Brasília - A oito dias do pontapé
inicial da Copa do Mundo, na Arena Corinthians, em São Paulo, a
presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, fez questão de dividir com a Fifa a
responsabilidade nos atrasos e com o custos elevados dos estádio e
obras realizados no país para o Mundial.
Em um encontro com jornalista, na
última terça-feira, em Brasília, Dilma recordou que em 2007, quando o
Brasil ganhou a eleição para ser sede da Copa-2014, foi a Fifa quem
garantiu que os estádios teriam financiamentos privados. Mas depois, o
poder executivo brasileiro constatou que tais verbas não dariam 'nem
para metade', nas palavras da Chefe de Estado.
O Governo teve que cobrir a falta de
investimentos privados com verbas públicas. Mas a presidenta fez questão
de deixar claro que grande parte deste dinheiro foi usado, também, nas
áreas de modernização dos aeroportos e nas obras que envolviam projetos
de mobilidade urbana.
Com quatro estádio, dos 12, ainda por terminar,
Dilma aproveitou para afirmar que algumas destas obras não estarão
prontas até o início da Copa do Mundo.
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