Piso regional de 170 categorias sobe até 10,37%
Salário de domésticas passa para R$ 1.052,34, com direito a R$ 296,61 retroativos a 1º de janeiro
Rio
- A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou ontem o reajuste de
até 10,37% para o piso regional de mais de 170 categorias em todo o
estado, atingindo cerca de 2,2 milhões de trabalhadores. O aumento é
retroativo a 1º de janeiro, obrigando os empregadores a pagar de uma só
vez a diferença dos salários a partir daquela data até o mês de março.
A medida eleva, por exemplo, o piso das empregadas domésticas de R$ 953,47 para R$ 1.052,34. O texto será enviado ao governador em exercício Francisco Dornelles, que terá 15 dias para sancionar ou vetar o texto. Os novos valores passam a vigorar na data de publicação da lei.
Com isso, as domésticas terão de receber mais R$ 296,61, valor referente ao retroativo dos meses de janeiro, fevereiro e março. Os porteiros — cujo piso subiu de R$ 1.058,89 para R$ 1.168,70 — receberão R$ 329,43 de atrasados. E os garçons terão R$ 202,26 a mais de diferença na próxima folha de pagamento. O piso da categoria mudou de R$1.023,70 para R$ 1.091,12.
Ponto que causou polêmica, a redução de faixas salariais prejudicou 15 categorias, que tiveram achatamento do piso. Trabalhadores que eram da antiga faixa três e agora integram a faixa dois terão aumento de 6,59%.
ALTERAÇÕES NO PROJETO
O texto final teve algumas alterações. A faixa 5, que contempla professores com carga horária de 40 horas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, teve o valor modificado em relação ao projeto inicial enviado pelo Executivo — de R$1.956,05 — para R$2.123,60, piso nacional da categoria. O pagamento mínimo anterior desses profissionais no Rio era de R$1.772,27 . Com isso, eles receberão R$ 1.089,99 retroativos de janeiro. Houve a inclusão das categorias de músicos, guias de turismo, doulas (parteiras) e técnicos de reabilitação de dependentes químicos na faixa 3. Motoristas de ambulância foram para a faixa 5.
Clique aqui e confira como ficaram as faixas salariais
33 categorias vão entrar em greve no RJ
A medida eleva, por exemplo, o piso das empregadas domésticas de R$ 953,47 para R$ 1.052,34. O texto será enviado ao governador em exercício Francisco Dornelles, que terá 15 dias para sancionar ou vetar o texto. Os novos valores passam a vigorar na data de publicação da lei.
O projeto de lei foi enviado pelo Executivo,
reduzindo das atuais oito faixas salariais para seis. O texto também
desvincula o piso regional da remuneração de servidores estaduais,
aposentados e pensionistas, diferente do que ocorreu no ano passado,
quando 20 mil servidores tiveram o benefício corrigido. A medida levou o
deputado Paulo Ramos (Psol) a apresentar emenda criando a vinculação.
No entanto, a proposta não foi acolhida. “A base do governo, que é
majoritária, não aceitou a vinculação. O governo passa por dificuldades
financeiras para pagar salários de servidores e não quer ter de pagar a
mais”, declarou Ramos.
O parlamentar, no entanto, considerou a
aprovação do projeto uma “conquista” e destacou a obrigatoriedade do
pagamento retroativo como um dos pontos positivos do projeto.
“Conseguimos preservar a data de 1º de janeiro. E a diferença terá que
ser paga integralmente em maio”, completa. Com isso, as domésticas terão de receber mais R$ 296,61, valor referente ao retroativo dos meses de janeiro, fevereiro e março. Os porteiros — cujo piso subiu de R$ 1.058,89 para R$ 1.168,70 — receberão R$ 329,43 de atrasados. E os garçons terão R$ 202,26 a mais de diferença na próxima folha de pagamento. O piso da categoria mudou de R$1.023,70 para R$ 1.091,12.
Ponto que causou polêmica, a redução de faixas salariais prejudicou 15 categorias, que tiveram achatamento do piso. Trabalhadores que eram da antiga faixa três e agora integram a faixa dois terão aumento de 6,59%.
ALTERAÇÕES NO PROJETO
O texto final teve algumas alterações. A faixa 5, que contempla professores com carga horária de 40 horas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, teve o valor modificado em relação ao projeto inicial enviado pelo Executivo — de R$1.956,05 — para R$2.123,60, piso nacional da categoria. O pagamento mínimo anterior desses profissionais no Rio era de R$1.772,27 . Com isso, eles receberão R$ 1.089,99 retroativos de janeiro. Houve a inclusão das categorias de músicos, guias de turismo, doulas (parteiras) e técnicos de reabilitação de dependentes químicos na faixa 3. Motoristas de ambulância foram para a faixa 5.
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