: A systematic review of vitamin D status in populations worldwide
Onde foi divulgada: periódico British Journal of Nutrition
Quem fez: Jennifer Hilger, entre outros
Instituição: Universidade de Heidelberg, na Alemanha
Dados de amostragem: Revisão de 195 estudos conduzidos em 44 países com mais de 168.000 pessoas
Resultado: 37,3% dos estudos detectaram níveis médios de 25(OH)D abaixo do 50 nmol /L, mostrando que a população analisada possuía deficiências em vitamina D
Por isso, os pesquisadores alemães analisaram uma série de estudos publicados ao redor do mundo sobre o assunto. Cada um deles avaliava o nível de 25(OH)D — um produto do metabolismo da vitamina D — no sangue da população local. As autoridades de saúde consideram que pessoas com um nível abaixo dos 50 nanomoles por litro (nmol/L, a medida mais comum para medir a concentração da substância no sangue) tem algum tipo de deficiência no consumo da vitamina D. "Embora tenhamos encontrado um alto grau de variabilidade entre os diversos relatórios sobre o consumo de vitamina D, 37,3% deles relataram níveis insuficientes de 25(OH)D na população", diz Kristina Hoffmann, pesquisadora da Universidade de Heidelberg, na Alemanha.
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VITAMINA DArmazenada no fígado, promove a absorção de cálcio e fósforo do intestino. A evidência mais forte sobre seus benefícios é a proteção contra fraturas ósseas, mas pesquisas também já relataram uma associação entre a vitamina e uma menor prevalência de doenças cardiovasculares e câncer. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A principal fonte da substância é o sol, mas também é possível obtê-la em alimentos ricos na substância, como bacalhau, salmão, leite e gema de ovo.
A Fundação Internacional de Osteoporose, que reúne pesquisadores e médicos da área, afirma que o estudo deve servir como um incentivo para maiores investigações acerca do tema, bem como para medidas de saúde pública que melhorem os níveis da vitamina nos grupos de maior risco. "Dado o aumento global no número de idosos e o aumento de quase quatro vezes nas fraturas de quadril desde 1990, as autoridades de saúde pública devem analisar o impacto que esse nível inadequado de vitamina D tem sobre os riscos de fratura e na saúde em geral de sua população idosa, bem como das crianças e adolescentes”, diz Judy Stenmark, diretora da fundação.
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