ATO CONTRA O IMPEACHMENT
Junto com Wagner Moura, Leonardo Boff, Fernando Morais e Eric Nepomuceno, compositor convoca protesto contra o que considera 'golpe de Estado'
Os cinco assinam o texto e convocam a população a participar da manifestação que ocorrerá no mesmo horário que está prevista a votação do processo de impeachment. Para eles, o processo é um “golpe de Estado” encabeçado pelos “ressentidos da derrota” e pelos “aventureiros do desastre”. “O que vivemos hoje no Brasil é uma clara ameaça ao que foi conquistado a duras penas: a democracia”, diz o texto.
Embora assumam que tenham posições políticas e ideológicas distintas, afirmam que todos estão unidos em defesa da democracia. “Nos une, acima de tudo, a defesa do bem maior: a democracia. O respeito à vontade da maioria. O respeito à diversidade de opiniões.”
Ainda que reconheçam que o impeachment é um recurso previsto na Constituição brasileira, os cinco criticam a maneira como o processo tem sido guiado, afirmando ser um “uso indevido e irresponsável” da Constituição para retirar Dilma da presidência. “Quando não há base alguma para a sua aplicação, o que existe é um golpe de Estado”, afirmam.
Por fim, os cinco destacam a luta pela reconquista da democracia após tempos de governo militar, a garantia dos direitos constitucionais e o avanço deles. “Estamos reunidos para defender o presente. Para espantar o passado. Para merecer o futuro. Para construir esse futuro. Para merecer o tempo que nos foi dado para viver”.
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