Ministro afirmou que tentará garantir “excelente padrão de segurança”.
Ele negou que pleiteie uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira (30) que o governo não aceitará abusos “de quem quer que seja” nas manifestações durante a Copa do Mundo. Ele disse ainda que tentará “ao máximo” garantir um “excelente padrão de segurança” para o mundial de futebol.
Cardozo comentou sobre "abusos" durantes os atos quando falava, em entrevista coletiva, sobre a cartilha que deverá ser lançada pelo ministério com o objetivo de padronizar a ação policial em protestos.
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“Não podemos aceitar abusos de quem quer que seja, abuso de
manifestantes que queriam se aproveitar para cometer atos ilícitos,
abusos de autoridades que porventura queiram incorrer na pratica de
excesso de poder.”, afirmou o ministro.Membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, o ex-jogador Ronaldo (apoiador do candidato à presidncia da republica Aécio Neves) disse nesta quinta-feira (29), em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", que a polícia deveria “baixar o cacete” em “vândalos”. “Sobre os vândalos, acho que tem que baixar o cacete neles, tirá-los da rua, prendê-los”, afirmou ao jornal.
Nesta sexta, Cardozo defendeu os preparativos do governo em relação à segurança pública, que, segundo ele, “terá outro patamar” a partir do mundial de futebol, entre 12 de junho e 13 de julho. “Garanto que esse esforço concentrado de todos os órgãos, Ministério da Justiça, da Defesa e forças policiais, para que tudo dê certo deixou grande um resultado”, afirmou.
O ministro disse ainda que o plano de segurança elaborado para a Copa do Mundo está “intocado”, mas admitiu que o governo federal poderá enviar reforço de tropas da Força Nacional aos estados. O envio, porém, ficará a critério de cada governador, que tem autonomia, segundo Cardozo, para “avaliar seus efetivos”.
“Vamos tentar ao máximo, no limite das nossas possibilidades, garantir excelente padrão de segurança para nossa Copa”, declarou.
STF
O ministro da Justiça disse ainda que não pleiteia uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá à presidente Dilma Rousseff escolher o sucessor do atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que anunciou nesta quinta-feira (29) sua aposentadoria.
Questionado durante entrevista coletiva se assumirá a cadeira de Barbosa, o ministro da justiça disse que tem um “compromisso” com a presidente Dilma Rousseff junto ao Ministério da Justiça.
“Eu não pleiteio isso, não é minha intenção. Tenho compromisso com a presidente de ficar aqui [Ministério da Justiça] enquanto ela achar que eu devo ficar. Eu vou continuar aqui e cumprir o meu papel é a minha função, enquanto ela quiser que eu continue”
O ministro disse ainda que foi surpreendido pela decisão de Barbosa de deixar o STF. “Mas foi decisão pessoal dele e tem que ser respeitada”, declarou.
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